Museu Cafua das Mercês (Praça da Liberdade): Localizado ao lado Convento Dona Mercês, antigo bairro das grandes casas, comerciais do Maranhão, no início do século XIX, a Cafua das Mercês também conhecida como Museu do Negro é um espaço cultural destinado a preservação da memória da forte presença da cultura afro no Maranhão. Neste espaço museológico encontram-se instrumentos do período da escravidão, e uma valiosa coleção de arte africana proveniente de diversas regiões e etnia da África, a exemplo de grupos culturais como Bambara, Dogon, Senufo.
Cafua das Mercês era um antigo depósito de escravos, construído no século XVIII para receber os africanos, que desembarcavam no Portinho vindos da África, para ali serem comercializados. O aspecto sombrio do prédio, em estilo colonial, de fachada uniforme, contendo apenas uma porta principal ladeada e encimada por seteiras centradas em nicho emoldurados por argamassas, constituindo as únicas aberturas de luz e ventilação do prédio. O prédio é pequeno com apenas dois pavimentos, com um compartimento cada, embora se saiba que o mesmo já ocupou área bem maior e que no seu interior havia outros compartimentos. Revestido de cantaria e cercado por um alto muro de pedras neste pátio existe uma réplica de pelourinho, outrora existente no Largo do Carmo.
No térreo eram armazenados os escravos adultos. Na parte superior do edifício ficavam os idosos, mulheres e crianças. Na parte externa, possui duas pedras que eram parte do mecanismo do moinho, e posteriormente utilizado para prender alguns escravos, ainda é possível visualizar a corrente da época de 1775. E também uma grande de meia tonelada toneladas era usada como tampa para um buraco (uma cova coletiva), eram utilizados para os escravos que morriam no casarão, e também pessoas vivas. É exatamente dessa cova que surge o nome do local (Cafua) é um dialeto Manto (negro), que significava cova, caverna ou local escuro. E (Mercês), pelo convento em frente, e também significa...
Read moreFomos muito bem recebidos e guiados pelo Cristopher. O Museu funciona num pequeno sobrado construído em meados do século XVIII, que abrigou um mercado de escravos negros no período colonial. O acervo é composto por objetos de cultos religiosos como estatuetas, cabaças, cachimbos, tambores e fotografias de mães e filhos de santos da Casa de Nagô e Mina. Há também instrumentos de tortura utilizados no período escravocrata. Não...
Read moreNão consegui ter experiência com o museu porque não o encontrei aberto. Fui terça feira a tarde, depois quinta e depois sexta, conforme fui orientado. E entre 9 de novembro e 13 de novembro de 2021 só encontrei o museu fechado. Fui todos os dias a tarde. Então resta pensar que um museu tão importante está pessimamente...
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