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Casa Modernista — Attraction in Região Imediata de São Paulo

Name
Casa Modernista
Description
Nearby attractions
Museu Lasar Segall
Rua Berta, 111 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04120-040, Brazil
ParCão Kisao Tokita
R. Dr. Sabóia de Medeiros, 3 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04120-110, Brazil
Teatro Metrô Santa Cruz
Piso Cultura, R. Domingos de Morais, 2564 - Shopping Metrô - Santa Cruz, São Paulo - SP, 04036-100, Brazil
Espaço Pet Manchinha
Jardim Vila Mariana, São Paulo - State of São Paulo, 04116-000, Brazil
Nearby restaurants
Restaurante Klabin Gastronomia
R. Afonso Celso, 437 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04119-001, Brazil
Vilarejo Klabin
R. Maurício Francisco Klabin, 473 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04120-020, Brazil
Restaurante Peniche
R. Afonso Celso, 657 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04119-060, Brazil
Puleiro Galeteria & Pizzaria
R. Domingos de Morais, 2147 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04035-001, Brazil
Habib's - Domingos de Morais
R. Domingos de Morais, 2400 - Vila Clementino, São Paulo - SP, 04036-000, Brazil
Pizza Prime - Vila Mariana SP
R. Santa Cruz, 602 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04122-000, Brazil
Temakeria Makis Place
R. Sousa Ramos, 270 - Loja 02 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04120-080, Brazil
Restaurante Graça Mineira
Rua Machado Bitencourt, 51 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04044-000, Brazil
Buona Sera Pizzeria Napoletana
R. Afonso Celso, 244 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04119-001, Brazil
Achapa Hamburgers
R: Domingos de Morais, nº 2564, L2 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04036-100, Brazil
Nearby hotels
Hotel Residencial Pantanal Chácara Klabin
R. Afonso Celso, 411 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04119-001, Brazil
Hotel Residencial Pantanal Vila Mariana
R. Afonso Celso, 402 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04119-001, Brazil
Hotel Residencial Pantanal Santa Cruz
R. Domingos de Morais, 2242 - Vila Clementino, São Paulo - SP, 04035-000, Brazil
Hostel Flor de Maria
Rua Coronel Luís Alves, 94 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04119-030, Brazil
Aconchego Azul
Rua Coronel Luís Alves, 74 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04119-030, Brazil
Casa Amarela 170
R. Afonso Celso, 170 - Telefone: 988684603 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04119-062, Brazil
SETTA'S HOSTEL
R. José Alves Passos, 190 - Bosque da Saúde, São Paulo - SP, 04127-090, Brazil
Hotel Zeus 2
R. Domingos de Morais, 2740 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04036-100, Brazil
HOTEL NOVO SANTA CRUZ
R. Santa Cruz, 958 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04122-000, Brazil
Hostel Home of Friends
R. José Alves Passos, 190 - Bosque da Saúde, São Paulo - SP, 04127-090, Brazil
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Casa Modernista
BrazilSão PauloRegião Imediata de São PauloCasa Modernista

Basic Info

Casa Modernista

R. Santa Cruz, 325 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04121-000, Brazil
4.3(583)
Open 24 hours
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spot

Ratings & Description

Info

Cultural
Outdoor
Scenic
Off the beaten path
attractions: Museu Lasar Segall, ParCão Kisao Tokita, Teatro Metrô Santa Cruz, Espaço Pet Manchinha, restaurants: Restaurante Klabin Gastronomia, Vilarejo Klabin, Restaurante Peniche, Puleiro Galeteria & Pizzaria, Habib's - Domingos de Morais, Pizza Prime - Vila Mariana SP, Temakeria Makis Place, Restaurante Graça Mineira, Buona Sera Pizzeria Napoletana, Achapa Hamburgers
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Reviews

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Museu Lasar Segall

ParCão Kisao Tokita

Teatro Metrô Santa Cruz

Espaço Pet Manchinha

Museu Lasar Segall

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4.7

(873)

Open 24 hours
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ParCão Kisao Tokita

ParCão Kisao Tokita

4.5

(77)

Open 24 hours
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Teatro Metrô Santa Cruz

Teatro Metrô Santa Cruz

4.7

(62)

Closed
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Espaço Pet Manchinha

Espaço Pet Manchinha

4.8

(32)

Open 24 hours
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Things to do nearby

