O Planetário Professor Aristóteles Orsini, também conhecido como Planetário do Ibirapuera, foi inaugurado em 26 de janeiro de 1957, sendo o primeiro planetário do Brasil. O Planetário do Ibirapuera é considerado uma grande atração para os fãs do espaço sideral graças ao projetor de última geração Starmaster, que devido ao seu posicionamento no centro da sala e a outros fatores importantes como, características arquitetônicas, os visitantes tem uma sensação maior de imersão. A estrutura dispõem de uma cúpula com aproximadamente 9 metros de altura e 18 metros de diâmetro. O projeto é de autoria dos arquitetos Eduardo Corona, Roberto Tibau e Antônio Carlos Pitombo. O espaço é considerado um importante patrimônio histórico, científico e cultural, sendo tombado pelo Conselho Municipal de Tombamento e Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (CONPRESP) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (CONDEPHAAT). História: Em 1951, o professor Aristóteles Orsini, então diretor científico da Associação dos Amadores de Astronomia de São Paulo (AAA), sugeriu o envio de uma lista, com os planetários já existentes no mundo, para a Comissão do IV Centenário da cidade de São Paulo, que havia sido criada com o intuito de organizar as comemorações referentes aos 400 anos da cidade. A ideia inicial era de que fosse construído um planetário na capital paulistana e que sua inauguração fizesse parte dos festejos que aconteceriam em 1954. A proposta sugerida pelo professor foi levada adiante na então gestão do prefeito Armando de Arruda Pereira. Assim, em 1952, a Prefeitura de São Paulo comprou o projetor Zeiss, feito pela fábrica alemã de aparelhos óticos de mesmo nome fundada por Carl Zeiss. O professor Orsini chegou a viajar para a Alemanha, comissionado pela Prefeitura, para visitar o Observatório Solar de Zurique como parte do projeto de instalação do planetário paulista. Com a mesma finalidade, ele também realizou um estágio no Planetário do “Palais de la Découverte”, em Paris, França. No entanto, pelo fato de o projetor ter sido retido no porto de Santos por questões alfandegárias e a construção do prédio do planetário não ter sido finalizada, a inauguração teve de ser adiada e não fez parte dos eventos comemorativos do IV Centenário da cidade de São Paulo. Tempos depois, em 1955, em uma Assembleia Geral da Associação dos Amadores de Astronomia de São Paulo, foi comunicado a todos que o projetor Zeiss havia sido liberado pela alfândega. Entretanto, ele só pode ser instalado no final de 1956, quando foi concluída a construção do edifício do planetário. O processo de instalação contou com a colaboração do professor Orsini, ao lado do engenheiro José Carlos de Figueiredo Ferraz, na época, secretário de obras do Município, e do professor Abrahão de Moraes, diretor científico da AAA. Contudo, durante a construção da cúpula que abrigaria o projetor, surgiu outro empecilho: a previsão era de que a estrutura fosse feita de metal e custasse cerca de Cr$ 700.000 para a Prefeitura, porém, como a realização do projeto atrasou em três anos, a cúpula passou a custar Cr$ 5.000.000, valor muito superior à verba dada pelo governo municipal. A solução do engenheiro Ferraz foi projetar e executar uma cúpula de projeções feita de concreto, que acabou se tornando a primeira do gênero em todo o mundo. Por fim, em 26/01/1957, foi inaugurado o "Planetário Municipal de São Paulo", que posteriormente passou a se chamar "Planetário Professor Aristóteles Orsini", em homenagem ao seu idealizador, que também proferiu o discurso inaugural, a convite do prefeito da época Wladimir de...
Read morePessoal, vou dar meu comentário aqui não porque quero denegrir o serviço municipal, mas porque gostaria que melhorasse muito. Vamos lá.
Minha visita foi em 19/07/25.
