Desrespeito em dose dupla Na última sexta, 01/09, fui, com outros quatro adultos, à pizzaria Grazie Napoli, lugar onde costumo ir com certa frequência, já que a casa tem uma das melhores pizzas de São Paulo em ambiente agradável. Contudo, a experiência nesse dia foi bastante diferente das demais. Depois de uma espera de quase uma hora, fomos acomodados em uma mesa no jardim. Em um primeiro momento, ficamos felizes, já que a área interna estava cheia. Acreditamos que o jardim seria um ambiente mais tranquilo para podermos conversar tranquilamente no pequeno grupo. No ambiente imediatamente anterior à entrada do jardim, estava montada uma mesa para aproximadamente 30 pessoas, o que já gerou estranhamento, diante das atuais restrições a que os estabelecimentos devem se adequar. Mas a maior surpresa foi descobrir que a tal mesa aparentemente ficou reservada aos adultos do tal grupo que comemorava alguma data, ao passo que as crianças desse grupo parecem ter sido estimuladas a se reunirem na área externa – justamente no jardim em que nos encontrávamos -, onde ficou montada uma única mesa, pequena, onde os adultos se revezavam para alimentar as tais crianças de tempos em tempos. No geral, o grupo, de cerca de doze crianças, gritava e corria incessantemente entre as mesas do jardim. O barulho era ensurdecedor, impossibilitando que os pequenos grupos no local conseguissem interagir. Então chamei um dos garçons que servia aquele ambiente e perguntei se ele poderia interceder, conversando com os pais daquelas crianças. O rapaz, visivelmente constrangido, revelou que para eles, os garçons, o trabalho de ir e vir com as bandejas estava sendo prejudicado pela correria das crianças, mas que não poderia fazer nada. Mas o pior ainda estava por vir! Lá pelas tantas o grande grupo dos adultos se deslocou para a área externa, posicionando-se ao redor da mesa que servia de QG para as crianças, tomando todo o espaço externo, chegando a esbarrar nas outras mesas. Para lá foi levado um bolo e o grupo então começou a cantar e gritar, o homenageado fez discurso, não havia mais como conversarmos ou mesmo deslocar nossas cadeiras. Eu e meu marido ficamos bastante constrangidos perante nossos amigos, que se deslocaram do Butantã na promessa de termos uma noite agradável. Que os pais estejam no limite diante da nova realidade imposta pela pandemia e a suspensão das aulas, e portanto, queiram dividir a árdua tarefa de lidar com crianças com carga completa de bateria, vá lá. Agora, o estabelecimento ser conivente com essa terceirização, sem se preocupar com o bem-estar dos outros clientes, é inaceitável. Quem conhece a casa sabe bem que o local não comporta um evento para mais de 50 pessoas, além dos outros clientes, principalmente em época em que o distanciamento é norma. A última visita ao local foi uma...
Read moreEm um itinerário culinário, ladeado por minha consorte, filial e ascendentes, desembarcamos no recinto denominado Grazie Napoli, situado em Santo André.
Sob a influência de um cibernauta proeminente do Instagram, capturando a curiosidade materna, empreendemos esta jornada gastronômica.
À nossa chegada, fomos reverenciados pela anfitriã, que nos direcionou ao recanto de convívio. Embora a busca por uma tabulação destinada a cinco convivas fosse infrutífera, a mesa de quatro lugares revelou-se propícia, dada a conveniente proximidade de um apoio destinado à acomodação da pizza.
Como entree, submetemo-nos aos Arancinis, sugestionados pelo escudeiro de serviço. A deleitação foi tal que demandamos uma segunda incursão em outra variante de sabor, embora a acidez pronunciada da segunda entrada tenha desagradado minha consorte.
A lista vínica, infortunadamente, omite a presença de rótulos patrios, configurando-se como uma lacuna que atesta a subestimação de nossos ícones enológicos.
