Paladar — Restaurant in Seia

Boa tarde, Uma experiência a não repetir ou a recordar de tão caricata que foi, pelo que damos nota dos acontecimentos que aqui vivenciámos:

À chegada deparamo-nos com um restaurante cheio e com uma senhora simpática, e, portanto, mesmo sem reserva decidimos aguardar por mesa. Até aqui, tudo parecia bem, mesmo com a sinalética à porta de que não seria possível efetuar o pagamento da refeição com multibanco (em pleno século XXI). De seguida, indicaram-nos uma mesa e assim que nos sentámos tudo começou a correr mal. Primeiramente decorreram cerca de 10 a 15 minutos até nos trazerem a ementa, que já não era completa, pois já não estavam disponíveis 3 opções de pratos (nomeadamente 2 pratos de carne, sendo que haveriam apenas 5 opções de carne). Mesmo considerando as limitadas opções que nos apresentaram, acabámos por escolher o que queríamos comer. Eis que decorreram cerca de 30 minutos até que viessem tomar nota dos nossos pedidos. Ainda esperançosos e já um tanto esfomeados, demos conta do que pretendíamos comer e beber: 2 coca colas zero e para refeições principais magret de pato e salmão. Como tipicamente ocorre, trouxeram-nos as bebidas, as quais não correspondiam exatamente ao que havíamos pedido. De facto, uma das coca-colas era zero e a outra era coca-cola sem cafeína. Assim que demos conta de que pretendíamos duas coca- colas zero, disseram-nos que teria terminado o stock de coca - colas, mas também não nos perguntaram se nos importávamos de trocar a bebida (algo um tanto estranho...). Se a experiência já não estava a ser proveitosa, conseguiu piorar. Passados cerca de 15 minutos após o pedido, informam-nos que também já não dispunham de um dos pratos principais que havíamos pedido: o magret de pato. Aqui ponderámos em abandonar o restaurante. Não o fizemos por duas razões: i) já havíamos despendido muito tempo no restaurante; ii) a senhora que nos recebeu foi muito amável. Posto isto, embora claramente descontentes, escolhemos então outro prato que substituísse o magret de pato: o bacalhau lascado na broa. Haviam então condições para proceder à confeção das refeições, mas nem assim deixámos de ter de aguardar cerca de 1hora para que nos trouxessem os pratos e pudéssemos, enfim, jantar. Chegado o tão esperado momento, nada mais foi do que uma refeição regular, não se justificando no nosso entender os preços que aqui se praticam. Mais, não deixa de ser um tanto desonesto que, de acordo com a descrição da ementa, o prato de bacalhau devesse conter broa de milho, o que na verdade não ocorreu, contendo apenas pão de farinha de trigo. No final, procedemos ao pagamento (o que não foi exatamente fácil, visto que o sistema também não estava a funcionar).

Em suma, não tivemos uma boa experiência, nem consideramos que o restaurante se tenha responsabilizado pelos acontecimentos mencionados. Trata-se de um restaurante caro para a qualidade das refeições que não sendo extraordinárias, são...

