Recusam clientes fora das horas de refeição, mesmo com a esplanada vazia. Uma sangria de 27 € não basta para me sentar — mas um hambúrguer de 9 €, sim. Pelo segundo ano consecutivo, esta política de gestão de mesas é absurda, pedante e hostil. E não merece o meu dinheiro.
Saí da praia por volta das 18:20. Em toda a esplanada — a superior, a inferior e a da areia — havia apenas uma mesa ocupada por um casal com bebidas (possivelmente a terminá-las).
Ao passar, perguntei a uma funcionária: “Boa tarde, aceitam cães na esplanada?” (Estava com a minha cadela.) Respondeu: “Sim, mas só aqui fora.” Ora, essa resposta só faz sentido se me pudesse sentar. Se não pudesse, esperava algo como: “Sim, mas está tudo reservado.”
Insisti: “Então pode dizer-me onde me posso sentar para beber alguma coisa?” Resposta: “Pois… o problema é que temos a esplanada toda reservada para jantares. Pode ir ali para aquele barzinho de baixo, na areia?”
Poder até podia — mas o meu plano não era pedir uma água ao balcão e levá-la para uma mesa na areia. Era pedir uma sangria e ser atendida à mesa. Primeiro problema.
Segundo (e maior): querem mesmo que eu acredite que, numa esplanada com 100 lugares, está tudo reservado para jantares às 18:30 de turistas nórdicos? Porque portugueses, a um sábado, não jantam antes das 19:30.
Mas admitamos — por absurdo — que estava tudo reservado para as 19h:
Uma rapariga sozinha, com sacos de praia e uma cadela, parece-lhes cliente que vai ocupar a mesa até às 21h a beber imperiais?
Mesmo que não saibam a resposta, havia uma solução óbvia e cortês: “Temos as mesas reservadas para as 19h. Se não for incómodo, sente-se à vontade até lá.”
Já no ano passado era igual. Esplanada vazia, meio da tarde. Ao pedido de mesa para três, a pergunta “É para comer?” definia tudo. Se sim, havia mesa. Se não, subitamente estava tudo “reservado”.
Exemplo: o meu pai não gosta de areia, e fica a tarde na esplanada — a consumir: café, água, imperiais, petiscos. Um dia fomos a esta praia. Esplanada vazia. Ele responde “É para uma imperial.” Resultado: mandaram-no para “o barzinho da areia”, onde só havia Heineken de lata, que ele não aprecia.
Fomos embora para a praia ao lado. E nesse verão não voltámos.
Ontem decidi dar nova oportunidade. Não melhorou. E mesmo que agora me apetecesse comer, não iria. Por princípio. Se não sirvo para uma sangria, não sirvo para uma tosta.
O mais estúpido é isto: se pedir um hambúrguer de 9 €, sento-me. Mas se pedir uma sangria de 27 €, uma garrafa de vinho ou até um Moët & Chandon (100 €), sou mandada...
Read moreI and my husband have been to this place on a Saturday morning ( around 11) just needed to have coffee and enjoy the sun since the other closer restaurant was closed. One of the staff and I believe the manager she attends us saying you can have the coffee but quickly coz we have lunch reservations and we had to sit on the last table by the entrance. I understand that it is the weekend and such places would be busy over the weekend. But considering the restaurant was empty at the time we have arrived we could have been attended in a...
Read moreSolo dinner there, sunset view, extremely kind staff, food was tasty, fresh with generous portions.
I own restaurants in New York, and I can say this place does an incredible job.
Also the prices are very affordable. 80% locals and 20 % foreigners which is a good sign. Most restaurants in Lisbon and on the beach charge way too much for what it is and most of the time the service lacks and the music is too loud with annoying DJ…
If you’re looking for a peaceful place with good service and homemade cuisine, don’t...
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