Xavier - Cozinha Mediterrânea — Restaurant in Região Geográfica Imediata de Porto Alegre

POR QUE IR?

Inspirado na gastronomia mediterrânea espanhola, o Xavier é a nova proposta do chef catalão Xavier Gamez, que reúne seus melhores pratos em estilo contemporâneo, com um menu diversificado de carnes e frutos do mar.

O restaurante oferece três espaços: o pátio, o salão principal e a Sala Matsuo, com ilustrações do artista Pedro Matsuo, para reservas de eventos sociais e corporativos.

A carta de bebidas é composta por vinhos do mundo inteiro, valorizando também os rótulos gaúchos e o vinho da casa. Uma novidade convidativa são as opções em taças, de espumante a vinho de sobremesa, ideal para fazer diferentes harmonizações por um valor atraente (de R$ 15,00 a R$ 22,00 a taça). Além de vinhos, há também boas opções de drinks.

A comida é incrível e merece aplausos. Os pratos são harmônicos, de sabor leve e ao mesmo tempo potente, que nos presenteia com uma viagem ao mediterrâneo.

Não se surpreenda se o chef aparecer dizendo que tem um prato fora do cardápio: buscando sempre valorizar ingredientes, ele oferece pratos exclusivos conforme disponibilidade de produtores locais.

CLIMA DO LUGAR

O mesmo casarão de 70 anos, que ocupava o antigo restaurante Xavier 260, foi reformado para dar lugar ao novo restaurante. Paredes de tijolos à vista, itens de ferro e madeira, taças e aventais pendurados fazem a decoração do lugar. Tudo sofisticado e contemporâneo.

No pátio, mesas altas e velas tornam o espaço uma opção agradabilíssima para reunir amigos, tomar uma bebida e compartilhar as preparações exclusivas para esse espaço.

O atendimento é ótimo, toda a equipe é super atenciosa e o chef esta sempre por lá para explicar os pratos.

PROVAMOS E RECOMENDAMOS

De entrada, fomos de Gambas com Romesco, dois espetinhos de camarão feito na chapa com molho romesco (R$ 35,00), e pão rústico de fermentação natural esfregado com tomate, azeite de oliva e sal (R$ 6,00). Os camarões com molho romesco, típico catalão, parece que nasceram um para o outro, já o pãozinho com tomate, eu gostaria de comer em todas as refeições!

Um incrível lombo de bacalhau feito a baixa temperatura e gratinado com aioli de goiabada, purê de grão de bico e brócolis ramoso na manteiga (R$ 68,00). É um prato surpreendente! O peixe, perfeitamente preparado e com as lascas soltando a cada garfada, casou brilhantemente com o docinho do aioli e o purê liso.

Paella Marinera con Gambas, um miniarroz cateto com camarão rosa (enormes!) na chapa, ervilha verde e pimentão tostado (R$ 65,00).

Carrilleras Al Vermouth, bochecha de boi cozinhada lentamente com vegetais e vermouth, servida com purê de batatas, cogumelos e ervilhas tortas (R$ 52,00). A bochecha desmanchando e o purê lisinho de batatas se completaram no forte sabor da carne e na delicadeza do purê. Os cogumelos e as ervilhas deram aquela textura que faz do prato perfeito, sabe?

O prato mais fotografado da noite: Cóstillon de Buey (R$ 55,00), um costelão de boi maturado na brasa (costelão literalmente!), aipim manteiga, molho demi-glace (mil vezes maravilhoso) e brócolis no vapor. Que prato, senhores!

Tem lugar pra sobremesa? Óbvio! E, para duas! Como estávamos em quatro pessoas, dividimos duas sobremesas e o que posso dizer sobre elas? Elegância, infância, delicadeza e sabor!

Fresas, yogurt y miel (R$ 28,00): sorvete de morango, espuma de iogurte de ovelha, caviar de mel e infusão de morango.

Mandarina y chocolate (R$ 33,00): sorvete de bergamota, torta de chocolate com bergamota e telha de chocolate branco com bergamota e cristais de sal.

SÓ TEM LÁ

Todos os pratos são autorais e incríveis, destaque para a nova proposta de serviço de comidas compartilhadas exclusivas servidas em mesas altas no pátio do casarão.

IDEAL PARA

Jantar a dois; Almoço e jantar em família; Happy Hour; Comer Bem; Ir com Amigos.

XAVIER – COMIDA MEDITERRÂNEA Endereço: Rua Auxiliadora, 260, no bairro Auxiliadora, em...

