Tradicionalíssimo restaurante grego em São Paulo, existindo desde 1959. Era gerido desde a década de 70 pelo senhor Thrassyvoulos Georgios Petrakis, o "seo" Trasso, já falecido. Até os 98 anos de idade, o simpático e atencioso senhor Trasso circulava pelo pequenino salão conversando e orientando os clientes. Agora, a casa é comandada por suas filhas Niqui e Aglaia, que são competentes gestoras, contudo, o carisma do senhor Trasso faz falta. Por fora, o estabelecimento parece um pequeno e mal acabado boteco. Por dentro, o espaço é diminuto, simples, tradicional e limpo. O pequeno salão é revestido com azulejos brancos, possui uma decoração básica, alguns quadros com imagens da Grécia e várias estrelas do antigo e conceituado Guia 4 Rodas pelas paredes. No esquema da casa, o cliente se dirige para um balcão que dá para a cozinha e escolhe os pratos que ficam à mostra, normalmente opções mediterrâneas simples, mas muito saborosas. Como entrada, sugere-se o tzatziki, composto de pequenos pedaços de pepino mergulhados em iogurte com ervas. O polvo a vinagrete também vai muito bem como entrada. Como pratos principais, o cardápio varia um pouco diariamente, mas, frequentemente, se encontra mussaká, beringela recheada, lulas recheadas, carneiro assado, polvo ensopado, vitela assada, risoto de frutos do mar, etc. Há várias sobremesas típicas, mas nossa preferida é a baklava, que lembra um pastel de nozes envelopado em massa folhada, banhada em calda de água de rosas e cravos. Por ocasião da nossa mais recente visita, comemos, como entradas, tzatziki e polvo a vinagrete. Como pratos principais, fomos de Carneiro, Lulas recheadas, Polvo ensopado e Mussaka. Todos ótimos, principalmente o polvo. Bebemos Uzo, que é uma bebida destilada, feita à base de especiarias, como, anis, feno, castanhas, coriandro, canela e cardamomo. Também bebemos Alpha Beer (uma cerveja grega, estilo pilsen), Cerveja Heineken, Limonada e refrigerantes. Como sobremesa, optamos por Baklava, Torta de maçã e Torta de nozes. Todas boas. Para finalizar, café expresso. O serviço foi razoável, executado por antigos funcionários, bem informal, um pouco confuso, mas acabou funcionando. Os banheiros são pequenos, mas bem arrumados e estavam limpos. Embora adaptados para cadeirantes, parece difícil que uma cadeira de rodas consiga chegar até lá. Não possui estacionamento. Pode-se estacionar na rua, se achar vaga, ou em estacionamentos pagos que ficam bem próximos. Os preços são altos, mesmo considerando a boa qualidade dos produtos oferecidos e o tamanho das porções. São desproporcionais à simplicidade do ambiente. Local recomendado pela ótima comida e tradição, a despeito dos...
Read moreO Acrópolis é o primeiro restaurante de cozinha grega de São Paulo. Abriu suas portas nos anos 50, em uma região do Bom Retiro mais pacata, fazendo-se em um ambiente muito simples, com atendimento ora rude e ora amigável, e uma comida que perdoa a inconstância.
Assim que chegamos e vamos entrando, deparamos-nos com um ambiente repleto de garrafas de vinhos e fotos de regiões da Grécia e em seguida observamos um menu imenso à direita com os valores das porções e meias porções.
Antes mesmo de nos sentarmos, somos direcionados à cozinha para escolhermos o que ali está sendo servido. Dela, recomendo provarem a moussaká (R$45,00), um clássico da culinária grega, feito com camadas de berinjela grelhada, carne moída e molho bechamel, que é gratinado até adquirir uma crosta dourada e levemente crocante.
No Acrópolis, é servida sozinha no prato, onde a berinjela traz uma suavidade terrosa, enquanto a carne moída, ricamente temperada com especiarias como canela e noz-moscada, adiciona uma profundidade saborosa. O bechamel cremoso e levemente adocicado, quando combinado com a carne e a berinjela, cria um contraste de texturas e sabores delicioso.
O polvo ao vinho branco (R$110,00 - porção), por sua vez, pode vir com arroz e batata. O primeiro pode se dar com arroz branco ou arroz cremoso de frutos do mar e o segundo com batata frita ou bolinhas cozidas. Todos ótimos.
Além deles, há clássicos da casa como a paleta de carneiro (R$70,00 - porção), as lulas recheadas (R$110,00 - porção) e a vitela ao forno (R$68,00 - porção).
Podem ser pedidos ao garçom ainda a ótima salada grega (R$50,00 - porção) e o imperdível polvo a vinagrete (R$150,00 - porção).
De doce, o galactoboireco (R$18,00) é uma sobremesa tradicional grega, feita de camadas de massa filo crocante com um creme de semolina e leite aromatizado.
Ao seu lado, menos gregos, a torta de maçã (R$18,00) tem massa crocante e amanteigada, e recheio doce na medida, bem como o bolo de nozes com doce de leite (R$18,00).
Para beber, sugiro provarem a lager grega Alfa (R$30,00). Produzida em Atenas, é uma lager suave e refrescante, com notas sutis de malte.
#eatnicely #eatnicelyacropolis...
Read moreDificilmente alguém lerá algo muito diferente do que já leu sobre esse restaurante no meu comentário. Mas, como frequentadora de restaurantes bacanas em São Paulo, é difícil não fazer uma resenha do Acrópolis, sobretudo uma resenha positiva. O lugar é simples. A parede está cravejada de placas e quadros de prêmios que o restaurante já ganhou. É o primeiro restaurante grego de São Paulo e, muito provavelmente, um dos primeiros do país. Pessoal da cozinha e atendimento sempre bacanas. A comida é deliciosa, tanto salgados como doces. Os preços são um pouco altos sim, então vá preparado: doces estão entre 16, 18 e 20 reais (um ou outro doce ainda é 10 reais). Os pratos salgados - que ainda são servidos em porções extremamente generosas - começam com preços na casa dos 40/45 reais até valores bem mais altos, como a deliciosa vinagrete de polvo que chega a 150 reais. Portanto, para não ser pego desprevenido vá com a consciência de que vai gastar mesmo rs. A conta de um casal, dependendo do pedido, chega fácil perto dos 200,00. Como as porções dos pratos são realmente generosas é possível dividir, mas, uma pessoa com muita fome é capaz de comer a porção sozinha rs. O local não é exatamente de fácil acesso: algumas linhas de ônibus passam pela rua e é longe do metrô. Recomendo, até para evitar trânsito, ir no domingo, entre às 16h e 17h, pois a região do Bom Retiro está praticamente vazia e com pouco trânsito. O restaurante fecha às 18h30, segundo o Google. Recomendo, caso não tenha carro próprio, ir de Uber, de alguma estação perto. Recomendo a Mussaka, o Polvo à Vinagrete, o Salmão (uma posta muito grossa e deliciosa rs) e o Risoto de Frutos do Mar, obviamente existem outros pratos, mas esses são os meus favoritos. Na parte de doces, é impossível não experimentar o delicioso galaktoboureko (meu doce favorito da casa). Faço um apontamento especial para o pudim de leite condensado, que, apesar de ser um doce tradicional brasileiro, é feito com muito esmero pela casa e é realmente delicioso. As fotos não fazem jus à beleza dos pratos, pois já tinha papado muito rsrs....
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