EXPOPANAIR a inauguração da exposição NAS ASAS DA PANAIR, Quinta-feira, Dia 11/07/2019, às 11:30. A Coleção representativa da história da empresa aérea PANAIR DO BRASIL. O Mundo era pequeno nas ASAS da PANAIR companhia aérea que teve seu auge nos anos 50. A PANAIR tem uma história que se confunde com uma época particularmente exuberante do país: a Era JK. Era o Brasil que dava certo: a Bossa Nova, o Cinema Novo e a Seleção de Futebol Campeã da Copa do Mundo de 1958, na Suécia. Os Cinejornais da época, o Canal 100, nas telas dos cinemas, antes de começar a exibição do filme em cartaz, sempre mostravam os modernos aviões Lockheed Constellation L-049 "Connie" batizado de Bandeirante da PANAIR chegando, no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. O desembarque dos passageiros do voo PB da PANAIR, descendo a escada, artistas, políticos, jogadores de futebol, celebridades estrangeiras que ao chegar ou viajar no Brasil posavam ao lado dos aviões da PANAIR DO BRASIL. Era motivo de Orgulho Nacional Verde-Amarelo ver os aviões da PANAIR, a fuselagem, a faixa verde e amarela e a mítica e a emblemática logomarca ASA DA PANAIR, voando nos céus do Brasil e da Europa. Ao completar seus 50 anos a Família PANAIR tomou a iniciativa de constituir uma coleção representativa da história da PANAIR e daqueles funcionários que nela trabalharam. Por motivos políticos contra seus acionistas controladores Mário Wallace Simonsen e Celso da Rocha Miranda a PANAIR foi fechada. Na ocasião a PANAIR contava com uma frota de 24 aviões voando para 16 países com Agências de Viagem em Lisboa, Paris, Roma, Londres e outras cidades europeias. As Agências da PANAIR no exterior eram verdadeiras Embaixadas Brasileiras onde clientes se reuniam para ler o jornal, revistas O Cruzeiro e Manchete, vindos nos aviões da PANAIR, tomar café, conversar e rever os amigos. No Dia 10 de Fevereiro de 1965, o então Ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Eduardo Gomes, cometeu o imperdoável crime de Lesa Pátria tramado junto de Ruben Berta Presidente da VARIG, nos porões do antigo Ministério da Aeronáutica, na Av. Churchill, Castelo, no Centro do Rio. O Brigadeiro Eduardo Gomes num "canetaço", assinou suspendendo, inexplicavelmente, a concessão das linhas e a proibição das operações de voo da Pioneira do Atlântico Sul, a PANAIR DO BRASIL. As rotas nacionais, os passageiros, os aviões Caravelle 6-R (1962-1965), PP-PDV, PP-PDX e PP-PDZ foram transferidos e arrendados para a CRUZEIRO DO SUL, que depois foi absorvida pela VARIG. As rotas internacionais da PANAIR, os aviões DC-8 33, PP-PDS, PP-PEA e os passageiros para a Europa foram transferido para a VARIG. O fechamento da PANAIR deixou cinco mil funcionários desempregados. Em 1966 um número significativo 400 deles se uniu para a chamada Família PANAIR, membros de antigos funcionários, comandantes, aeromoças, diretores, herdeiros, descendentes e simpatizantes da PANAIR DO BRASIL e, entusiastas da Aviação Comercial Brasileira que existe até hoje e se reúne desde 1966 num almoço anual, no Clube de Aeronáutica, no Dia 22 de Outubro, data do Aniversário da PANAIR. A coleção reúne doações de antigos funcionários, de suas famílias e de membros da diretoria da empresa aérea PANAIR. Dentre os mais de mil itens que compõem a coleção encontram-se uniformes, do serviço de bordo com louça pratos de porcelana Rosenthal, talheres de prata, copos e taças de cristal com o logotipo Asa da PANAIR, material de escritório, diplomas de viagem, folhetos diversos e fotografia sobre a PANAIR DO BRASIL e seus funcionários, desde sua fundação em 22 de Outubro de 1930 até hoje. Os objetos guardados como lembrança e agora doados mostram a importância da PANAIR para todos cujas vidas estiveram ligados à empresa aérea PANAIR ao longo de sua história. A Coleção. Sua construção, que vem sendo embasada por detalhada pesquisa histórica, será doada ao Museu Histórico Nacional no Rio de Janeiro, em cerimônia a ser realizada, em Julho de 2019, com o compromisso de sua apresentação através de uma exposição que acontecerá de 11/07/2019...