Titanic: Uma Viagem Imersiva
Titanic: Uma Viagem Imersiva
Tue, Dec 9 • 10:00 AM
Avenida Rebouças, 3970 - Pinheiros, São Paulo, 05402-600
View details
The Jazz Room: Tributo ao Soul
The Jazz Room: Tributo ao Soul
Sun, Dec 14 • 5:00 PM
Alameda Ribeirão Preto, 384 - Bela Vista, São Paulo, 01331-000
View details
Harry PotterTM: Um Grande Baile Tribruxo
Harry PotterTM: Um Grande Baile Tribruxo
Wed, Dec 10 • 3:30 PM
Avenida Paulista, 1230 - Bela Vista, São Paulo, 01310-100
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Nearby restaurants of Casa Modernista

Restaurante Klabin Gastronomia

Vilarejo Klabin

Restaurante Peniche

Puleiro Galeteria & Pizzaria

Habib's - Domingos de Morais

Pizza Prime - Vila Mariana SP

Temakeria Makis Place

Restaurante Graça Mineira

Buona Sera Pizzeria Napoletana

Achapa Hamburgers

Restaurante Klabin Gastronomia

Restaurante Klabin Gastronomia

4.5

(405)

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Vilarejo Klabin

Vilarejo Klabin

4.4

(331)

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Restaurante Peniche

Restaurante Peniche

4.1

(135)

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Puleiro Galeteria & Pizzaria

Puleiro Galeteria & Pizzaria

4.3

(1.2K)

