A Paróquia Nossa Senhora da Consolação e São João Batista é uma igreja católica de estilo neogótico, com o templo atual foi construído entre 1909 e 1959, com projeto do engenheiro alemão Maximilian Emil Hehl (o mesmo da Catedral da Sé), no local da primitiva igreja erigida em 1799 e modificada ao longo do século XIX.
Além das tarefas religiosas, a Irmandade da Consolação, criada na paróquia, foi responsável pelo cuidado dos doentes da capital. Abrigou em sua edificação reuniões de militantes contra a ditadura e acolher dos familiares de desaparecidos políticos ou como local de refúgio durante as investidas violentas da polícia.
A Igreja mais primitiva que ficava no local foi construída em setembro de 1798 e edificada em 1799 no antigo Caminho dos Pinheiros, hoje Rua da Consolação, com ajuda de esmolas dos devotos à Nossa Senhora da Consolação e com o aval do bispo diocesano Dom Mateus de Abreu Pereira conseguiram dar início à sua construção, com a técnica de taipa, bastante comum na época. Iniciou-se a construção em 1801.
Enquanto a maior parte das pequenas Igrejas da época eram subordinadas a Sé, a Nossa Senhora da Consolação foi subordinada a Igreja da Santa Ifigênia. A crescente importância do bairro em termos populacionais, na segunda metade do século XIX a região da Consolação. Assim em 1840 foi modificada pela primeira vez desde a construção original. As reforças tinham como intuito ampliar o espaço para acomodar melhor seus devotos. O templo adquiriu cinco janelas, duas torres, a porta principal, duas laterais, duas entradas laterais, largas escadas de acesso e uma nova fachada, no estilo colonial.
Nessa época, a imagem esculpida em madeira da padroeira Nossa Senhora da Consolação foi transferida para a Igreja Pátio do Colégio - hoje a imagem encontra-se no Museu de Arte Sacra de São Paulo.
Logo depois, foi fundada a Irmandade de Nossa Senhora da Consolação e São João Batista para cuidar do culto do templo e dos enfermos da capital. A Irmandade da Consolação ao longo desses 200 anos de atuação no bairro além do amparo espiritual de seus fiéis, atuou junto à comunidade recebendo em sua edificação partes da população em situações de dificuldade, especialmente nas epidemias de doença de Hansen e da cólera.
A partir desse episódio de epidemias, a Câmara Municipal retomou o debate sobre a construção de um cemitério público, o Cemitério da Consolação, mmedida era para evitar o sepultamento dos corpos no interior das igrejas, como era comum na época.
Na década de 1870 a um dia pantanosa região da Consolação passou a ser um distrito arborizado e rodeado com casarões da elite paulistana o cenário de edificações inspiradas na estética europeia, junto ao desejo de renovação e progresso, inserido no contexto de urbanização da cidade, tornou a Igreja construída com taipas obsoleta. Assim, foi demolida em 1907 para dar espaço à uma nova construção. Outro motivo para a nova Igreja era para abrigar mais fiéis, a antiga edificação ficou apertada. O terreno ao redor pertencia à Dona Veridiana da Silva Prado e media 35 metros de frente por 32 metros de fundos. Os lados mediam 42 e 50 metros.
O novo projeto foi assinado pelo engenheiro alemão Maximilian Emil Hehl em 1909. A Igreja demorou décadas para ser construída. A torre só foi finalizada em 1959, porque o Estado de São Paulo passava por uma grave crise financeira, principalmente devido ao declínio da economia cafeeira e a elite paulistana parou de fazer doações para obras...
Read moreDuzentos anos de história. A Igreja de Nossa Senhora da Consolação surgiu no caminho do Piques. Vereda que levava àquela região que hoje é ocupada pela Praça da Bandeira. Nas proximidades, a Rua do Paredão, hoje Xavier de Toledo. Também ficava na estrada que levava (e ainda conduz) à Nossa Senhora dos Pinheiros. Ao bairro de Pinheiros.
