Uma Experiência inesquecível!!
Peço, por alguns instantes, fechem os olhos e imaginem o seguinte o cenário: aniversário da esposa, pessoa mais importante de sua vida, em companhia de nossas maiores preciosidades, nossos filhos. Para coroar, um lugar escolhido a dedo, JACARANDÁ … belíssimo, elogiadíssimo … o que poderia dar errado? Pois bem … TUDO!!! Foram tensos 20 (vinte) minutos para estacionar o carro, já que o local não dispõe de vallet … na verdade, até dispõe, mas com meia dúzia de vagas. Aí começa o tormento, achar uma vaga na rua e torcer para que seu carro esteja intacto no seu retorno o que, decerto, já tira a tranquilidade de um bom jantar. Mas até aí tudo bem, tínhamos uma experiência única pela frente (só que não) … minutos que não terminam até atenderem você na entrada (mesmo com reserva), indicando os garçons, sem olhar na sua cara, que “chamariam a Gerente” para nos alocar … após invadirmos o restaurante e devidamente identificados, fomos alocados em uma mesa interna, ansiosos com o jantar pela frente … sentamos e …. pasmém (sim, será usado muitas vezes ainda), uma BARATA gigante caminhando no salão (ah, mas tudo bem, afinal estamos em meio ao jardim - Se Paris tem seus ratos, por que não baratas em São Paulo?) … com certeza a comida supriria qualquer má impressão até então causada … passamos mais alguns BONS minutos até que algum garçom (todos desconexos com os clientes) conseguisse perceber nossa presença … enfim, conseguimos pedir as bebidas, as quais, com EXTREMA dificuldade iam chegando pela mesa … as entradas pedidas juntamente com as bebidas e os pratos dos pequenos, passados mais de 40 (quarenta) minutos, jamais chegaram … era nítida a falta de sintonia entre o que o local estabelece como padrão, o serviço oferecido pelos garçons (ou tiradores de pratos) e pela cozinha Internacional … senhores, pedimos a conta e FOMOS EMBORA … de longe, a PIOR EXPERIÊNCIA DA MINHA VIDA … imaginem esse retrato num dia tão importante … ainda bem que São Paulo não é uma das maiores metrópoles do mundo à toa … seria impossível não encontrar qualquer local, até um cachorro quente de barraquinha (perdão pelo sacrilégio), que não fosse INFINITAMENTE SUPERIOR ao renomado Jacarandá … bom, é isso … a vida é feita de experiências e essa, de longe, ficará para sempre na memória da...
Read moreBora lá! Então, vou te contar sobre uma ida pro Jazz Raiz Club. Olha, se você bater o olho e ver que o bar tá fechado, sério, NEM PISA NESSA CASA! Olhei no Google e era pra ter o Raiz Club, mas a única opção era o Villa Jacarandá.
A parada já começou esquisita com os atendentes chegando em cima da gente que nem doido. Três deles seguidos, nem dava tempo de pensar no que pedir, já metendo pressão. Aí beleza, decidimos o que comer, mas aí veio a bomba: duas das nossas escolhas não tinham! E olha só, elas estavam lá no cardápio! Um camarada nosso não curtia queijo e a maioria das entradas tinha queijo, e a única que não tinha queijo tava indisponível. A atendente até quis arrumar opções, servir o queijo à parte e tal, ponto pra ela nisso. Só que o amigo não queria nenhuma das alternativas, mas a atendente ficou insistindo umas 3 vezes até convencer ele, dando um jeito de enaltecer o prato. Aí pedimos uma torta de grão de bico que tava sem sabor nenhum, nem sal, nem suculência.
Pra piorar, pedimos uma tal de fonduta de queijo provolone com tomate. Quando chegou, a atendente perguntou se a gente queria o pão que vinha junto. Mas aí veio o golpe: o pão era cobrado à parte, e isso não tava claro. Perguntamos e ela confirmou, como se fosse tranquilo. “Só 12 reais a fatia de pão, de boas… a fonduta vai sair uns 70 reais no total.” Ficamos meio sem jeito de recusar, ela até menosprezou o preço alto.
E não para por aí, de 10 em 10 minutos vinham perguntar se queríamos água, o que atrapalhava a vibe boa do lugar.
Pra fechar com chave de ouro, quando reclamamos da torta sem graça, a atendente chamou o chef, na cara dura. Tentamos explicar o que tava faltando na torta, mas a atendente não deixou, na insistência de trocar o prato, mais de 5 vezes! Tivemos que ser firmes pra não pedir mais nada.
Depois disso, o jeito como fomos tratados mudou. Na hora de pagar, a gente até queria elogiar os pratos que se salvaram, mas fomos ignorados de propósito pela atendente, desrespeito total.
Foi realmente um role bem ruim. Algumas comidas até podem ser boas, mas o conjunto da obra e o atendimento tão longe do trampo. Pensa duas vezes antes de colar lá, especialmente se for vegetariano ou tiver alguma...
Read moreCada chef tem seu próprio estilo na cozinha. Uma concepção de como deve ser considerado, de como preparar um primeiro prato, segundo prato ou um dessert ou revisitar uma receita tradicional. São como pintores, artistas da comida em que o resultado final da criação pode ser visto na forma como os vários elementos estão dispostos no prato e na explosão de sabor que ocorre no momento da degustação. Posso dizer com certeza que minha expectativa foi totalmente atendida aqui, no Jacarandá. Um restaurante fora do comum, não só pelo ambiente incrivelmente acolhedor e original mas, sobretudo pelas pessoas que se tornaram protagonistas da minha estadia, ainda que curta, no Jacarandá. Desta vez optei por fazer uma avaliação caracterizada por um único tipo de prato, no qual tinha depositado enormes expectativas e, nenhum foi desrespeitado. Aliás, muito pelo contrário. Provei um risotto e um arroz, preparados segundo duas receitas brasileiras e devo dizer que fiquei literalmente sem palavras. O primeiro é o Arroz com camarões, carne de porco e cogumelos. Uma combinação de elementos que aparentemente diferem entre si mas, pelo contrário, foram colocados lado a lado e o resultado foi surpreendente. Na boca os crustáceos são delicados e a carne de porco reforça a persistência do sabor deles combinando-o com a delicadeza dos cogumelos. Um impulso cítrico é dado pelas ervas usadas para finalizar o prato. Show brasileiro! O segundo prato é o Risotto Cítrico, feito com arroz Arboreo, lula em dupla consistência, salteado e crocante, pimentão e limão. Inicialmente o chef esqueceu totalmente de colocar o limão (prontamente adicionado), tanto espremido como a raspa, e isso, paradoxalmente, me permitiu de perceber ainda mais a essência do prato. Delicadeza perfeita. Êxtase sensorial! As sobremesas fecham a degustação intensa, ainda que breve. Tiramisù e Pudim de queijo com sorvete de goiaba. Uma análise dessas duas obras-primas diminuiria a emoção que senti ao saboreá-las! Um agradecimento infinito ao Maitre Rafael Incenso, uma pessoa maravilhosamente gentil e incrivelmente profissional, que tornou minha estadia no Jacarandá ainda mais agradável! Equipe...
Read more