Extremely pretentious place, with food and class not reflecting its aspirations.
We were in a hurry and wanted to eat something in the first restaurant we encountered. We waited to be seated, but although the staff could see us they didn't approach us nor respond to our greeting. Finally a waiter asked if we had a reservation. We said no. We asked if it's possible to sit outside (it was completely empty), they showed us a table inside (where it was also half empty, maybe 4 tables were taken out of a dozen). We repeated our question, this time they responded with a short 'no' and pointed again to the table inside. The waitress brought the menu, I said that we have already decided what we wanted and ordered immediately - as mentioned, we were in a hurry. The waitress scanned me, said nothing and left. After 10 minutes the waitress came back asking what we want to order [sic!]. I said I already ordered and repeated the list of meals. The waitress didn't apologise. Our food has arrived shortly, with a waitress eyerolling about me not removing the napkin immediately.
The food was mediocre, and we couldn't wait to leave this saddest restaurant of...
Read moreDepois de uns dias pelo Faial, demos um “salto” de barco até à Ilha do Pico. Fomos logo avisados que o forte daquele lado eram as vinhas vulcânicas e não propriamente a oferta gastronómica. Ainda assim, um pouco por toda a ilha passámos por locais que nos “chamaram” para o almoço. No final, foram as reviews e a vista do “O Ancoradouro” que acabaram por chamar mais alto.
Ambiente e espaço: 7/10
A localização à beira-mar e a vista privilegiada para a ilha do Faial são os principais cartões de visita d’O Ancoradouro. O espaço é amplo, como uma decoração bastante simples: apenas uma garrafeira a contrabalançar com os brancos (mesas, tecto e vigas) e algumas paredes em pedra vulcânica, típica da região.
Chegámos um pouco depois das duas e meia da tarde e a sala estava totalmente vazia, apenas com duas funcionárias a se prepararem também para almoçar - um mau sinal - ainda assim, fomos encaminhados para a mesa na esplanada (que por esta altura do ano estava totalmente fechada) onde íamos dividindo os olhares entre a carta e a vista.
Comida: 5/10
Como seria de esperar, encontramos produtos típicos do Pico na grande maioria dos pratos, muito à base de marisco e peixe: com destaque para os vários pratos de polvo e atum (rei por estes lados). Mas também com alguns pratos de carne: como os Secretos de Porco e a Espetada de Frango. Ficámos pelo mais tradicional da ilha e pela recomendação da empregada: Linguiça com Inhame para a entrada e como prato principal, uma especialidade da casa, um Atum à Portuguesa.
Como éramos os únicos clientes, não demorou muito até aparecer a Linguiça à mesa! Um petisco bastante fácil de descrever: um linguiça assada e acompanhada por de inhame frito. Uma combinação do picante da linguiça e o sabor mais neutro do inhame: demasiado simples, bastante pobre e rapidamente esquecida.
Já nem nos lembravámos da entrada quando o Atum à Portuguesa chegou à mesa. Tínhamos sido surpreendidos pelo “atum açoriano” nesta viagem, pelo que as expectativas estavam altas…mas rapidamente deixaram de estar. O atum, apesar de ser servido com um molho de azeite e alho, estava seco e cozinhado para lá do ponto. Sem grande sabor tirando o molho. Por cima, tínhamos uma fatia de presunto - que até podia fazer um bom “balanço” caso o atum não estivesse tão seco, mas assim apenas contribui para que o prato ficasse ainda menos suculento. Juntamente no prato, novamente pedaços de inhame, desta vez cozinho, na mesma linha do atum. A acompanhar ainda uma salada simples de alface e tomate verde. Enfadonho.
Ainda pensámos em pedir mais um prato, pois estes não tinham sido suficientes para matar a larica, mas pela desilusão do que tínhamos provado, achámos melhor ficar por aqui.
Serviço: 6/10
Apesar de ainda ser hora de almoço, talvez pelo pouco movimento da casa, o staff já se preparava para almoçar. Contudo, foi sempre profissional.
Preço: 6/10
Entrada e prato principal divididos por duas pessoas, juntando ainda as bebidas, tivemos uma conta de 15€ por pessoa. Não podemos dizer que foi caro, mas quando não saímos satisfeitos, a conta parece sempre maior do que é.
Final: 5,38
Muito resumidamente, valeu a vista. Foi a primeira vez nesta viagem pelos Açores que saímos de um restaurante desiludidos. Pelo que provamos, não conseguimos compreender as críticas tão positivas que vimos ao espaço - supostamente um dos melhores da ilha do Pico. Talvez tenha sido azar, por ser final do serviço, ou...
Read moreFui levado, pela primeira, vez ao restaurante. A pessoa que me acompanhava havia feito uma reserva para as 19H30, mas devido a pequeno atraso, ligou a informar que iríamos chegar 10 minutos atrasados ao que o proprietário respondeu de forma absolutamente deseducada, e quase desligando o telefonema, que depois da hora da reserva teríamos que aguardar, conforme ordem de chegada de outros clientes.
Chegámos ao restaurante 10 minutos depois e fomos atendidos por uma funcionária que, após lhe ter sido explicada a situação, prontamente diligenciou para nos sentar numa das mesas vagas.
Dispensámos, por educação e desconforto, o atendimento à nossa mesa por parte do proprietário e solicitámos ser atendidos por outro funcionário, o que acabou por acontecer.
A pessoa que me acompanhava fez uma reclamação devido ao trato que lhe foi dado, via telefone, por parte do proprietário e o mesmo respondeu à Reclamação nos termos que transcrevo sumariamente: «… Este senhor (…) foi informado por mim via telefone que ao chegar 15 minutos depois da hora marcada poderia já não ter mesa disponível, uma vez que a norma do restaurante é que após as 19,30h começamos a ocupar as mesas com clientes que vão chegando sem reserva. A Pandemia de Covid 19 agora serve de desculpa para quase tudo, então porque que em vez de chegar 15 minutos mais tarde não chegou 15 minutos mais cedo?... O empregado que por acaso é um dos proprietários do restaurante não respondeu de forma bruta e brusca, mas sim de forma clara e objetiva pois nesse momento em que atendia o senhor (…), já se encontravam cerca de 50 clientes sentados uns já atendidos e outros a espera de serem atendidos. Falta de charme e educação tiveram estes clientes que depois de sentados, mesmo chegando atrasados, perguntaram o nome ao referido empregado e depois exigiram que fossem atendidos por outro funcionário (não sabem o favor que me fizeram ), mas enfim temos que estar preparados par tudo. (…) Portanto não lhe admito a si querer dar lições de charme e educação nem tão pouco querer mudar as regras do restaurante. Não lhe endereço os melhores cumprimentos, pois pessoas como o senhor não merecem qualquer tipo de simpatia».
Ora esta postura e palavras faz com que todo o incidente manchasse a boa experiência que tive no restaurante onde comi, bebi e paguei bem. Pelo linguajar do senhor, percebo que ele pode até ser bom proprietário e diligente funcionário (afinal, acabámos por comer ali, mesmo chegando atrasados) mas também percebo que ele é um péssimo relações públicas e deveria investir nessa área a bem do estabelecimento cuja propriedade detém.
O proprietário deste restaurante (assim como, infelizmente, os proprietários de outros restaurantes no arquipélago dos Açores) precisa de se lembrar que o que faz a excelência de um estabelecimento e dos seus serviços não é apenas a localização, quem o detém ou quem neles labora mas sim, e sobretudo, os clientes que o procuram...
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