Há aquele velho provérbio bem popular que diz 'FUI A CASCAIS PARA NUNCA MAIS' e eu aplico-o a este restaurante bracarense. Não entendo! Há, com toda a certeza, quem tenha o palato disfuncional ao recomendar o restaurante Arcoense como sendo um ex-libris na criatividade gastronómica regional. Constituído por uma ampla sala em U onde podem ver-se algumas mesas circulares que muito úteis são para acomodar grupos ou grandes famílias à volta da mesa, este restaurante tem uma agradável decoração com paredes revestidas a madeira lisa envernizada e onde combinam os tons claros dos móveis. Mas, infelizmente, de bom tem quase só isso. Após uns acepipes (sardinhas pequenas fritas e pequenas porções de um vulgar bacalhau à Gomes de Sá e uma sopa que era normalissima, quase 1 hora de espera, a ter em conta um possivel 'deslize' na cozinha, o arroz de peixe - que tanto nos foi gabado aquando da escolha - foi considerado pelos 6 amigos presentes uma autêntica lástima e o cabrito mediocre. Mas... nem tudo foi calamidade. Do vinho, entre outros que saboreamos, destaco o excelente tinto Quinta dos Aciprestes da Real Companhia Velha e o rei da refeição - uma talhada de melão (casca de carvalho bem apimentado) como eu não saboreava há mais de 40 anos que bem valeu os 7 € e que chegou à nossa mesa quase como um salvador. Outra nota negativa fica aqui registada na hora do pagamento: - 363 € (61 € / pessoa) , a refeição mais cara que paguei em 63 anos de vida, excessivamente cara tendo em consideração a qualidade e o sabor dos...
Read moreO melhor dos três mundos e afins.
Gastronomia tradicional Portuguesa de Excelência.
Bom pão, excelente salpicão, de excelente fumeiro. Pataniscas de nos fazer sentir nas nuvens, aliás parecem mesmo nuvens. Muito leves, saborosas, generosas. Pimentos padron, salteados na perfeição, com o sal grosso ainda a derreter.
Posta de robalo selvagem de meter respeito.
Duo de costela mendinha e cabritinho assado, sublimes, assados no ponto, macios, saborosos, crocantes, tudo ao mesmo tempo. E que bem que convivem os dois, aconchegados por uma saborosa castanha e uma gulosa batata assada. A acompanhar, os grelos, a saber a grelos, e o arroz de forno que, viciante, é sempre pouco, e sempre a pedir mais uma regadela com a cama do assado.
O Verde tinto da Quinta de Cerqueiral Vinhão (Arcos de Valdevez) ali bem firme mas com muita elegância a dominar a grande orquestra que foi.
Por fim, um pijaminha de Abade de Priscos, encharcada de pinhões e folhadinho de doce de ovos, que maravilha.
Excelente atendimento, por uma excelente anfitriã, equipa bem orquestrada, malta que gosta do que faz, que transpira a nossa gastronomia, que respeitam a matéria prima, que têm.prazer em servir.
Preço global justo, no entanto, o preço da posta de robalo em particular, embora bem generosa, achei um pouco...
Read moreOne of the best places to enjoy Portuguese food in Braga. Tradition and legacy is there. Go slowly. Be conservative in the starters phase (they are many and they are good!) Otherwise you will not find room for the meal... By the way, do not forget the desserts. The wine options are good and are a good sample of Portuguese wines. This is not a cheap restaurant, but it's worth...
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