Solar Lopo Gonçalves foi construído provavelmente entre os anos de 1845 e 1855, numa Chácara com fundos à Rua da Margem, atual Rua João Alfredo. Esta Chácara localizava-se na Várzea, planície alagadiça que se estendia da atual Praça Argentina até a Avenida Venâncio Aires no bairro Cidade Baixa. Situava-se em frente à Rua da Olaria – atual Rua General Lima e Silva – medindo cerca de 90,00m de frente (410 palmos) e 91,00m de fundo, com 560,00m (1.512 palmos) de extensão até o potreiro (proximidades da Rua José do Patrocínio). O terreno estendia-se do potreiro até os fundos da Chácara (Rua da Margem), medindo 91,02m (416 palmos) por 227,00m (1.032 palmos). O Solar foi construído para servir de residência para a família de Lopo Gonçalves Bastos. Lopo Gonçalves Bastos nasceu na freguesia de São Miguel de Gêmeos de Bastos, arcebispado de Braga, em Portugal, em 1800. Após seu casamento, realizado em 23 de julho de 1828, manteve com seu sogro uma sociedade em algumas embarcações de cargas, numa loja de fazendas estabelecida na Rua da Praia e num armazém de molhados na Praça da Alfândega. Desempenhou atividade política na cidade, exercendo a vereança em dois mandatos eletivos, de 1833 a 1836 e de 1845 a 1849. Foi ainda suplente de vereador para o quadriênio 1849 a1852, solicitando dispensa em 1851. Lopo Gonçalves participou também de várias atividades beneméritas e filantrópicas, contribuindo para diversas instituições. Faleceu em 7 de novembro de 1872. Lopo Gonçalves mantinha muitos escravos, mesmo antes da construção do Solar. Eles ocupavam a parte térrea da casa, tida como senzala. No final do século passado, com a nova configuração do bairro Cidade Baixa e o progressivo desaparecimento das propriedades semi-rurais, a Chácara de Lopo Gonçalves também reduziu seu tamanho, mas mantendo ainda...
Read moreO Museu de Porto Alegre Joaquim José Felizardo foi criado, em 1979, com a finalidade de reunir material histórico e cultural da cidade, fica localizado em um antigo solar colonial na rua João Alfredo 582, no bairro Cidade Baixa em Porto Alegre, preserva um enorme acervo composto por mais de 1.300 objetos dos séculos XIX e XX, que inclui acessórios, objetos de decoração, instrumentos musicais, mobiliário e indumentária e cerca de 200.000 itens relacionados a diferentes grupos que ocuparam a região desde o período pré-colonial, como coleções de objetos em cerâmica, lítico, ósseos e outros, provenientes de áreas de ocupação indígena anteriores à chegada dos colonizadores, além de coleções oriundas de sítios ocupados entre os séculos XVIII e XX, com peças produzidas em louça, vidro, metal, couro, pedra, ossos, cerâmica, restos ósseos humanos e alimentares, ainda abriga cerca de 9.000 imagens de Porto Alegre dos séculos XIX e XX, com os mais diferentes aspectos da cidade ao longo do tempo e uma coleção de mais de 400 cartões postais das primeiras décadas do século XX. Além das exposições de longa e curta duração, o Museu oferece cursos, palestras, oficinas e recebe outras atividades culturais. O local precisa de um pouco mais de cuidado e pela importância histórica deveria ser melhor preservado, também considerei o atendimento um tanto desinteressado...
Read moreNa cidade Baixa de Porto Alegre, lugar de muitas histórias que fizeram e formaram nossa cidade é possível conhecer um pouco dessa história em um belo recanto cercado de verde e visitar o prédio que nasceu como uma casa de chácara. de verde, que é o Museu de Porto alegre Joaquim felizardo. Local que em alguns finais de semana promove pinique em seus jardins, onde é possível encontrar árvores frutíferas, bancos para um descanso como também obra de Vasco Prado. No interior do museu é possível observar o acervo tridimensional, acervo arqueológico, acervo fotográfico, conhecer uma maquete da casa que abriga o museu. Se o visitante quiser a visita pode ser guiada. Importante: Museu com acessibilidade. Acesso:...
Read more