Chegamos ao restaurante em 4 pessoas e com boas expectativas: o ambiente era bonito e agradável. Fomos informados pela recepcionista de que, caso não quiséssemos esperar por uma mesa próxima à esteira de sushi, teríamos que permanecer em uma mesa afastada até o final da refeição. Como estávamos com fome, aceitamos essa condição.
A garçonete foi simpática e fizemos um pedido grande. Ela nos alertou que poderia demorar cerca de 50 minutos, o que já é um tempo significativo, mas aceitável. No entanto, após metade desse período, recebemos menos da metade do pedido, e os pratos foram chegando em partes, como ela havia mencionado.
Após uma hora de espera, decidimos solicitar mais algumas peças, mesmo sem ter recebido todas as anteriores. Pouco depois, chegaram algumas peças do segundo pedido, mas o restante do primeiro ainda não havia sido entregue. Com o passar do tempo, questionamos a garçonete sobre os pedidos pendentes. Ela verificou no sistema e informou que não havia mais nada registrado. Solicitamos mais uma vez, recebemos algumas peças, e o ciclo se repetiu. Era necessário insistir muito para receber uma quantidade mínima de comida.
Após quase quatro horas nessa situação, sentimos que estávamos sendo ignorados pelas atendentes, parece que a culpa já nem era delas e elas não tinham mais controle. Não compreendemos o que estava acontecendo: fazíamos os pedidos, esperávamos horas, recebíamos muito menos do que solicitamos e, se não reclamássemos, ficaria por isso mesmo. Conversamos com outra mesa próxima, e eles relataram que era comum pedir 20 peças de sushi e não receber todas. A impressão era de que as comandas chegavam à cozinha, e os funcionários escolhiam o que fazer, descartando o restante.
Quase no final da noite, perguntei se poderíamos nos sentar perto da esteira, já que havia muitos lugares vazios. O gerente informou que a esteira seria desligada em breve, então não faria diferença. No entanto, permanecemos por mais 15 minutos, e a esteira continuava funcionando. Poderíamos ter aproveitado para comer o que a gente não comeu se estivéssemos próximos à esteira nessa finaleira.
Recebemos um último pedido após muito esforço, mas o arroz já estava quente, como se tivesse acabado no meio do caminho e a qualidade comprometida. O sushi era razoável, mas não justificava o preço, especialmente considerando a desorganização. Saímos do restaurante nos sentindo lesados, por termos que repetir os mesmos pedidos várias vezes sem sucesso, mesmo após reclamações.
A solução seria, com certeza, contratar mais sushimans capacitados para atender à demanda. Muitas mesas foram embora reclamando. Se a proposta é oferecer preços mais baixos para atrair mais clientes, é essencial garantir que a equipe consiga lidar com o aumento da demanda. Gostaria de saber para onde foram nossos pedidos, pois não chegaram à nossa mesa nem às mesas vizinhas, que também saíram insatisfeitas. Será que um foco excessivo na esteira comprometeu o atendimento geral, ou foi simplesmente despreparo?
Infelizmente, ainda consideraria ir a um encontro nesse restaurante pelo conceito da esteira, mas, caso exista outra opção semelhante em Florianópolis, certamente a escolheria. Gastar quase R$500 para quatro pessoas não valeu a pena.
(Iria dar talvez 3 estrelas, mas como a organização foi tão ruim e mesmo depois do sufoco o gerente não quis entender o lado de deixar nessa exceção sentar no final do lado da esteira, quis dar só uma mesmo pelo ambiente, se não,...
Read moreUm festival... de FRUSTRAÇÃO!
Se durante algum momento dessa experiência insólita eu tivesse pedido para falar com o gerente, eu teria 99% de certeza de quem viria me atender seria Michel Scott da versão americana de The Office.
Mas vamos conversar pelo começo:
Ato I - a expectativa
O restaurante em questão é conhecido por ser o "restaurante da esteirinha". Eu como tinha boas lembranças de quando fui há muito tempo atrás e via incríveis peças de sushi passando por mim, ali ao alcance das mãos, mesmo que não fosse pegar, apenas ver o movimento retilíneo uniforme da comida naquilo que mistura haute cuisine com a revolução industrial é sempre um show à parte.
Então, inspirado em Danda e Tafarel em seu rap do festival, fui "com paz e amor curtir o festival" mas diferentemente da música, o festival de sushi do restaurante "não é muito bom" só para tangenciar novamente o famoso funk dos anos 90 quando diz que "o festival é um jogo de emoção".
Ato II - um jogo de emoção
Pois a primeira informação que recebemos é que o sushi da esteirinha não liga a esteirinha na hora do almoço.
"Ah, ok. Tudo bem, não é motivo para dar meia volta e procurar outro lugar", pensei. Pois deveria ter ouvido minha intuição!
Vamos começar pelo fato do festival de almoço ser do mesmo preço do festival Premium do jantar e ter muito menos opções? Taí a primeira emoção dessa experiência: CONFUSÃO!
