Esta fortificação, vizinha da vetusta capelinha de Santa Catarina do Monte Sinai, está ocupada pela Capitania do Porto de Leixões, que a mantém em excelente estado. Ergue-se junto ao porto, na foz do rio Leça, local onde outrora havia praias de fácil desembarque que urgia defender. Todavia, não foi a primeira obra militar que Leça da Palmeira conheceu.
O primeiro forte começou a ser feito a uns duzentos metros a Sudeste, mais ou menos onde agora a Rua Vareiro encontra a Rua Fresca. Sobranceiro ao curso do rio Leça, a obra começou em 1638 por acção de D. Francisco de Sá e Meneses, 2º Conde de Penaguião e senhor das terras de Bouças e Matosinhos. A iniciativa, saudada por Dom Filipe III, foi vã e o forte chegou inacabado à Guerra da Restauração. Assim, a Câmara Municipal do Porto decidiu assumir a obra, pedindo a Dom João IV uma verba de 420 mil réis. O rei concordou, mas impôs a revisão do projecto pelo engenheiro militar Charles de Lassart. Debalde os esforços, estava inacabado quando, em 1651, uma comissão técnica liderada pelo capitão de mar-e-guerra António Pires Picão recomendou o abandono da construção e a reutilização da pedra para se fazer novo forte em local mais a Poente, de onde podia cruzar fogos com o Forte de São Francisco do Queijo, em fase de planeamento.
O conselho redundou na construção deste forte, mais próximo do mar, segundo um projecto de Frei João Torriano, engenheiro-mor do reino, e a direcção do mestre-pedreiro António Vieira. O forte inacabado não foi demolido nem terminado: para ali ficou, e foi usado pelos militares para funções menores. E como Leça nunca viu guerra, nenhum deles foi palco de acção. Em meados do século XIX, estavam ambos mal guarnecidos e carentes de obras. O forte inacabado, reduzido às paredes, foi vendido e, no fim do século XIX, aproveitado para a construção do Hotel Estefânia, que existiu até meados do século XX, quando foi demolido para a construção das docas de Leixões. Restou este forte: guarnecido até cerca de 1892, foi afastado do mar pelas obras do Porto de Leixões e acabou entregue...
Read moreAlthough not usually open for visitation, we happened to be there during a themed fair (the theme was "pirates"). We were lucky enough to get in the fort for a guided visit, in which we learned about the place's historical importance. All around the fort, the sellers and performers were dressed accordingly: some like pirates, some like corsairs. Very entertaining, with great food and drinks (sangria,...
Read moreVisitei este local gratuitamente, inserido no Festival temático dos Piratas em Leça, promovido pela câmara municipal de Matosinhos. Vimos a entrada, o pátio interior e exterior apenas, pois esta estrutura ainda funciona como local de trabalho da capitania. Por isso, penso que não seja possível visitar de outra forma que esta. Apenas me dirigir ao porto da câmara municipal, presente no festival e inscrevi a minha família. Fomos recebidos por um animador vestido de corsário, que nos contou a história da pirataria e a importância e história do forte para fazer frente a esses piratas e corsários. De outra forma penso não ser possível visitar. Se estiverem no Festival de Piratas recomendo...
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