Para o deleite da pizza, acatamos a orientação do serviçal, optando pela "ALL 22", uma composição de presunto e rúcula, cuja execução revelou-se exímia e palatalmente satisfatória. Insaciáveis, requesitamos, ademais, a "carnevali di Attilio", uma inovação de contornos estelares, repleta de ricota e linguiça, que igualmente não nos defraudou.
No âmbito das libações, registra-se a única ressalva referente ao néctar de morango com laranja, cujas propriedades gustativas e texturais desapontaram os comensais, ainda que este único deslize não se afigure suficiente para obstar a veneração ao estabelecimento.
O azeite de oliva, desprovido de rótulo, tão-somente ornado com uma etiqueta contendo a data de seu engarrafamento, impede uma avaliação visual de sua nobreza. Em minha incursão, constatei uma suavidade notável, um atributo que, sob uma perspectiva subjetiva, alvitrou uma experiência aquém das expectativas.
No epílogo gastronômico, demandamos o "sanguinaccio" como sobremesa, uma emulsão chocolatosa que, em minha degustação parcial, revelou-se ostensivamente artificial, destoando, desafortunadamente, da excelência que caracterizou as pizzas previamente servidas.
O entorno veicular, de igual modo, impõe uma tarifação pecuniária, cifrada em trinta unidades monetárias locais, por ocasião do estacionamento ante o estabelecimento.
Por um capricho das contas, notamos a inclusão indevida de dois chopes, prontamente corrigidos pelo serviçal. Embora esta equação pudesse ter redundado em desembolsos suplementares, caso não estivéssemos vigilantes, o montante final da despesa, próximo a quinhentos e cinquenta reais para quatro adultos e uma progenitura, não se apresentou excessivamente oneroso.
Uma efusiva menção reverencial destina-se ao afável Pedro, digno de nota pelo seu serviço...
Read moreFui ao aniversário de uma amiga e não gostei dessa pizzaria. Tentam ser gourmet, mas sem o nível dos ingredientes ou do atendimento para tal serviço. Ao chegarmos, eu e meu noivo não fomos recepcionados por ninguém, não havia ninguém na recepção ou host, algo do tipo como em outras pizzarias a la carte, rodízios, etc. Fomos para a mesa da anfitriã procurando mesmo no restaurante, sendo que havia reservas, mas chegamos mais tarde. Chegando, nos sentamos, tinha cadeiras pequenas bem perto umas das outras, bem apertado o respaço que deixaram para a mesa dela, deixaram o cardápio e eu fui lavar as mãos. Quando cheguei, nem 2 minutos depois, a garçonete bem já cansada, de cara feia, desanimada veio perguntar qual seria o pedido, mas eu nem havia aberto o cardápio, pois lavo as mãos antes de comer. Falei um pouco baixo que ainda não sabia e ela aumentou o tom para forçar o pedido, meu noivo interviu e falou que ainda iríamos escolher, tem poucas opções de recheio, achei bem estranho. Fizemos o pedido e a garçonete perguntou se eu queria cebola, eu disse que sim, pois escolhi de calabresa. Quando chegou a pizza (massa grossa, pouco recheio e a calabresa "artesanal" é um salame fatiado bem esturricado) tinha cebola caramelizada doce! Se a garçonete tivesse perguntado sobre cebola caramelizada eu não ia ter aceitado, nunca vi isso em nenhuma pizzaria, não faz sentido na culinária brasileira nem italiana, é ingrediente de hamburguer... Fora que ela nos serviu por cima da minha cabeça, tudo ela passava em cima da minha cabeça e só falava comigo atrás de mim, parecia que queria impedir minha comunicação, ela não ficava ao meu lado em nenhum momento, só atrás de mim e como estava bem apertado, eu não conseguia virar para falar com ela, mesmo assim quando eu demorava a responder alguma coisa, ela aumentava o tom...
Não peçam cebola na pizza e não esperem nada sofisticado, apesar da localização, uma pizzaria de bairro tem...
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