A Igreja foi fundada em 1799. Reformada em 1840. Foi subordinada à Igreja de Santa Ifigênia, enquanto a maioria das igrejinhas do século XIX serviam à Sé. Mas em 1870 já aparecia em seu livro de Tombo os limites de sua freguesia, entre o Anhangabaú, a futura Avenida São João e o Rio Tietê. E a ela se subordinaram as igrejas da Santa Cruz das Perdizes (até 1879) e de Santa Cecília (até 1892).
No início do século XX surgiu a idéia de construir uma nova igreja. Como se fazia por toda a cidade, numa febre de progresso e renovação que, infelizmente, destruiu grande parte de nossos edifícios coloniais. Um documento antigo atesta bem esse espírito da época: “Fazemos saber que (...) havemos por bem de conceder-lhe faculdade para mandar demolir a actual igreja matriz da parochia afim de que no mesmo lugar se possa erigir uma nova matriz que possa corresponder aos belos edifícios que ora existem nesta capital” (D. Duarte Leopoldo e Silva, Arcebispo metropolitano, ao vigário da Igreja da Consolação, 15 de agosto de 1909).
Encontrei no livro de tombo da igreja (volume segundo) cópia da escritura do terreno para a construção da nova matriz e que se postava ao lado da antiga igreja. O terreno pertencia à Dona Veridiana Prado. Foi comprado por 40 contos de réis. Tinha 35 metros de frente por 32 metros de fundos. Os lados mediam 42 e 50 metros. No dia 21 de novembro foi lançada a pedra fundamental e alguns anos depois estava pronto o edifício religioso lindo, dotado de uma torre altíssima, e de um altar-mor trazido de Paris, feito em carvalho, mármore e bronze.
A nova matriz tem imagens belíssimas. É faustosa. Cheia de placas que rendem homenagens àqueles, de mais posses, que contribuíram para a ereção da magnífica igreja. Lembremos que a Irmandade de Nossa Senhora da Consolação teve em seus quadros pessoas altas da terra paulista, como o Barão de Ramalho e o Barão do Tietê. No século XIX tinha ricas imagens de São João Batista, Santa Anna, Bom Jesus, São Pedro, São Miguel, São José, Nossa Senhora da Conceição, São Paulo e São Francisco de Paula. Época gloriosa da igreja, quando era seu vigário Eugênio Dias Leite. A imagem de Nossa Senhora da Consolação, do século XVIII, descansou muito tempo na Igreja do Colégio. Depois mudou-se para o Arquivo da Cúria e, mais tarde, visitou o Museu de Arte Sacra. Como tantas outras...
Read moreLa Paróquia Nossa Senhora da Consolação è una delle chiese più note e antiche di San Paolo del Brasile. Si trova nel quartiere della Consolação, lungo l’Avenida da Consolação, ed è un punto di riferimento sia religioso che storico per la città. • La prima cappella dedicata a Nossa Senhora da Consolação risale al 1799 e serviva una piccola comunità nella zona allora periferica della città. • Con la crescita di San Paolo, la cappella fu sostituita da una chiesa più grande, inaugurata nel 1909, in stile neogotico. • L’attuale edificio è caratterizzato da alte vetrate colorate, guglie slanciate e decorazioni interne ricche di marmi e legni pregiati.
Caratteristiche e curiosità: • È famosa per le sue vetrate artistiche, che raffigurano scene bibliche e momenti della vita di Maria. • All’interno si trova un importante organo a canne e opere di artisti sacri brasiliani ed europei. • La parrocchia è molto attiva nella vita cittadina, con iniziative sociali, culturali e assistenziali. • Accanto alla chiesa c’è il Cemitério da Consolação, noto per i suoi monumenti e sculture funerarie, dove sono sepolte molte personalità illustri di San Paolo. Ingresso gratuito vale...
Read more