A casa é bem localizada, entre as ruas 24 de outubro e Marquês do Pombal e muito próxima da Igreja Auxiliadora, porém a rua é bem estreita, sendo difícil até de parar para descer do carro, portando a melhor dica é fazer o deslocamento de táxi ou aplicativo de transporte. O Estacionamento é na rua e com muita dificuldade para encontrar vaga nas proximidades, já que existem várias opções gastronômicas nas cercanias. Os toaletes estão posicionados no piso superior, com acesso através de escada fixa e portanto sem acessibilidade, além de um feminino, tem um unissex e ambos simples e muito limpos, mas sem janela e com ruído incômodo de exaustor, cabendo a colocação de música ambiental neles. São vários ambientes, muito bonitos, bem decorados e com mobiliário confortável, mas sem acessibilidade, com acesso através de escadas fixas. O sistema é a lá carte, com cardápio resumido, sendo recomendável efetuar reserva prévia, que é por watts e bem fácil, não sendo exigida nenhum valor antecipado. O atendimento é perfeito, simpático, educado e atento, o que mereceria o pagamento da taxa de serviço (os famosos 10%), porém é exigido que a taxa seja paga em dinheiro, o que não combina com a classe da casa. Com certeza a grande maioria dos clientes, não paga a taxa (Seria melhor não cobrar a taxa e deixar que o próprio cliente coloque uma gorjeta numa caixinha na saída. Incrivelmente existe uma sobremesa que leva azeite de oliva na sua composição, mas o fato de não ser uma marca produzida no Rio Grande do Sul, para mim foi decepcionante. A carta de vinhos privilegia os importados, com um dos vinhos RP 100 (Vinho perfeito na opinião de Robert M. Parker Jr. que é um crítico de vinhos de renome internacional.) , mas com apenas os detalhes básicos como uva, safra e origem. Optei por uma taça de vinho branco gaúcho. Apenas uma opção de cerveja e no tamanho long neck está disponível. Existem poucas opções de bebidas não alcoólicas. O cardápio apresenta sempre uma opção sazonal de entrada e de prato principal. Foi daí que solicitei um Robalo (2 postas) com Romesco e legumes (O molho romesco é típico da culinária da Catalunha, especificamente da região de Tarragona, onde era servido tradicionalmente com peixe, mas também pode acompanhar pratos de carne, mariscos, caracóis e saladas). A cozinha foi rápida e prato estava bem apresentado, mas mesmo estando gostoso, faltou contraste nos ingredientes. Pelo valor cobrado (R$ 155,00 em julho de 2023) eu esperava mais. Com relação as sobremesas, existem 3 opções, entre as quais eu escolhi a Crema Catalana (O creme catalão (também conhecido como creme queimado ou, na Catalunha, simplesmente creme, é uma sobremesa muito típica da cozinha catalã e europeia em geral, constituída por um tipo creme de confeiteiro à base de gema de ovo que costuma ser coberto com uma camada de açúcar caramelizado em sua superfície para proporcionar um contraste), bem semelhante no aspecto e no sabor ao Crème brûlée. A água mineral servida não é em garrafa de vidro, o que é uma oportunidade de melhoria. O cardápio não é digital, não tem álcool gel nas mesas, os guardanapos são de tecido (anti higiênicos) e os talheres não são ensacados (apenas são colocados em um estojo e na posição incorreta (com os cabos para o interior do estojo). É utilizado um apoio para os talheres, evitando...

O Xavier está instalado em uma rua sem saída do bairro Auxiliadora, numa casa antiga, com um pátio na frente, um dos ambientes do restaurante, e mais dois ambientes internos, um no salão principal e outro no andar superior. Quando fomos no Xavier, o salão do andar de cima estava fechado. O ambiente é bem informal, decorado com muito bom gosto. Simples, com um certo requinte, com mesas de madeira, paredes com tijolos à vista e iluminação indireta e agradável. Fomos recepcionados acredito que pelo maître, na entrada, que nos ofereceu uma mesa no lado de fora ou uma das disponíveis para duas pessoas no salão principal. Depois de acomodados, fomos atendidos por um dos garçons, que nos informou a respeito das melhores opções do dia, considerados os produtos obtidos, e nos deixou à vontade para olharmos o menu. Pedimos uma sangria e duas entradas: os aspargos com molho romanesco e o tartar de atum. Em termos de sabor, sentimos falta de sal em ambos os pratos e excesso de alho, por causa do aïoli (presente em ambos os pratos). É uma questão bem particular, mas, pra nós, prejudicou as entradas. Para o principal, pedimos o fideuá de polvo e o chuletón de buey. Pois bem, aqui a coisa degringolou um pouco. O polvo estava com o ponto completamente errado, borrachudo, o que deixa claro que faltou cozimento. Embora fosse feito na brasa, não tinha nenhum sabor de defumado, porque o acompanhamento (uma massa curtinha, que parece arroz) era feito com caldo de peixe, que estava tão marcante a ponto de ficar enjoativo e acabou lavando o defumado do polvo. Os tentáculos, em si, estavam com pouco sal. O chuletón, que era pra vir ao ponto (o garçom me alertou que o ponto da casa é ponto para mal passado) veio com alguns pedaços quase crus e outros no ponto certo, sem sal. Tinha como acompanhamento batatas cozidas e pimentão na brasa, com aïoli, que estavam melhor do que o principal. No final, o garçom nos perguntou como estava a refeição e passamos nosso feedback, ao que nos disse que passaria à chef. É um bom restaurante, mas, levando em consideração o preço e a fama, esperávamos muito mais. Pelo menos a sangria estava...