Read morePerfeito. Fiquei extasiada, o lugar é um sonho na história; é uma oportunidade única de reviver a História do Brasil e um pedaço da história do mundo. Somado ao ambiente suntuoso como os palácios da época da Família imperial, mostra-se um ambiente descontraído com um corpo de funcionários encantadores. O carioca realmente conhece seu pedaçinho da história e é de uma simpatia contagiante. Sempre solícitos e bem humorados nos orientam muito bem em nossa visita; não pensei que gostaria tanto, queria poder ficar mais e devo retornar numa outra visita. O museu dota-se de um corpo de funcionários muito competente, cadeiras de rodas para pessoas com necessidades especiais e carrinhos de bebê para atender a seus visitantes. Possui também um guarda volumes para que seus visitantes tenham conforto em deixar seus pertences seguros, enquanto desfrutam da atmosfera mágica revivendo a História da colonização portuguesa e europeia.
Contam, ainda, com uma galeria de arte onde, estará expondo no período de 25/04 a 16/06/19 - desde 3as às 6as feiras das 10 às 17.30hs e sábados, domingos e feriados, das 13 as 17hs, uma coletânea, muito convidativa e encantadora, de Artistas, Jornalistas e colaboradores do Rio de Janeiro com obras e relatos mágicos, chamada "Rios do Rio - as águas doces cariocas, ontem e hoje" apresentando vídeos, fotografias, uma cabine de som das águas, muito relaxante e restauradora. O som dos rios nos convida a sonhar e até descansar o espírito num momento de reflexão com a natureza.
Nos encontramos com profissionais muito competentes e que nos deleitaram com seu trabalho... Tendo como Curadora a tão competente Fernanda Pequeno, e Editora e Designer Flávia Portela, gentil e muito simpática; a maravilhosa Jornalista Tania Malheiros - escritora, compositora e Cantora que ao saber de meu nome (quando me apresentei) me recebeu cantarolando a bela canção de Chico Buarque de Holanda "A Rita"... Num momento único acabei dando uma entrevista pra TV ALERJ (Assembleia legislativa do estado do Rio de Janeiro), pois coicidentemente sendo, eu, funcionária da ALES (Assembleia legislativa do estado do ES) nos encontramos num papo muito descontraído e eles perceberam todo meu encantamento daquele momento de contemplação quase que meditativa.
Muito Obrigada ao Museu Histórico Nacional e a todo seu corpo de funcionários competentes; e esses, acima citados, cariocas donos de uma simpatia reconfortante e muita competência. Deixo meu abraço apertado e o desejo em voltar a essa...
Read moreMuseu Histórico Nacional
O Museu Histórico Nacional localiza-se na Praça Marechal Âncora, no centro histórico da cidade do Rio de Janeiro (RJ), no Brasil.
Possui um vasto acervo constituído por mais de 287 mil peças sob a guarda do Ministério da Cultura, tais como documentos, imagens, moedas, selos, móveis, armas, esculturas, pratarias etc., utilizados no estudo, preservação e divulgação da História do Brasil.
História
O local onde se encontra era primitivamente uma ponta de terra que avançava sobre as águas da baía de Guanabara, entre as praias de Piaçaba e de Santa Luzia. Nessa ponta, os portugueses ergueram, em 1603, o Forte de São Tiago da Misericórdia, ao qual se acrescentou a Prisão do Calabouço (1693) - destinada a escravos faltosos -, a Casa do Trem (1762) - depósito do "trem de artilharia" (armas e munições) -, o Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro (1764) e o Quartel (1835).
Por sua localização estratégica para a defesa da cidade, então capital, a ponta e as instalações nela mantidas foram área militar até 1908, quando o Arsenal de Guerra foi transferido para a ponta do Caju.
Na década de 1920, a ponta do Calabouço foi aterrada e reurbanizada para acolher a "Exposição Internacional comemorativa do Centenário da Independência do Brasil". Para integrar o evento, as edificações do antigo Arsenal de Guerra foram ampliadas e embelezadas, com decoração característica da arquitetura neocolonial.
Em 12 de outubro de 1922 foram abertas ao público, compreendendo o "Palácio das Grandes Indústrias", um dos pavilhões mais visitados da exposição, e duas galerias do Museu Histórico Nacional, criado em agosto daquele ano pelo então presidente da República, Epitácio Pessoa (1919-1922), visando dotar o país de um museu voltado para a História do Brasil.
Atualmente o Museu ocupa todo o conjunto arquitetônico da antiga ponta do Calabouço, constituindo-se no mais importante museu histórico do país e em expressivo centro gerador de conhecimento. Abrigou o primeiro curso de Museologia do país, mantendo-se até aos nossos dias como referência para a constituição de importantes museus...
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