O espaço é muito bonito e acolhedor embora um pouco confuso na sua mistura de 1/2 estilos. O serviço deixou a desejar, não querendo culpar a pessoa da sala pois também estava sozinha e acredito que a posição da mesma não é fácil assim, estava a fazer o trabalho de pelo menos duas pessoas, contudo, parecia não ter muita experiência ou à-vontade em muitos momentos, não consegui perceber se era nervosismo/inexperiência ou apenas aflição com tanto trabalho. Existe de facto também alguma demora no serviço mas não crítico porque tal como é informado, os pratos são preparados na hora e isso tem o seu valor. Relativamente aos pratos escolhidos, os mesmo estavam saborosos, as carnes no ponto e com a qualidade prometida ao serem pratos preparados na hora. O preço, achei algo elevado para a oferta, o valor de uma garrafa de água retirada de uma máquina de balcão (provavelmente uma máquina de filtragem) e servida numa garrafa de vidro reutilizável (quase que impingida ao início quase que como regra) é completamente desproporcional (2,50€), o valor do couvert (5€ e tal) por meia dúzia de azeitonas + meia dúzia de rodelas de chouriço/salame + duas colheradas de manteiga aromatizada e de ervas + duas colheres de azeite, é injustificável, o cesto de pão (2,50€) para a quantidade de pão apresentado também é algo desproporcional… já os pratos tiveram um valor justo. De salientar a atenção, empatia, disponibilidade e simpatia dos donos. Agradou-me que do nada surgiu um ser de 4 patas que pelos visto estava junto dos seus donos e quantos os mesmos jantavam, por mais espaços assim!!! Não sei se foi exceção mas espero que não e que seja algo possível e normal nesta casa. Terminamos e saímos bem, sem qualquer arrependimento do local escolhido para jantar, mas com um sentimento agridoce, parecia que tínhamos entrado num restaurante recentemente aberto ainda naquela fase de confusão e desorganização e que ainda não tem as arestas bem definidas e limadas, meio que a ver qual será o caminho a seguir (por exemplo aquela forma de receber pagamentos por MBWay e ter de ir à cozinha confirmar o recebimento, por favor NÃO!). Não é uma crítica destrutiva, é uma crítica construtiva pois gostaria de numa próxima ver um funcionário (o mesmo) mais relaxado, com uma sala sob controlo (talvez com a ajuda de um colega), não ver mais as garrafas de água que vi e no fim até poder pagar o mesmo mas pelo menos ser servido com um couvert adequado ao preço e...

Fui tentado pela recomendação e à entrada a mensagem "coleccione momentos" pareceu promissora. De facto, coleccionei um dos piores momentos gastronómicos e de serviço dos últimos tempos e perfeitamente inadmissível nestas terras de tradição na arte de bom produto e boa confecção, a preços razoáveis, ou seja, adequados à qualidade da refeição. Começo pela síntese: restaurante pretencioso, com a arrogância de quem ainda (ou nunca, enquanto durar) não percebeu que quem define as opções e sempre que possivel as variáveis é o CLIENTE que paga. Ora, visto isso, nem os proprietários, nem o chefe Paulo Oliveira, perceberam que os clientes não vão ao restaurante para alimentar egos ou pseudo marketing de imagem, mas vão comer . Mas comecemos pelos factos pois não sou dos que afirmam sem fundamentar: Somos três e um deles é alérgico a cogumelos - pediu-se um lombinho de javali acompanhado de batatas fritas e sem o dito molho de cogumelos - resposta : não podemos mudar a estrutura do que consta do menu. A princípio pensei que fosse uma brincadeira. Afinal era a sério! A carne veio obviamente seca - javali (só quem sabe, consegue imaginar um pedaço de javali sem ser trabalhado- só o chefe!). Mas os outros dois comensais partilharam o javali tal como constava do menu ( qual fato à medida...). Carne tenra, mas ou por falta de imaginação ou criatividade delirante, no molho foi junto vinho tinto cru. Logo a carne e o molho apanhou o acre do vinho tinto...enfim... Sob o pretexto que estavam a reformular a carta de vinhos, os sugeridos não constavam da lista. Ora desta forma não sabia nem as suas caracteristicas nem o preço, obrigatórios por lei. Mas seguimos as sugestões e enfim, um encruzado e malvasia fina, cujo custo é de 5,30€ numa Garrafeira e foi-nos cobrado 21,50€ - vinho Tapada do Barro branco 2021. Ou seja, 4 vezes mais...é um esbulho! Sobremesas: das 5 do menu, numa quinta feira cedo, não havia 3... Confecção razoável com recurso por exemplo a batatas fritas palha vulgares de super mercado. Bacalhau lascado acompanhado de puré de grão e uma côdea de pão...enfim...deve ser a formação de hotelaria (será?  Não honra Coimbra). Preço final com dois cafés 111,40€. Em Seia. Se um dia houver pretensões a estrelas Michelin, devem ser as cadentes... Em suma, só lá vai por engano ou por ser pretensiosamente masoquista. Um horror com um...