Fui quando muito jovem, provavelmente em 1992 e tive uma experiência surreal no planetário que gostaria que meus filhos também tivessem. Ao chegar lá, tem uma antessala com exposição de alguns artigos da área de astronomia, o que é bacana, mas parece que essas vitrines foram montadas há mais de 30 anos (e nunca mais mexidas). Carece de mais estímulos, mais conteúdos, imagens, que façam as pessoas se sentirem curiosas enquanto aguardam a sessão.
A sessão que compramos versava sobre os 55 anos do pouso do homem na Lua. Realmente o conteúdo é interessante e com mais de 42 anos de vida (eu), ainda tinha coisas a aprender. Porém, o próprio Brigadeirão (carinhosamente como é chamado o projetor do Planetário) pouco foi utilizado senão para exibir uma projeção do firmamento em 1969, com apontamento de algumas constelações.
Do momento que se falou sobre a chegada do homem à Lua, esperávamos, pelos recursos do local, que fosse extenuamente usado o projetor, oferecendo uma experiência imersiva pelos olhos dos ilustres astronautas, ou uma visão periferica da trajetória da Apollo 11. Pois o que vimos foi projeções no teto abobadado com um projetor convencional, que reproduz a imagem num formato retangular, o que não fez sentido nenhum. Não houve imersão por parte do expectadores, além do fato de que a apresentação ao vivo pela professora carece de curadoria para construção do texto e também de reprodução ao vivo, fazendo-nos desejar que fosse exibida uma gravação do que uma apresentação ao vivo. O conteúdo era exibido como uma apresentação de slides com alguns vídeos, não explorando o potencial de toda aquela estrutura.
No fim, saímos da sala desiludidos, com uma experiência ruim, tanto para adultos quanto para as crianças, que imaginaram que seria como na nossa infancia, porém, bem aquém daquilo que poderia ser.
Entendam, não estou insultando o Planetário e sim dando um feedback para que possam rever seus processos e descobrir como vencer esse desafio. Como cliente, realmente não recomendaria a outros clientes a visita.
Espero poder mudar minha opinião em...
Read moreO endereço de entrada que consta no google é o portão 10, mas ali só estacionam funcionários (sugestão: deixe crianças e idosos no portão 10 e se dirija aos portões 2/3 para estacionar, depois ande 800m por dentro do parque até o planetário).
Com relação ao espetáculo da Luna, achei bem fraco (praticamente é um desenho da Luna no Discovery Kids), para crianças Ok, mas para adultos desestimulante.
Talvez haja outros conteúdos mais interessantes sendo exibidos em outras ocasiões, preciso voltar para reavaliar nesse sentido.
Um casal de amigos e a filha foram de uber mas chegaram 4 minutos atrasados, foram impedido de entrar (mesmo com ingresso comprado antecipadamente ).
Tudo bem, regras são regras, mas abrir a porta 10seg ia destruir o planeta ou atrapalhar tanto a apresentação ? Faltou um pouco de sensibilidade para o rapaz da portaria ao ver uma criança que só esperava assistir com os amigos.
Com relação às cadeiras, a minha estava com o encosto da cabeça danificado, sentia arranhar minha cabeça.
Era possível ver varias cadeiras quebradas (é até esperado que se danifiquem, até porque se reclinam para assistirmos, mas a prefeitura precisa fazer manutenção ).
Após a apresentação quem quisesse poderia participar de uma atividade numa sala ao lado do planetário.
Como o casal de amigos com sua filha foram impedidos de entrar pelo atraso de 4 minutos, esperamos para que pelo menos as crianças tivessem um momento delas.
Nota 10 para as 3 professoras que nos levaram a sala e promoveram uma atividade muito interessante, todas foram muito atenciosas e empolgadas.
Primeiro uma delas demonstrou fragmentos de asteroides.
Depois as outras duas fizeram uma atividade entre pais e filhos (montamos um mobile com uma constelação de estrelas ).
As crianças pintaram bolas de isopor com guache e passaram gliter (simbolizando as estrelas) , os adultos montaram o mobile e fizeram cálculos sobre a posição dos das estrelas para pendurá-las) ficou muito bonito e todos...
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