O local até parece ser simpático e algo profissional. Mas assim que se entra, começam as surpresas.
O proprietário atrás do balcão a ler o jornal e apenas um elemento staff a servir uma sala que para quem é mais ajudante que profissional, se torna imensa.
De andar rápido e pouco cortez no atendimento, faz o que pode e o primeiro e único interesse é vender.
O que diz ao cliente não é real e se criticado, mente de forma assertiva, até perante as provas.
Comigo que pedi bacalhau à lagareiro, pedi rabo ou posta do meio e disse que mão serviam nem rabos nem cabeças, pois essas partes eram para caldeirada de bacalhau.
Estranhamente, calhou—me uma cabeça e após comer, num tom de apenas o chamar a atenção sobre essa realidade e a ver as espinhas que indicavam que eram da cabeça, desmentiu afirmando e virando as costas.
Achei descortez mas nada mais disse, mas para meu espanto, voltou e em vez de continuar o seu trabalho, começou de novo a conversa sobre a cabeça do bacalhau, como se eu fosse um ignorante.
Chamado o proprietário, pediu desculpa indicando que é o que se arranja para trabalhar.
Achei aquilo tão mau, mas mesmo tão mau, que paguei e sai.
Pode ser bom se visto num prisma local, mas para outros não habituais, não recomendo, quer pelo serviço, quer pela trivial comida que acaba por não ser...
Read morePara fugir ao caos de Lisboa, decidimos ir jantar a vila franca de xira antes de irmos para Coimbra, para deixarmos o Figo com a minha avó – a Bari estava com o cio. Problema: não haver muitas esplanadas, logo é um pouco impossível conseguirmos jantar com o Figo; após algumas entradas e saídas rápidas com a pequena questão de se era permitido entrarem cães, finalmente entramos neste sítio bestial (em todos os sentidos possíveis): quer seja a dinâmica dos trabalhadores, quer seja o poster de touradas colado na parede, quer seja as pequenas piadas que se ouvem restaurante – um senhor/rapaz chega-nos e pergunta se o Figo é fêmea, nós dizemos que não, e ele “ ah pois, a fêmea está aqui” apontando para o empregado – não foi bullying (acho eu, também não questionei os sentimentos do senhor afetado). A hospitalidade não morreu em Portugal – mas também o que seria, somos um país de turismo. A questão aqui é que estamos a gentrificar imenso tudo, em Lisboa talvez houvesse opções para jantar com cães em restaurantes trendys só pelas (quem diria) trends. Mas nenhum desses restaurantes nos pode proporcionar este ambiente: obrigada tasca portuguesa de vila franca de xira. Comida rápida, boa, expectável e cumpridora de...
Read moreObrigatoriamente tenho de dar uma estrela para poder fazer um comentario. Neste tempo de virose tentamos dar lugar a restaurantes da terra... Ao nosso portugues... Mas de vez enquando sai nos o tiro pela colatra... Restaurante agradavel com pessoa a servir de muito pouco profissionalismo... Ao balcao aviso que é jantar a dois vira costas e atende novos clientes que entram e eu que fique a espera. Dei o benefício da duvida. Mandou nos sentar. Coloca o papelinho de toalha e pergunta o que vamos tomar. Mas pergunta so e vai embora deixando nos a falar sozinhos. Entretanto somos servidos... Polvo a lagareiro. Optimo para quem gosta de pastilha elastica 🙄 no fim se nao temos em atencao ao talao de pagamento ainda pagamos um pao extra... Enfim. So saberemos se é bom quando exprimentamos... Mas tem coisas boas. O pao ate que era bom e a sagres era...
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