Bom dia! Infelizmente, é o primeiro registro que faço sobre esse lugar, de forma negativa, talvez do ponto de vista do estabelecimento. Porém, no meu ponto de vista, é negativo e positivo. Ontem fiquei muito triste com o que aconteceu. Frequento esse lugar há anos e nunca passei por algo parecido. Era um ambiente onde me sentia hiper à vontade em todos os aspectos, tanto em relação ao ambiente que me agrada, quanto ao público e às pessoas que ali trabalham. Além de ser um lugar extremamente simples, alegre e aconchegante, sempre levei pessoas de todo o mundo lá, pelo fato de trabalhar no ramo do turismo, e todos gostaram.
Inclusive, na noite dessa quarta-feira, fiz esse trabalho de levar um estrangeiro e fiz questão de contar para ele e outros sobre a história, as raízes e a alegria de estar lá. Tanto que ontem ele estava lá por conta própria. Além disso, ainda tenho grandes amigos que, quando vêm ao Brasil, logo me perguntam sobre o Vaca porque desejam voltar. É um lugar do meu roteiro todo final de semana, assim como outros amigos que lá frequentam, mas ontem foi o fim.
Por morar na Lapa e estar mega próximo do bar, em plena quinta-feira, eu estava em outro lugar tomando uma cerveja com um amigo e resolvi levá-lo ao Vaca sem programar. Então fui da forma que estava: de bermuda, Havaianas, regata e boné. Independente do dia, várias pessoas frequentam; a diferença é que eu sou preto e talvez meus trajes tenham trazido suspeita para o segurança.
Ontem um segurança magro, com aparelho nos dentes e boné, me abordou e questionou o que estava acontecendo, usando as palavras e gíria dele: “Qual foi que tá pegando?” Eu perguntei por quê. Ele então me perguntou: “Por que você tá entrando e saindo? Qual é?” Esse modo feio e antiético de falar com as pessoas mostra uma falta de qualificação verbal para se dirigir a mim ou a qualquer outra pessoa de forma educada.
Existem gestos e tratamentos que não precisam incluir palavras relacionadas a raça ou gênero. Assim sendo, fica no ar o real motivo pelo qual ele se questionou sobre eu entrar e sair, sendo que várias pessoas estavam fazendo o mesmo. Por que ele não fica plantado na porta perguntando a todos? Tive que abrir mão da minha privacidade e explicar que estava conversando com duas pessoas: uma fora do bar com mais um amigo e outra dentro do bar; além disso, estava consumindo — embora isso não venha ao caso — porque poderia não consumir e ir apenas curtir o samba e encontrar amigos como já é de costume.
Me senti ofendido como se estivesse trazendo algum risco a alguém no bar ou ao bar em si. Não estava fazendo nada demais; não havia gestos nem articulações ou qualquer coisa do tipo. Portanto, não havia motivo para me questionar isso. Além disso, tive que justificar os motivos de entrar e sair; ele ainda pediu para eu ir à "maiciota", outro pronome feio sem fundamento — isso significa que continuou desconfiando de alguma forma.
Sempre foi rotina frequentar esse lugar por ser negro, por ser gay, por ser petista e por outros motivos significativos que me fazem gastar meu dinheiro ali. Mas depois dessa noite de quinta-feira 15 de agosto, onde me senti inseguro e comparado a pessoas de má índole, ficou algo subentendido na minha cabeça. Infelizmente não irei mais frequentar este lugar. Apesar de gostar bastante dele e fazer parte da minha rotina de vida, não tenho mais vontade e sigo me sentindo inseguro e excluído.
Espero que a casa veja e reveja sempre suas práticas. É importante fazer um filtro das pessoas que lá trabalham e como elas tratam os clientes; essa reciclagem é...
Read moreThis place is the real ethos of Samba. It was one of the best Samba nights in my life, but i know it is not for everyone!
Great roda de Samba, super energy, rehearsal and improvisations, a mix of old and new songs mostly left aligned.The crowd is diverse and inclusive. Old and young people, poor and rich, all races and sexual orientations are welcomed.
That being said, it gets super crowded and hot. It is also a dive bar , so the floor is not shining, the food is not refined and the bathrooms are basic. Also, some people who work there have attitude.
If you don't mind the above and you look for authentic, local Samba experience, embrace the experience and...
Read moreThis is the most fun club in Rio de Janeiro!! Live Samba music, Wednesday-Saturday. The band sits around a table and everyone is dancing and singing along to the music. It is a special place, in that there are poor and rich, old and young, straight and gay people of all races, from all parts of Rio, singing and dancing in a fun environment of cheerful good spirits. The Caipirinhas are strong, the beer is cold, the service is good. There is a full menu of typical Brazilian dishes, well made, not fancy. It should be a destination spot, for the music and good energy. There's no cover charge prices...
Read more