$$

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Daniela Pereira da Silva FariasDaniela Pereira da Silva Farias
A Casa Modernista da Rua Santa Cruz, de autoria do arquiteto ucraniano Gregori Warchavchik (1896–1972), projetada em 1927 e construída em 1928, é considerada a primeira obra de arquitetura moderna implantada no Brasil. Na década de 1920, no campo cultural, a cidade de São Paulo testemunhava manifestações artísticas de ruptura e diálogo com a tradição, sendo a Semana de Arte Moderna de 1922 o evento mais emblemático do movimento. Tal efervescência cultural teve correspondência na área da arquitetura em 1925, quando foi publicado o primeiro manifesto voltado à proposição de uma nova postura moderna, “Acerca da Arquitetura Moderna”, de autoria de Warchavchik. O primeiro exemplar arquitetônico só se concretizou três anos mais tarde, com a construção da Casa Modernista da Rua Santa Cruz. Projetada para abrigar a residência do arquiteto, recém-casado com Mina Klabin (1896-1969), filha de um grande industrial da elite paulistana, a casa gerou forte impacto nos círculos intelectuais e na opinião pública em geral, com a publicação de artigos em jornais dos mais diversos espectros políticos, favoráveis ou contrários à nova orientação estética proposta. Além da edificação, mereceu destaque o jardim, projetado por Mina Klabin, devido ao uso pioneiro de espécies tropicais. Warchavchik relatou as inúmeras dificuldades técnicas que teve que enfrentar durante a construção de um edifício moderno no Brasil, como por exemplo a incipiente indústria da construção civil naqueles anos. Alguns historiadores apontam contradições presentes na obra, que não correspondiam a preceitos do modernismo europeu, não aceitando totalmente a justificativa dada pelo arquiteto quanto à industrialização. No entanto, nota-se que se trata de uma obra pioneira, de transição, que expressa muitas das contradições da época. Em 1935, a casa passou por uma reforma, quando o arquiteto procurou adequá-la para a família que crescia, ao mesmo tempo em que experimentava alterações na lógica da circulação e no arranjo dos ambientes. Nos anos seguintes, pequenas alterações ocorreram, conforme mudavam as necessidades da família, mas, de modo geral, o conjunto manteve-se com as mesmas feições até os dias de hoje. A família residiu ali até meados dos anos 1970, quando vendeu a propriedade. Em 1983, uma construtora apresentou um projeto para implantar na área um condomínio residencial, combatido imediatamente pela população local, que criou a “Associação Pró-Parque Modernista”, mobilizando-se pela defesa da casa e de sua área verde. Em 1984, o Condephaat tombou o conjunto, seguido pelo Iphan e, posteriormente, pelo Conpresp. Devido a diversos processos judiciários, o imóvel permaneceu abandonado, resultando daí um rápido processo de deterioração. Em 2000 foram realizadas obras para a sua recuperação. Em 2008, a Prefeitura do Município de São Paulo passou a ser permissionária do imóvel, sendo a responsável por seu uso e manutenção.
Dani CastilhoDani Castilho
São Paulo tem uma infinidade de rolês para quem aprecia arquitetura. É aqui, na Vila Mariana, que está o primeiro exemplar de uma construção modernista no Brasil. Este foi o pontapé inicial para romper com os modelos arquitetônicos vigentes e lá em 1928 ficou pronta esta casa que serviu de residência para seu próprio arquiteto, o russo Gregori Warchavchik e sua esposa, Mina Klabin. Na época em que a casa foi construída a estética das construções precisava passar por aprovação da Prefeitura e adivinhem o que ele fez? Apresentou uma coisa e fez outra! Disse que mudou o projeto no meio do caminho por falta de grana mas era mentira: a esposa era dona de uma fortuna. Ele só queria mesmo desafiar as regras, ousar e inserir o Modernismo na arquitetura da cidade. Arrastem para o lado e reparem no vídeo a diferença do projeto para o resultado final. Legal, né? A casa não está mais daquele jeitinho pois o arquiteto a reformou para acomodar sua família que foi crescendo. O passeio aqui é muito agradável pois há um imenso jardim com plantas tropicais. Fica aberto para quem quiser caminhar, sentar e ler um livro. Na parte de dentro você pode entrar em todos os aposentos a chegar na parte dos fundos, nas varandas. Neste momento acontece também uma exposição chamada "Sotaques Paulistanos da Bauhaus" que espalha pela casa fotografias de Leonardo Finotti que celebra o centenário da fundação da Bauhaus mostrando obras aqui da cidade de São Paulo que tiveram inspirações da famosa escola alemã de design.
Ícaro BritoÍcaro Brito
A visitação é gratuita e sem necessidade de agendamento prévio. Sobre a propriedade, é de dar dó. O imóvel que é um marco da Arquitetura Modernista está jogado ao léu com paredes em estado depredatório, área do jardim sem sinalizações, sacadas cercadas de lodo e área da piscina totalmente desmazelada. Além da falta de cuidado com a estrutura do imóvel, a experiência de visitação também não é boa. Não há funcionários para receber os visitantes, não há pessoas para prestar informações, a maioria dos cômodos da residência estão desocupados e a exposição presente em poucos cômodos é totalmente desinteressante. Assim, alô Museu da Cidade, IPHAN/ Ministério da Cultura, CONDEPHAAT e CONPRESP, bora fazer algo para melhorar essa situação, estamos falando de uma propriedade que é rica em aspectos históricos e culturais.
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A Casa Modernista da Rua Santa Cruz, de autoria do arquiteto ucraniano Gregori Warchavchik (1896–1972), projetada em 1927 e construída em 1928, é considerada a primeira obra de arquitetura moderna implantada no Brasil. Na década de 1920, no campo cultural, a cidade de São Paulo testemunhava manifestações artísticas de ruptura e diálogo com a tradição, sendo a Semana de Arte Moderna de 1922 o evento mais emblemático do movimento. Tal efervescência cultural teve correspondência na área da arquitetura em 1925, quando foi publicado o primeiro manifesto voltado à proposição de uma nova postura moderna, “Acerca da Arquitetura Moderna”, de autoria de Warchavchik. O primeiro exemplar arquitetônico só se concretizou três anos mais tarde, com a construção da Casa Modernista da Rua Santa Cruz. Projetada para abrigar a residência do arquiteto, recém-casado com Mina Klabin (1896-1969), filha de um grande industrial da elite paulistana, a casa gerou forte impacto nos círculos intelectuais e na opinião pública em geral, com a publicação de artigos em jornais dos mais diversos espectros políticos, favoráveis ou contrários à nova orientação estética proposta. Além da edificação, mereceu destaque o jardim, projetado por Mina Klabin, devido ao uso pioneiro de espécies tropicais. Warchavchik relatou as inúmeras dificuldades técnicas que teve que enfrentar durante a construção de um edifício moderno no Brasil, como por exemplo a incipiente indústria da construção civil naqueles anos. Alguns historiadores apontam contradições presentes na obra, que não correspondiam a preceitos do modernismo europeu, não aceitando totalmente a justificativa dada pelo arquiteto quanto à industrialização. No entanto, nota-se que se trata de uma obra pioneira, de transição, que expressa muitas das contradições da época. Em 1935, a casa passou por uma reforma, quando o arquiteto procurou adequá-la para a família que crescia, ao mesmo tempo em que experimentava alterações na lógica da circulação e no arranjo dos ambientes. Nos anos seguintes, pequenas alterações ocorreram, conforme mudavam as necessidades da família, mas, de modo geral, o conjunto manteve-se com as mesmas feições até os dias de hoje. A família residiu ali até meados dos anos 1970, quando vendeu a propriedade. Em 1983, uma construtora apresentou um projeto para implantar na área um condomínio residencial, combatido imediatamente pela população local, que criou a “Associação Pró-Parque Modernista”, mobilizando-se pela defesa da casa e de sua área verde. Em 1984, o Condephaat tombou o conjunto, seguido pelo Iphan e, posteriormente, pelo Conpresp. Devido a diversos processos judiciários, o imóvel permaneceu abandonado, resultando daí um rápido processo de deterioração. Em 2000 foram realizadas obras para a sua recuperação. Em 2008, a Prefeitura do Município de São Paulo passou a ser permissionária do imóvel, sendo a responsável por seu uso e manutenção.
Daniela Pereira da Silva Farias

