People are raving about this place and it is on Michelin 2024 but I am not giving it 5 stars. Yes the food is quite tasty, well prepared, swiftly served. Service is very good and attentive. But things are lacking: the dishes are not overly original, there are other places in SP giving you similar fair. sorry to say but the taste and ingredients are not of the highest standard. Bahian cuisine is supposed to be the best in Brazil and has spices! I didn’t find any spiciness in the dishes, overall the flavors lacked depth (which is a Brazilian thing in general) the deserts (we had the banana crème brûlée and capuaçu ice cream) weren’t nice the A Baianeira lager is not good, sorry finally, the place has its charm being right within MASP, with a nice decor and a canteen feel, but for a Michelin rated place I’d rather expect a bit more upscale interior.
The dishes are not very large, you need a starter and main dish to get a good fill. The place is not cheap but compared to São Paulo...
Read moreUma experiência mediana. Por que? Esperava um cardápio com pratos que entregariam uma explosão de sabores brasileiros. Mas vamos do começo.
Entradas: dupla de mini pão de queijo. São mini MESMO, minúsculos, difícil de dividir. Um de abobrinha e outro de carne de panela com ovinho. São bem gostosos, mas o pão de queijo em si torna-se secundário, pois seu sabor desaparece no meio de tantos ingredientes. Pedimos também o pastel do dia, que podia ser de queijo ou de carne. Fomos nos dois. O pastel é muito bom! Ambos deliciosos, muitíssimo bem temperados e da pra dividir.
Principais: os pedidos foram picadinho, baião de dois com carne de panela e moqueca de peixe com vatapá. O picadinho é com carne de panela, muito temperada, soltinha. Acompanha uma couve muito boa, arroz, feijão, ovo frito e uma banana assada. Prato muito bem executado e bem servido. O baião de dois com carne de panela é ótimo. Novamente a carne de panela se destaca. A moqueca de peixe com vatapá foi um pouco decepcionante. Embora tivesse bastante coentro (que eu adoro), alguns tomates assados e pimentões, o peixe em si estava super sem gosto. Acompanha arroz (soltinho) e um vatapá que eles chamam de Vatapá das Deusas. Eu realmente não me lembro a última vez em que falei que algo era de fato ruim, mas esse vatapá estava péssimo. Muito ruim mesmo, intragável. Traumatizou a experiência de prato principal.
Sobremesas: mousse de cupuaçu com ganache de chocolate. Tem zero textura de mousse, é bem mole e o gosto parece diluído em água. A ganache não é nada demais. Não vale a pena pois a combinação de cupuaçu com chocolate, que é incrível, não se traduz nessa sobremesa. A outra sobremesa foi a Amor aos Pedaços, uma cocada cremosa com bombocado e sorvete de abacaxi. Bem gostosa, a cocada é muito boa mas vem o equivalente a uma colher de chá. Ao colocar tantos elementos, a impressão é de que vem um pouquinho de cada, a ponto de não ser uma sobremesa para dividir ou para curtir inúmeras colheradas.
O serviço foi muito bom. Atento e atencioso.
O ambiente é bem barulhento. Todas as mesas são de madeira, bem como as cadeiras e/ou bancos. Há mesas retangulares grandes, quase compartilháveis em que senta-se num banco com um encosto bem baixinho para a lombar. As mesas menores possuem cadeiras com um encosto curto para as costas. Não é um local para curtir muito tempo.
Em resumo, para um local que se dispõe a traduzir a culinária brasileira nordestina, tem restaurantes em São Paulo que são despretensiosos e que entregam uma qualidade culinária infinitamente melhor. Valeu conhecer para passar o dia de visita ao MASP mas foi só, não...
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Meio a obras de arte de valor inestimável, A Baianeira se mostra uma opção rica em cultura e em sabor, no MASP. Com um menu necessariamente mais comercial, há nele pitadas e ousadias com ingredientes que apresentam um Brasil a um Brasil, o que me faz ser muito fã da cozinha da Manuelle Ferraz.
Por lá, de entrada, gosto da tábua para compartilhar (R$48,00). Vem com mini pão de queijo de alho — crocante por fora, leve por dentro, com o toque do alho aparecendo sem roubar a cena. O bijú seco entra como contraponto de textura, quebradiço, quase etéreo. A sardela à Brasileira traz picância e dulçor na medida, puxando para o defumado. A manteiga do dia, de banana, surpreende com dulçor e perfume — funciona quase como um doce de compota amanteigado suave, que se espalha bem no pão. O hommus de abóbora é sedoso, adocicado, com fundo terroso. O vinagrete de abobrinha amarra tudo com acidez sutil e frescor.
Dos pratos, a galinha caipira (R$75,00) vem acompanhada de risoto de quirera e fonduta de queijo cabacinha. A carne, cozida lenta, chega tenra e suculenta. A quirera traz rusticidade e textura, enquanto a fonduta de cabacinha entra para dar liga e gordura, com um toque lácteo suave que não apaga os sabores do prato — só costura.
A costelinha de porco caramelizada (R$79,00) divide espaço com o tartar de abacaxi, pirão de feijão, arroz e couve. O corte é macio, untuoso e com caramelização bem feita. O tartar de abacaxi limpa o paladar com acidez e frescor. O pirão é espesso, intenso, com gosto de cozinha de vó. Arroz simples, bem feito. Couve fininha, crocante, no ponto.
De doce, além da linda mesa com chocolates e doces brasileiros, recomendo a ganache assada de chocolate com terra de castanhas, iogurte seco e azeite de mexerica (R$36,00). A ganache é densa, quase trufada, sem ser pesada. A terra de castanhas quebra com crocância e sabor tostado. O iogurte seco traz acidez e leveza. E o azeite de mexerica, com seu cítrico perfumado, fecha tudo com frescor e untuosidade.
Vale a passagem quando pela região.
#eatnicely #eatnicelyabaianeira...
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