Igreja Nossa Senhora do Carmo
A escadaria que leva à Igreja de Nossa Senhora do Carmo permite que ela seja apreciada em toda a sua plenitude.
Com projeto de Manuel Francisco Lisboa, pai de Aleijadinho, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo encanta os visitantes ainda no exterior, onde a fachada apresenta belos traços e anjos barrocos.
A construção setecentista está entre as mais belas de Ouro Preto e acredita-se que tenha contado com interferência de Aleijadinho do projeto final.
O Morro de Santa Quitéria servia como divisor dos arraiais de Ouro Preto e Antônio Dias, e uma capela em homenagem à santa estava localizada em um de seus pontos mais estratégicos.
Esse morro hoje é a Praça Tiradentes, e a capela, depois de ser demolida deu lugar à Igreja de Nossa Senhora do Carmo.
Em termos de decoração, a particularidade da Igreja de Nossa Senhora do Carmo fica por conta dos azulejos portugueses encontrados na capela-mor que ilustram temas que remetem à iconografia carmelita.
Essa é única igreja em Minas Gerais a ter uma decoração interna totalmento composta como essa.
Do lado interno, não é possível de não reparar nos painéis de azulejo de origem portuguesa.
O templo é um dos principais exemplares do estilo rococó.
A Igreja de Nossa Senhora do Carmo foi projetada por Manuel Francisco Lisboa, pai de Aleijadinho, e posteriormente modificada pelo próprio Aleijadinho, responsável pelos altares laterais e pelo lavabo.
Está igreja é menos pomposa, se comparada com a São Francisco, Pilar ou Santa Efigênia, mas é interessante vê-la, e fica em um lugar muito bacana: o museu do Oratório fica ao lado, bem como o Teatro da Ophera, o mais antigo em funcionamento, única Igreja em Minas Gerais que tem nas laterais, uma decoração com azulejos Portugueses.
Ao lado da Igreja, na casa do Noviciado, onde o Aleijadinho viveu seus últimos anos, hoje funciona o Museu do Oratório.
O interior da igreja reserva ainda uma bela surpresa, o altar mór tem desenho de Mestre Ataíde, e é a única igreja em Ouro Preto que fica aberta às segundas.
Anexo à Igreja encontra-se o cemitério, construção iniciada em 1.8Ø1 e...
Read moreA construção da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Ouro Preto, começou em 1756, idealizada pela Ordem Terceira do Carmo. A obra, projetada por Manuel Francisco Lisboa, enfrentou interrupções devido a conflitos com a Irmandade de Santa Quitéria. João Alves Viana prosseguiu a construção em 1767, culminando com a nave concluída em 1779. Elementos notáveis incluem o frontispício atribuído ao Aleijadinho e altares projetados por Mestre Ataíde e João Gomes.
A decoração interna foi realizada entre o final do século XVIII e o início do XIX, incluindo pinturas de Mestre Ataíde e Angelo Clerici. Além da igreja, os anexos abrigam o Museu do Oratório e um cemitério, cuja construção foi concluída em 1868. Obras de conservação continuaram no século XX, destacando-se um ajardinamento em 1965, sob a supervisão de José Zanine. Estrutura: O último projeto de Manuel Francisco Lisboa teve modificações que sugerem influência do Aleijadinho, seu filho, com características do Rococó. A fachada apresenta curvas suaves, uma grande portada central coroada por um frontispício de pedra entalhada, e torres sineiras com base quadrada que se transformam em seção quase circular, finalizadas com coruchéus em forma de sino e pináculos. As laterais possuem janelas em arco e óculos desencontrados. Decoração: A fachada da igreja é marcada por um frontispício entalhado em pedra-sabão, mostrando o brasão da Ordem do Carmo, querubins e a coroa da Virgem, atribuídos ao Aleijadinho, mas com possível colaboração de outros artesãos. O interior, em estilo Rococó, destaca o altar-mor desenhado por Manuel da Costa Athaíde em 1813, diferindo do estilo de Aleijadinho inspirado no Rococó português. Os altares de São João e Nossa Senhora da Piedade, provavelmente últimas obras do Aleijadinho no gênero, apresentam relevos esculpidos com temáticas bíblicas. A imaginária é composta majoritariamente por imagens de roca, e belos painéis de azulejos decoram a capela-mor, reforçando a iconografia da...
Read moreA primeira igreja que visitamos. Gostamos da experiência embora a gente tenha se sentido enganado por um rapaz que nos abordou logo do lado de fora, nos acompanhando na entrada da igreja e já começando a explicar sobre a história sem que tenhamos pedido. Como eu gosto de entrar e descobrir mais sobre os aspectos históricos e curiosidades do local, achei bom acompanhar o rapaz pelo tour na igreja que durou mais ou menos uns 20 minutos. Antes de terminar, combinei com meu noivo de darmos um valor em dinheiro para ele. Mas antes que isso fosse possível, ele nos encaminhou para a área de fora da igreja, mais afastado na área da grama, e falou que era 20 reais por pessoa pelo tour. Tipo assim, válido, é o trabalho dele, mas nos sentimos enganados. Teria sido mais honesto falar no início que era um tour pago, X reais, querem fazer? E não abordar como se fosse algo bem de boa, e depois cobrar um valor estipulado como se já tivesse sido acertado desde o começo. E se a gente não tivesse aquele valor para dar? Já tínhamos a intenção de pagar, mas da forma que foi conduzido não foi legal. Já fiz uma visita assim em uma igreja em Salvador que o guia deixou livre para darmos quanto quiséssemos e demos ainda mais do que foi pago nessa visita de agora, porque ficamos satisfeitos com o passeio e com a liberdade de dar o que quisesse/pudesse. Se quer cobrar um valor fechado, que avise antes aos turistas. Vale ressaltar que já se paga para...
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