Fomos jantar na data de ontem (29.10.2024) no restaurante Casa 201 para comemorar o aniversário do meu namorado. A indicação do restaurante partiu de um amigo. Conforme indica seu próprio sítio na internet, os sócios idealizaram “um ambiente intimista, agradável, caseiro, com uma boa música e comida farta distribuída em 8 tempos de degustação.” O Instagram do estabelecimento é farto de belos registros fotográficos, o que nos levou a intuir que realmente tratava-se de um restaurante diferenciado. Em contato prévio com a sócia Cris, esta foi atenciosa e nos prestou todas as informações pertinentes, ressaltando que o cardápio da primavera (foto anexa) havia sido criado há pouco tempo e que seríamos bem-vindos. Ao ser informada do aniversário do meu namorado, disse que ofereceria como cortesia duas taças de espumante. Chegando ao local, fomos bem recebidos pela sócia Cris. Logo após fomos agraciados com as duas taças de espumante produzido na serra gaúcha, ao que retribuímos com um sincero agradecimento. O ambiente é adequado para o número de mesas disponíveis. Estas, por sua vez, à exceção de uma mesa redonda colocada mais afastada das demais, são pequenas. É necessário um pouco de malabarismo para comportar pratos, copos, talheres etc numa mesa pequena. Os funcionários são atenciosos, cordiais e competentes. Não vou me ater às bebidas, porque o objetivo não é este, mas no nosso caso pedimos duas taças de vinho e bebemos um vinho especial que separamos para a ocasião. Cada taça de vinho tem um custo médio de 80 reais e se o cliente adquirir alguma bebida não é cobrada a taxa de rolha, o que é um ponto positivo do restaurante. Quanto à comida, que é o principal motivo que leva alguém a escolher um restaurante, não atendeu às minhas expectativas. Os pães servidos realmente são bons, mas oferecer um bom pão não qualifica nenhum restaurante, já que se trata de um produto comum. A charcutaria resumiu-se a algumas lascas finíssimas de pato defumado, duas pequenas e finas fatias de salmão com pouco sabor e um patê de pato do tamanho de uma colher (este estava saboroso). Como aperitivos, um pequeno corneto de atum (come-se numa bocada) e um pequeno tartelette. Este, apesar da referência a cordeiro, não se pôde sentir o gosto, mas apenas de iogurte, resultando num prato sem expressão. O oreiller de la belle aurore nada mais é do que um patê de carne. O aspecto gorduroso do prato só foi dissipado com vinho. A maior decepção certamente foi o “crémeux de foie gras”, que de foie gras não se sentiu nem o cheiro. Nada naquele prato tinha sabor, nem sequer os cogumelos, insípidos como água. O prato principal é um pequeno pedaço de pato dry aged com 2 pedacinhos de aipim. O pato, apesar da pequena porção, era bom. Os acompanhamentos, sem expressividade. Os “queijos” resumiram-se a 3 minúsculos pedacinhos dispostos numa tábua. A geleia de fruta era insossa. O gelado de whisky era muito doce. A sobremesa, um pequeno pedaço de entremat de chocolate, tinha gosto de Milka. Por fim, foi servido um pequeno macaron e um “chocolate” de 1cm de diâmetro, ambos sem expressividade. OBSERVAÇÕES FINAIS: As porções servidas são pequenas e se não fosse pelo pão que foi servido durante todo o jantar, não teríamos saído de lá saciados. Não se trata de um jantar “farto”, como propaga o anúncio do próprio restaurante. O custo do menu degustação é alto: R$ 1.180,00 para duas pessoas, a ser acrescido de 10%, resultando em quase R$ 1.300,00. Se beberem um modesto vinho e duas águas, o jantar custará R$ 1.500,00, no mínimo. A julgar o valor despendido e o que foi oferecido em troca (pratos medianos e porções pequenas), infelizmente a experiência não representou um bom custo-benefício. Enfim, a avaliação com três estrelas deve-se ao fato de que foi despendido um montante significativo de dinheiro, mas não se logrou apreciar uma comida verdadeiramente boa ou diferenciada e tampouco participar de uma experiência gastronômica (como já tive a oportunidade de vivenciar no Central, em Lima, no Dom e Mani, em SP, dentre muitos outros)....
Read moreCasa 201 stands out as a truly exceptional dining establishment that deserves all the acclaim it receives. This restaurant offers a meticulously crafted tasting menu that evolves with the seasons, reflecting the freshest ingredients and vibrant flavors available at the time. One unique feature of Casa 201 is its reservation system; guests can only book a specific dining slot, creating a synchronized experience for everyone.
While it may seem unconventional to serve the entire restaurant simultaneously, the approach works remarkably well. Patrons are afforded ample time between courses to savor each dish, and the attentive staff is able to provide personalized service without feeling rushed.
Every dish is thoughtfully portioned, striking a perfect balance that allows diners to fully appreciate the intricate flavors and presentations. The culinary excellence here truly sets Casa 201 apart from other restaurants in Rio. It’s a hidden gem that, in my opinion, deserves wider recognition for its innovative approach and...
Read moreApós muitos comentários positivos, escolhemos comemorar nosso 1º ano de casamento no Casa 201. O ambiente é aconchegante, o serviço impecável, mas, infelizmente, a comida – que, para nós, é o principal elemento de uma experiência memorável – deixou a desejar.
Sentimos falta de um prato marcante, daquele tipo que fica na memória e dá vontade de repetir. Embora a execução estivesse correta, o cardápio nos decepcionou por não oferecer nenhuma opção de peixe ou carne nobre. No nosso menu, havia peixada, galinha e costela de boi – essa última, no prato do meu marido, veio seca.
Para um menu de R$ 590 por pessoa, saímos com a sensação de que não houve uma entrega à altura do valor. Considerar o Casa 201 o melhor restaurante do Rio parece precipitado, especialmente diante de tantas outras casas (Cipriani, Oro, Koral) que oferecem experiências gastronômicas mais sofisticadas por preços semelhantes.
Enfim, a expectativa era alta, mas saímos frustrados com a comida. Não achamos que...
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