📌 Ambiente: O restaurante é lindo! Desde a entrada até os fundos parece que estamos em uma viagem na Itália. Logo na entrada há uma linda fonte, as paredes seguem uma vibe rústica e elegante. As mesas e cadeiras são confortáveis e a iluminação é muito aconchegante.
⭐️ Atendimento: Achei o atendimento razoável, se comparado a outros restaurantes do mesmo nível, como Coco Bambu e Lassu, por exemplo. Os garçons são solícitos, mas um deles tem um tom mais grosseiro. Ao chegarmos, ele nos informou que somente estavam atendendo no salão da entrada, porém, quando chegaram mais pessoas, permitiu com que elas ficassem no salão dos fundos. O engraçado é que o restaurante estava vazio. Questionado, o garçom informou que aqueles clientes tinham uma reserva para 14 pessoas, o que não caberia no salão da entrada. Entendi a lógica, mas também fizemos reserva antes de irmos ao local. Tudo bem que não era uma reserva para uma grande quantidade de pessoas, mas não gosto do estabelecimento não permitir com que o cliente escolha o ambiente em que se sente mais à vontade. Muitas vezes, vamos na expectativa de ter uma refeição agradável em determinado ambiente do restaurante e quando ocorre esse tipo de situação a experiência se torna um pouco frustrada.
🍴 Refeição: De entrada, pedimos o Brie Bonbon, queijo brie folhado e assado com um toque de mel e nozes servidos com torradas artesanais. Estava bem recheado e a combinação do queijo com as torradas e a própria massa folhada proporcionava uma riqueza de sabor. Gostei também do agridoce que as nozes e o mel proporcionam, mas, particularmente, prefiro somente salgado. Para quem não gosta de agridoce, fique tranquilo, as nozes e o mel ficam na bandeja e não no folhado. Como prato principal, pedi o prato Saltimbocca Alla Romana, um fettuccine com ervas e bacon, junto com um corte grande de filet mignon recheado com presunto parma. O prato é muito bem servido! A carne é suculenta e tem um tamanho excelente. O macarrão é sensacional, nem preciso dizer que é preparado na hora e tem um sabor ótimo! Minha noiva pediu o Paillard Di Filetto, fettuccine acompanhado de um filet mignon cortado bem fininho com molho madeira. Ela amou! De sobremesa, pedimos o Fiore di Fragola, que basicamente combinou brigadeiro meio amargo com sorvete de creme, morangos e calda de chocolate. É uma sobremesa muito equilibrada que agrada até aqueles que não gostam de um doce extremo. Para beber, recomendo a soda italiana de limão siciliano.
⚖️ Custo-benefício: Paguei 353 reais por pessoa. Seguem os preços unitários: Brie Bonbon (64,00); Saltimbocca Alla Romana (96,00); Paillard Di Filetto (79,00); Soda Italiana de Limão Siciliano (16,00); Fiore di Fragola (34,00); e taxa de serviço de 10%. Achei o valor justo, levando em consideração a qualidade e quantidade dos alimentos, bem como o ambiente diferenciado.
🔴 Sugestão: Nas reservas online, poderiam colocar opção de escolha dos ambientes e orientar os garçons que deixem os clientes escolherem o espaço em que se sintam mais à vontade. Restaurantes renomados adotam essa postura, pois sabem que o que também atrai a clientela não é apenas a comida de qualidade, mas toda a acomodação. A sensação de que está em um lugar em que se sente mais confortável para saborear sua refeição faz toda...
Read moreArrastados pelo turbilhão sedutor das imagens e promessas oriundas do domínio etéreo das redes sociais, minha família – composta por meu genitor, minha genitora, meu jovem descendente e eu – empreendeu uma romaria desde as plagas de São Bernardo do Campo até a urbe paulistana, onde, oculto nos meandros da região da Lapa, se situa o Villa Lucca, um restaurante italiano cuja fama precede sua existência tangível.
Adentramos o recinto por um portal cujo revestimento pétreo parecia evocar reminiscências de eras arcaicas, atravessando um corredor discreto que, num crescendo de expectativa, desvelou um salão vasto e majestoso, pontuado por mesas dispersas como arquipélagos em um oceano de azulejos. No percurso, nossos olhares foram cativados pelos fornos flamejantes e pelo balcão do bar, que pareciam sussurrar segredos de alquimia gastronômica.
