Oficialmente registrada em 1978, a Fundação Cultural Ema Gordon Klabin é uma instituição sem fins lucrativos, declarada de utilidade pública federal, que tem por objetivos a promoção e divulgação de atividades de caráter cultural, artístico e científico, além da transformação da residência de Ema Gordon Klabin em museu aberto à visitação pública. Os trabalhos de catalogação do acervo foram iniciados em 1997, três anos após o falecimento de Ema Klabin, e possibilitaram uma compreensão profunda das peças e sua história. Para divulgar o seu acervo, além da visitação pública, a Fundação Cultural Ema Gordon Klabin tem cedido obras para inúmeras exposições no Brasil e na Europa. O imóvel sede da Fundação localiza-se à rua Portugal em São Paulo. O terreno, de quase 4.000 m2, faz parte do Jardim Europa, loteamento de alto padrão projetado pelo engenheiro-arquiteto Hipólito Pujol Jr. no final da década de 1920, nos mesmos moldes das cidades-jardim britânicas do contíguo Jardim América, projeto do urbanista inglês Barry Parker. A construção, com cerca de 900 m2, foi cuidadosamente projetada e construída pelo engenheiro-arquiteto Alfredo Ernesto Becker, em meados dos anos 50, para abrigar a coleção reunida por Ema Klabin. A casa não possui um estilo definido, como era comum nas outras residências da época, unindo elementos clássicos, como os arcos plenos nas portas e janelas externas, com elementos modernos, notadamente nos materiais de acabamento utilizados. A decoração ficou a cargo de Terri Della Stuffa, também responsável pela distribuição e adaptação das peças pelos ambientes da casa. A Casa Museu Ema Klabin tem por missão salvaguardar, estudar e divulgar a coleção, a residência e a memória de Ema Klabin, visando à promoção de atividades de caráter cultural, educacional e social, inspiradas pela sua atuação em vida, de forma a construir, em conjunto com o público mais amplo possível, um ambiente de fruição, diálogo e reflexão. Nascida no Rio de Janeiro em 1907, Ema Gordon Klabin era filha de Hessel Klabin e Fany Gordon Klabin, imigrantes lituanos vindos para o Brasil na última década do séc. XIX. Seu pai, naturalizado brasileiro em 1923, foi um empresário que se distinguiu no desenvolvimento da indústria do papel e da celulose no país. Foi educada no Brasil e na Europa (Alemanha e Suíça), onde residiu durante a Primeira Guerra Mundial. Além da atividade empresarial, assumida em 1946 com a morte de seu pai, Ema dedicou-se a inúmeras atividades filantrópicas e assistenciais, dentre as quais se destaca o papel desempenhado na construção do Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo. Apreciadora de música e de arte, Ema Klabin teve uma significativa atuação na vida cultural da cidade, com participação nos conselhos de instituições culturais, além de promover artistas, participar de leilões beneficentes em prol das entidades que apoiava e realizar concertos em sua própria casa com artistas de renome. A partir do final dos anos 40, passou a adquirir importantes obras de arte em diversas galerias européias e americanas, além de comprar diversas peças de outros colecionadores brasileiros e de diplomatas estrangeiros de passagem pelo Brasil. Além de algumas peças que ornamentavam a antiga residência paterna, Ema formou, no pós-guerra, um importante conjunto de telas de pintura européia, além de alguns itens de mobiliário europeu antigo. Logo começou a acalentar o sonho de construir uma residência onde pudesse conviver com o belo acervo que ia se formando e onde pudesse receber seus familiares, amigos e artistas em ambiente refinado. A casa, feita sob medida para abrigar sua coleção, foi inaugurada no final em 1960. Já no final de sua vida, e não tendo herdeiros diretos, Ema Klabin preocupou-se com o destino de sua coleção e, como sua irmã Eva Klabin Rapaport fizera no Rio de Janeiro, criou a Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, para que se criasse um novo museu aberto à...
Read moreBefore reviewing the museum, it was not nice there was any information about unexpected closing on their website. The day I visited, it was simply a memo attached to the door of the museum… it was very disappointing. I had to come back the next week..
Fortunately, the museum visit was very satisfied and it was enough to make me feel better.
Ema Gordon Klabin was the second daughter of the Lithuanian immigrants Fanny and Hessel Klabin. Her father was a successful industrialist in Brazil. As a heiress of the family and her passion for the art. She collected so many art works and she dedicated herself to cultural activities. After the tragic fire which destroyed almost the entire collection of the Rio de Janeiro Museum of Modern Art in 1978, she decided, as her sister, to create a foundation with the purpose of keeping the collection together and turning her house into a museum open to public visitation after her death. It is truly remarkable how beautiful the house itself and all the...
Read moreCasa Museu Ema Klabin in Jardim Europa is a hidden gem in São Paulo, offering a unique glimpse into the rich cultural heritage and personal history of Ema Klabin. Nestled in a tranquil garden, this museum houses an impressive collection of art and artifacts spanning 4,000 years, including works from Europe, Asia, and the Americas. The house itself is a beautifully preserved example of 20th-century architecture, providing a perfect backdrop for the diverse artworks. Each room is meticulously arranged, reflecting Ema's personal tastes and her passion for art and culture. The guided tours are enlightening, often led by knowledgeable and enthusiastic guides who bring the stories behind the artifacts to life. Casa Museu Ema Klabin is a must-visit for art lovers and history buffs alike, offering a quiet, reflective experience away from the...
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