Você sabia que o Parque da Luz foi o primeiro espaço de lazer público inaugurado em São Paulo? Localizado em frente à estação de trem e metrô de mesmo nome, é um verdadeiro oásis no centro da cidade, com história curiosa, palco de alguns acontecimentos importantes e áreas desconhecidas pela maioria dos paulistanos. Aberto em 1798 por uma Ordem da Régia da Coroa Portuguesa, que exigia a criação de hortos botânicos em São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco, ainda não havia sido aberto ao público e funcionava como um viveiro de plantas. No ano de 1825 foi reformado para se tornar um parque e o primeiro espaço de lazer da cidade, inspirado em jardins franceses com seu lago em forma de cruz de malta.
Em 1870, um fato histórico levou a mais uma reforma: soldados brasileiros que retornaram da Guerra do Paraguai foram recepcionados no local. O objetivo era deixá-lo ainda mais belo para a ocasião e transformá-lo em um ponto de chegada atrativo aos que desembarcavam da Estação da Luz recém implantada. O Jardim da Luz, nome do parque na época, foi o local escolhido para primeira exibição de luz elétrica na cidade, em 1883. Cerca de 3 mil pessoas (10% dos habitantes da cidade) compraram ingressos para ver essa grande novidade. Com a crise do café e a decadência da região em que está implantado, passou por período de grande degradação até começar a ser administrado pelo Departamento de Parques e Áreas Verdes (DEPAVE) da Prefeitura de São Paulo, em 1972, que recuperou toda sua beleza. Tombado pelo CONDEPHAAT, em 1981, o Parque possui 113 mil m² distribuídos em jardins, lagos, pista de cooper, coreto, playground, bosque para leitura, equipamentos de ginástica e gruta.
Ao transplantarem algumas árvores, encontraram uma passagem enterrada com o aquário mais antigo da cidade, já que foi construído no século XIX. Seu jardim serve de extensão para a vizinha Pinacoteca, com mais de 50 esculturas de artistas reconhecidos como Amílcar de Castro, Victor Brecheret , Franz Weissemann e Marcelo Nitsche. Possui diversas espécies de plantas e árvores, algumas inclusive em extinção. Também existem cerca de 67 espécies de animais entre pássaros, peixes e até mesmo 6 bichos-preguiça que vivem na alameda das figueiras. O parque é rodeado de outras atrações, como a Estação da Luz, Pinacoteca, Museu da Língua Portuguesa (agora fechado após o incêndio), Museu de Arte Sacra, Sala São Paulo Rua José Paulino e demais ruas comerciais. Possui acesso fácil por metrô, trem, ônibus e inclusive a ciclofaixa aos domingos passa na sua entrada principal, na Praça da Luz. Vale reservar uma manhã ou tarde para conhecer ou revisitar esse local único na cidade com muito verde em meio a avenidas movimentadas e que funciona como um verdadeiro pulmão para a região. É um marco para a região de São Paulo, e a visita torna-se obrigatória. Visite...
Read moreVery nice park in the heart of the chaos. It´s beautiful lots of ponds and shades around the park. The park has potential to be such a good place to relax and take some time of during a busy day in the capital but its not the reality of the park, you can cross the park or take a brake at the shades the park has to offer but i´d say its a bit danger to hang around there for to long or alone. Lots of homeless and all walks of live are hanging and "living" at the park, so if you plan a visit just be aware off your surrounding them you...
Read moreO Parque da Luz é aquele tipo de lugar que parece querer entregar tudo: lazer, natureza e cultura, tudo junto e misturado, bem no centro de São Paulo. Dá pra ir sozinho, em casal, com a família, com o cachorro, pra caminhar, correr ou só fingir que vai fazer exercício e acabar contemplando a paisagem mesmo.
Logo de cara, você já é recebido por esculturas espalhadas pelo parque, como se a arte estivesse dando um rolê com você. E se der vontade de ver mais, é só atravessar o próprio parque e você já tá na Pinacoteca ou na Pina Contemporânea — cultura que praticamente te chama pelo nome.
Agora, um detalhe importante: cuidado onde pisa e onde encosta. O Parque da Luz tem tantas aranhas que poderia se chamar “Parque das Aranhas” sem causar espanto. Elas estão lá, firmes e fortes, parte da experiência quase turística.
Outro ponto curioso são as águas do parque. Há fontes nos lagos que antes eram belas e em movimento, mas hoje estão em sua maioria desativadas. Não se sabe se é por manutenção, economia ou porque esqueceram mesmo. Uma pena, porque elas davam um toque especial. Já os bebedouros — especialmente os pensados pros cachorros, que são baixinhos e super funcionais — são um charme e um sinal de que o parque pensa também nos visitantes de quatro patas.
No fim das contas, o Parque da Luz é um daqueles refúgios urbanos que, mesmo com seus pequenos “elementos surpresa” (alô, aranhas), ainda vale muito a visita. Um espaço que mistura arte, verde e um pouco de aventura — como todo bom parque...
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