O salão, aquietado por uma baixa afluência de convivas, ofereceu-nos ampla liberdade de escolha. Sentamo-nos, então, onde um garçom, cuja solicitude rivalizava com a dos anfitriões de antigos banquetes mitológicos, apresentou-nos um cardápio ornado por pratos que evocavam o espírito ancestral da culinária italiana.
O ambiente, decorado com um rústico engenho, exalava uma aura de nostalgia: quadros, objetos e detalhes que pareciam arrancados de vilarejos esquecidos sob o sol mediterrâneo. A iluminação, de uma parcimônia calculada, envolvia o espaço numa penumbra acolhedora, um equilíbrio quase alquímico entre sombra e luz.
Iniciamos o repasto com uma polenta frita coroada com queijo parmesão, cuja crocância exterior, em oposição à maciez de seu âmago, lembrava a dualidade de uma concha que protege sua pérola. Apesar de levemente oleosa, sua perfeição transcendente a erigiu ao panteão das iguarias sublimes.
Para o prato principal, minha genitora e eu optamos por uma lasanha tradicional para dois, enquanto meu genitor escolheu um polvo preparado à moda do chef, e meu herdeiro, em um ímpeto pueril, desejou o saltimbocca alla romana, cuja magnitude evidentemente excedia a capacidade de seu jovem apetite.
O polvo, um hino à textura ideal, desmanchava-se na língua com a suavidade de um verso bem entoado, acompanhado por batatas ao murro que, ao serem provadas, pareciam revelar uma poesia silenciosa em cada mordida. O saltimbocca, embora harmonioso em sua composição, trazia uma salinidade marcante, talvez oriunda do presunto cru, que, ainda que intensa, não desmerecia sua excelência geral.
E a lasanha... Ah, a lasanha! Uma ode à opulência culinária, sua suculência e riqueza de sabores elevaram-na ao patamar de obra-prima, uma sinfonia para o paladar que exigia reverência.
Ao final, quando a fatura nos foi apresentada, revelando um custo de 113,72 por pessoa, não houve lamento. Tal valor, embora não modesto, parecia justo tributo ao banquete divino, à fartura que nos foi concedida e ao serviço impecável que recebemos. O Villa Lucca não é apenas um restaurante; é um portal para uma experiência que transcende a mera alimentação e adentra o domínio do...
Read moreUm lugar incrível, que te leva direto pra Itália!
Fomos num sábado a noite, e o local estava tranquilo, tem muitas mesas, e é um ambiente super aconchegante pra qualquer público, família, amigos e casais. Um ponto que ressalto e que achei extremamente interessante, é que o restaurante tem dois salões diferentes: o primeiro, perto da entrada, remete ao sul da Itália, com mesas coloridas, muitos quadros, paredes de tijolos, com um ar mediterrâneo. (este foi o que ficamos) Já o salão dos fundos remete ao norte da Itália, como nos arredores da Toscana.
Além disso na entrada tem uma fonte linda, e entre os dois salões tem como se fosse uma pracinha italiana, com bancos, um jardim, como se você estivesse visitando uma vila na Itália.
So preços e comida, acredito que o valor é bem justo, e em comparação a outras restaurantes italianos de alta gastronomia, vale muito a pena! A comida é deliciosa, pedimos três pratos:
Pollo cremoso R$58,00 (macarrão com filet ao molho brnco, figos e tomates) muito gostoso, e o figo e o tomate contrastam muito bem com o molho
Al Quatro Formaggi R$26,00 (macarrão ao molho de quatro queijos) delicioso também
Saltimbocca alla Romana R$78,00 (macarrão com ervas, bacon e ricota defumada, acompanhado de filet com presunto parma)
Além disso também pedimos duas taças de vinho, que equilibraram muito bem com os pratos. Cada uma por R$26,0, mas eles também oferecem a garrafa, acredito que o valor varia de R$120,00 a R$220,00 dependendo do vinho.
Eles também oferecem um buffet com algumas saladas e queijos onde vc pode se servir por R$12,00 (por aí) a cada 100g. Os garçons foram educados e prestativos, a rua é tranquila de parar, e a experiência vale muito a pena. Com certeza vou voltar...
Read more