Daniela Pereira da Silva Farias

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São Paulo tem uma infinidade de rolês para quem aprecia arquitetura. É aqui, na Vila Mariana, que está o primeiro exemplar de uma construção modernista no Brasil. Este foi o pontapé inicial para romper com os modelos arquitetônicos vigentes e lá em 1928 ficou pronta esta casa que serviu de residência para seu próprio arquiteto, o russo Gregori Warchavchik e sua esposa, Mina Klabin. Na época em que a casa foi construída a estética das construções precisava passar por aprovação da Prefeitura e adivinhem o que ele fez? Apresentou uma coisa e fez outra! Disse que mudou o projeto no meio do caminho por falta de grana mas era mentira: a esposa era dona de uma fortuna. Ele só queria mesmo desafiar as regras, ousar e inserir o Modernismo na arquitetura da cidade. Arrastem para o lado e reparem no vídeo a diferença do projeto para o resultado final. Legal, né? A casa não está mais daquele jeitinho pois o arquiteto a reformou para acomodar sua família que foi crescendo. O passeio aqui é muito agradável pois há um imenso jardim com plantas tropicais. Fica aberto para quem quiser caminhar, sentar e ler um livro. Na parte de dentro você pode entrar em todos os aposentos a chegar na parte dos fundos, nas varandas. Neste momento acontece também uma exposição chamada "Sotaques Paulistanos da Bauhaus" que espalha pela casa fotografias de Leonardo Finotti que celebra o centenário da fundação da Bauhaus mostrando obras aqui da cidade de São Paulo que tiveram inspirações da famosa escola alemã de design.
Dani Castilho

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A visitação é gratuita e sem necessidade de agendamento prévio. Sobre a propriedade, é de dar dó. O imóvel que é um marco da Arquitetura Modernista está jogado ao léu com paredes em estado depredatório, área do jardim sem sinalizações, sacadas cercadas de lodo e área da piscina totalmente desmazelada. Além da falta de cuidado com a estrutura do imóvel, a experiência de visitação também não é boa. Não há funcionários para receber os visitantes, não há pessoas para prestar informações, a maioria dos cômodos da residência estão desocupados e a exposição presente em poucos cômodos é totalmente desinteressante. Assim, alô Museu da Cidade, IPHAN/ Ministério da Cultura, CONDEPHAAT e CONPRESP, bora fazer algo para melhorar essa situação, estamos falando de uma propriedade que é rica em aspectos históricos e culturais.
Ícaro Brito

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Reviews of Casa Modernista

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A Casa Modernista da Rua Santa Cruz, de autoria do arquiteto ucraniano Gregori Warchavchik (1896–1972), projetada em 1927 e construída em 1928, é considerada a primeira obra de arquitetura moderna implantada no Brasil.

Na década de 1920, no campo cultural, a cidade de São Paulo testemunhava manifestações artísticas de ruptura e diálogo com a tradição, sendo a Semana de Arte Moderna de 1922 o evento mais emblemático do movimento. Tal efervescência cultural teve correspondência na área da arquitetura em 1925, quando foi publicado o primeiro manifesto voltado à proposição de uma nova postura moderna, “Acerca da Arquitetura Moderna”, de autoria de Warchavchik. O primeiro exemplar arquitetônico só se concretizou três anos mais tarde, com a construção da Casa Modernista da Rua Santa Cruz.

