O nome não faz jus à Catedral Trata-se de uma residência e comércio de um rico comerciante dos tempos antigos. O local, nos idos do séc.XIV, era um importante entreposto comercial na rota que ligava a Europa e o Oriente, antes da descoberta ,pelos portugueses, da rota marítima dando a volta pelo sul da África e chegando as Índias. Naquele tempo os comerciantes enriqueceram muito mas, em virtude de não haver pedras disponíveis para a construção civil, a população somente podia fazer suas casas e cidades, com madeira que era abundante, sendo que somente templos religiosos podiam ser erguidos com pedras e argamassa. Em função disso, eram constantes os incêndios que destruíam as cidades e também os armazéns . Por essa razão, os comerciantes mais ricos começaram a construir igrejas e nelas mantinham seu comércio no térreo, nos fundos e moradias na parte alta, importando pedras e cimento por sua conta. Vez ou outra traziam um padre das redondezas ou de longe, para rezar uma missa,e depois usavam as instalações como armazém. Hoje, o local já não tem mais as casas de madeira do povo e apenas restaram cerca de oito ou dez igrejas em ruínas na área onde havia a cidade medieval que era o mercado. Formou-se no lugar um grande parque, nas margens do rio e as curiosas igrejas distantes entre 100 a 150 metros umas das outras, sem qualquer uso religioso e a maioria em ruínas. Essa é a única que tem seu exterior preservado , sem qualquer porta ou acesso para entrar . É uma curiosidade localizada em Novogorod, na Rússia, distante uns 200km de Moscow.