Ato III - restrição
Tablet em posição, vamos ao que interessa, afinal o objetivo aqui é "encher o pandulho". Chama-se festival então quero ter minha mesa repleta de opções, pois logo na primeira rodada de pedidos o aviso vem: "infelizmente não temos atum".
Vocês já jogaram aquele jogo "Cara a Cara"? Lembram quando logo a primeira pergunta era "É homem/mulher?" E metade das peças eram derrubadas? Pois é exatamente assim que as opções do cardápio ruíram diante de nossos olhos!
E foi assim também com a pimenta do tamaki, com a bebida, com as sobremesas. Cada uma desses opções que se demitiam do cardápio faziam o preço do "festival" se tornar mais caro.
Ato IV - a angústia
Eram tantos os abandonos do cardápio quem alguns deles simplesmente não eram anunciados, sabíamos que estavam em falta porque pedíanos e simplesmente não chegavam até a mesa. Estou nesse momento instalando cartazes de procura-se para o uramaki de shitake.
E como haviam mais moscas do que funcionários no restaurante, os pedidos, quando disponíveis, demoravam muito tempo pra chegarem até a mesa. Tive a experiência angustiantes de ficar observando meu temaki parado em cima do balcão por longos 20 minutos esperando ser servido com o agravante de ficar olhando para aquela esteira ali, inerte, irônica, a um palmo de mim. Tivesse eu a certeza de que o pedido era meu, teria levanto e pego , mas quanto mais o pedido sentava ali alheio a tudo e todos, mais eu achava que ele estava era no umbral para alimentar André Luiz.
Ato V - o adeus é para sempre.
Pagar a conta foi doloroso, mas ao mesmo tempo um alívio, sair do restaurante foi como ar para quem estava se afogando, a experiência acabou, eu estava livre dessa que foi o PIOR CUSTO BENEFÍCIO de toda a minha vida! E não é por causa da comida, que pra minha surpresa é de razoável pra boa.
Eu juro que fiquei procurando câmeras escondidas, achado que estaria numa versão culinária de "Jury Duty" (Prime Vídeo).
Pensando bem, fosse Michel Scott o gerente, estaríamos melhor....
Read moreEu havia postado um comentário há 3 meses elogiando tudo que eu poderia nesse restaurante. Fui incontáveis vezes ao Nokka e, após quase um mês fechado para reformas, não conseguia mais esperar para conhecer o novo ambiente.
Acho que não consigo descrever em palavras a FRUSTRAÇÃO que tive ontem. Nunca ficou tão aparente a mudança de um dono de restaurante em minha vida.
O Nokka abandonou completamente o resto da ideia que tinham de um rodízio premium na ilha.
Comida: o salmão estava completamente tenebroso. Podiam errar em tudo que era possível quantidade de pedidos, cortes de salmão, textura estranha e aparência pior ainda. A mesa ao lado fez uma série de 4 pedidos, reclamou e foi embora sem comer absolutamente NADA, e não consigo julgá-los, pois estava perto do intragável. Quem buscava o Nokka procurando uma experiência mais premium se deparou com um salmão de baixa qualidade.
Serviço: irei me limitar em palavras nesse tópico, mas haviam cumins retirando comida das mesas de cropped. A não utilização de uniformes me deixava confuso sobre para quem eu poderia fazer pedidos. Eles estavam anotando os pedidos em uma caderneta de PAPEL, o que facilitava ainda mais os erros constantes. Foi-se o tempo em que o Nokka tinha garçons e garçonetes que entendiam do cardápio e sabiam fazer recomendações. A mulher que me atendeu ontem estava usando uma camisa de jiu-jitsu do Gracie Barra, e isso beira o absurdo. Novamente: quando busco o Nokka para uma refeição, busco uma experiência elevada e um rodízio acima da média. Todos os atendentes não deram um sorriso desde o momento em que entrei até o que fui embora. Sentei em uma mesa perto da cozinha e não conseguia conversar, pois os sushimens, junto ao garçom, falavam tão alto em certos momentos que eu não conseguia ouvir minha companheira. Os pedidos de refrigerante chegou a demorar mais de 20 minutos (eu cronometrei), os pedidos de molhos eram esquecidos. Os atendentes além de não usar mais as vestimentas adequadas não possuiam nenhuma cordialidade em chegar as mesas.
Ambiente: ficaram UM MÊS fechados para reformas e eu não consigo ver NENHUMA mudança. A disposição das mesas estava igual, a esteira igual, nenhuma característica visual nova. Ficaram um mês fechados e conseguiram piorar tudo que estava começando a dar certo. Havia três ar-condicionados no salão e eu estava passando calor.
Resenha final: após frequentar mais de uma dezena de vezes esse lugar e recomendá-lo para uma infinidade de pessoas, fazia tempo que eu não entrava em um restaurante e tinha uma experiência tão frustrante. Entendo que, em certas ocasiões, tudo pode dar errado para o dono, mas sinto que ali foi uma mudança de cultura proposital não é algo que irá mudar. O Nokka, infelizmente, deixou de ser uma experiência premium e diferente na ilha e está com os dias contados se não pensar urgentemente em formas de padronizar processos, melhorar o corpo de trabalho e...
Read more