Projetada para abrigar a residência do arquiteto, recém-casado com Mina Klabin (1896-1969), filha de um grande industrial da elite paulistana, a casa gerou forte impacto nos círculos intelectuais e na opinião pública em geral, com a publicação de artigos em jornais dos mais diversos espectros políticos, favoráveis ou contrários à nova orientação estética proposta. Além da edificação, mereceu destaque o jardim, projetado por Mina Klabin, devido ao uso pioneiro de espécies tropicais. Warchavchik relatou as inúmeras dificuldades técnicas que teve que enfrentar durante a construção de um edifício moderno no Brasil, como por exemplo a incipiente indústria da construção civil naqueles anos. Alguns historiadores apontam contradições presentes na obra, que não correspondiam a preceitos do modernismo europeu, não aceitando totalmente a justificativa dada pelo arquiteto quanto à industrialização. No entanto, nota-se que se trata de uma obra pioneira, de transição, que expressa muitas das contradições da época.

Em 1935, a casa passou por uma reforma, quando o arquiteto procurou adequá-la para a família que crescia, ao mesmo tempo em que experimentava alterações na lógica da circulação e no arranjo dos ambientes.

Nos anos seguintes, pequenas alterações ocorreram, conforme mudavam as necessidades da família, mas, de modo geral, o conjunto manteve-se com as mesmas feições até os dias de hoje. A família residiu ali até meados dos anos 1970, quando vendeu a propriedade. Em 1983, uma construtora apresentou um projeto para implantar na área um condomínio residencial, combatido imediatamente pela população local, que criou a “Associação Pró-Parque Modernista”, mobilizando-se pela defesa da casa e de sua área verde.

Em 1984, o Condephaat tombou o conjunto, seguido pelo Iphan e, posteriormente, pelo Conpresp. Devido a diversos processos judiciários, o imóvel permaneceu abandonado, resultando daí um rápido processo de deterioração. Em 2000 foram realizadas obras para a sua recuperação. Em 2008, a Prefeitura do Município de São Paulo passou a ser permissionária do imóvel, sendo a responsável por seu uso...

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São Paulo tem uma infinidade de rolês para quem aprecia arquitetura. É aqui, na Vila Mariana, que está o primeiro exemplar de uma construção modernista no Brasil. Este foi o pontapé inicial para romper com os modelos arquitetônicos vigentes e lá em 1928 ficou pronta esta casa que serviu de residência para seu próprio arquiteto, o russo Gregori Warchavchik e sua esposa, Mina Klabin. Na época em que a casa foi construída a estética das construções precisava passar por aprovação da Prefeitura e adivinhem o que ele fez? Apresentou uma coisa e fez outra! Disse que mudou o projeto no meio do caminho por falta de grana mas era mentira: a esposa era dona de uma fortuna. Ele só queria mesmo desafiar as regras, ousar e inserir o Modernismo na arquitetura da cidade. Arrastem para o lado e reparem no vídeo a diferença do projeto para o resultado final. Legal, né? A casa não está mais daquele jeitinho pois o arquiteto a reformou para acomodar sua família que foi crescendo. O passeio aqui é muito agradável pois há um imenso jardim com plantas tropicais. Fica aberto para quem quiser caminhar, sentar e ler um livro. Na parte de dentro você pode entrar em todos os aposentos a chegar na parte dos fundos, nas varandas. Neste momento acontece também uma exposição chamada "Sotaques Paulistanos da Bauhaus" que espalha pela casa fotografias de Leonardo Finotti que celebra o centenário da fundação da Bauhaus mostrando obras aqui da cidade de São Paulo que tiveram inspirações da famosa escola...

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Construção icônica e histórica da Cidade de São Paulo. Projetada em 1927 pelo arquiteto Gregori Warchavchik e construída em 1928, é a primeira obra de arquitetura Moderna feita no Brasil. O conceito da arquitetura Modernista advém do movimento cultural Modernista que se desenvolveu na década de 1920. A Casa Modernista foi a residência de Gregori, sua esposa Mina Klabin e filhos até 1970, quando foi vendida e anos mais tarde, em 1983, uma construtora tentou implantar no terreno da histórica casa um condomínio de apartamentos o que causou uma enorme manifestação contrária ao projeto por residentes locais e personalidades do meio cultural e arquitetônico. Como resultado desta manifestação pró conservação do patrimônio histórico, em 1984, o Condephaat tombou a área do terreno, seu jardim e a casa e tempos depois também Tombaram o complexo o Iphan e o Conpresp, o que impediu a demolição do local, porém o mesmo passou a ser objeto de disputas judiciais e ficou em estado de abandono até que em 2008 a Prefeitura do Município de São Paulo passou a ser permissionária do imóvel e a anexou ao Projeto Museu da Cidade, cuidando da manutenção da área e transformando o local no Parque Modernista e aberto a visitação pública. Um belo passeio para os amantes de...

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