Eu amei muito e voltaria com certeza. Foi o ponto alto da gastronomia da ilha para mim. Mas ATENÇÃO: não vá esperando luxo. Vá esperando competência.
O ambiente é todo montado e decorado pelo marido da Ana, o Roque, e ele é um artista que trabalha com material reciclado. Então desde a mesa até o banheiro são todos de material reutilizado que dão um tom rústico e natural ao lugar.
A comida é feita toda pela própria Ana e uma assistente, por isso atendem apenas uma mesa por noite.
O menu é surpresa com 4 cursos e preço fixo de R$ 265 e custo de rolha R$ 55. A seleção de vinhos é bem limitada pois depende dos vinhos conseguirem chegar na ilha, então o preço razoável da rolha pode compensar.
A mesa pode ter de 8 a 12 pessoas - eles abrem para 12 caso consigam fechar uma mesa onde 100% das pessoas estão vacinadas contra a COVID-19. Você senta com gente desconhecida e faz novos amigos!
É necessário fazer reserva com muita antecedência - recomenda-se meses. Mas é possível tentar reserva com base em desistências - eu consegui ir tendo mandado email com 2 semanas de antecedência e aí no dia me confirmaram. Na confirmação da reserva você precisa pagar metade do custo do menu.
Ao confirmar a reserva, você pode falar de restrições alimentares. A Ana respeita qualquer restrição que você tenha, mesmo que seja só por gosto. Uma das pessoas da mesa, por exemplo, não comia nada que fosse do mar, e ela respeitou.
Cada prato refletia a competência da Ana, que é uma chef com formação internacional e experiência longa. Pratos bem feitos, bonitos, com ingredientes selecionados, preparações complexas, algo que se espera de um restaurante de ponta. Não haviam ingredientes chiques, mas tudo estava preparado com maestria - a costela de porco desmanchava na medida perfeita, o carpaccio tinha sabor complexo e equilibrado, a sobremesa de sorvete caseiro tinha um mix de texturas que me surpreendeu. Os pratos não são enormes em quantidade de comida, então pros mais comilões há pão caseiro à vontade - pão este que não deixa nada a desejar a pães de padarias francesas.
Achei que, por 265 reais por pessoa, o menu estava no preço para um restaurante que fica numa ilha onde a logística é tão difícil e cara.
A experiência foi maravilhosa e achei que valeu demais. Mas realmente não é algo que eu indico para pessoas que procuram previsibilidade nos pratos, que esperam ingredientes sofisticados por conta do preço, ou que esperam um ambiente luxuoso. Tem nada de luxuoso, mas tem tudo de competência, e por isso, eu me senti em casa e quero voltar...
Read moreAna and her husband, Roque, are great people and make this place special compared to a restaurant service. From 4 dishes served, I really enjoyed the 2 starters, while the main dish was good, but not memorable for me. Dessert was not really for my taste, but was appreciated by the other guests.
Booking and payment methods could be made easier. Reservation is done only via email and it might take days to receive a response. Then you must pay 50% upfront via bank transfer or cash. No cards accepted.
Overall I had a good time but the experience felt too expensive and bureaucratic for my expectations.
Paid 250 BRL per person...
Read moreInfelizmente, foi o dinheiro mais mal gasto de noronha. Se querem cobrar quase 800 reais pelo casal (350/pessoa +10%) precisam melhorar MUITO o cardápio. Não vale a vinda. O menu foi composto de 4 pratos pequenos, que alimentam bem uma pessoa. De entrada um tataki de atum com chips de batata doce e molho a base de shoyu e oleo de gergelim. Gostoso. Normal. Típico prato que você encontra em qualquer restaurante um pouco melhor, nada de muito diferente (que é o que você espera quando paga o que eles cobram aqui). O segundo prato, um macarrão com funghi. Uma vergonha isso ser uma opção do menu. Prato extremamente simples e fácil de ser feito com ingredientes comuns. De novo: estava gostoso. Mas ninguém paga isso tudo pra comer algo banal assim. O terceiro prato estava melhor: um camarão empanado no cuscuz com molho de tangerina (muito bom) e abobrinhas fatiadas finas. E a sobremesa era também gostosa, um sorvete levemente salgado de doce de leite com biscoito de goiaba. O local se propõe a ser rústico, mas peca pelo excesso. De fora, parece uma casa abandonada num canto escuro. O banheiro é digno de um boteco à beira mar. As mesas sao compartilhadas e um pouco apertadas. A experiência de dividir mesas pode ser boa se estiver com um grupo bom, mas é bom ir avisado. Por fim, o marido da Ana usa o jantar como palco para seu stand up comedy com pitadas machistas. A ideia é boa, um local contando histórias sobre a ilha. Mas seu jeito expansivo, rindo tao alto que destoa do ambiente e com história com teor machista, incomoda mais do que entretém. Noronha é caro, mas nada nesse local justifica os 350 reais cobrados. Com menos que isso se come muito melhor em outros locais da ilha, com pratos elaborados, vista do mar, ingredientes diferentes. Infelizmente, ou a Mesa da Ana abaixa o preço para justificar o que entrega, ou precisa subir muito o...
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