Estive três vezes no PS obstétrico desde o início da gestação, hoje pela última vez, chegando lá às 17hrs com devido encaminhamento para fazer um exame simples, não realizado nos postos por não terem o aparelho. Até então tudo bem. Estou no final do 8o mês. A equipe é composta por diversos residentes inexperientes, despreparados e inaptos, especialmente no trato com pessoas. São situações delicadas que exigem e merecem atenção, empatia e sensibilidade, tratamento humanizado, como seres humanos individuais, únicos e não de maneira robotizada. Sem autonomia para decisões, acabam por nos manter por muitas horas, por vezes mais do que necessário. Uma das enfermeiras, não citarei nomes para não compromete la, foi extremamente gentil e compreensiva em relação ao meu caso e me apoiou para que eu fosse para casa com calma e serenidade, entendeu a situação e, sem julgamentos ou arrogância, me tratou como ser humano. A residente que me atendeu, junto à mais outras duas ou três - e que erroneamente me diagnosticaram e asseguraram hipertensa - (ainda que tenham acontecido picos isolados de stress, minha pressão está baixa na gestação e estou sendo acompanhada por dois médicos diferentes que me confirmaram isso, sendo um especialista em alto risco, e ainda faço acompanhamento em casa)... Enfim, ao final, quando eu estava indo embora, a referida residente me desejou "boa sorte" ironicamente. Como dizer isso a uma mãe? Eu dividi com ela meu histórico e inclusive minhas questões particulares. Esta mesma residente disse que a pressão alta era o maior índice de mortalidade materna, me fazia parecer irresponsável e negligente, coisa que absolutamente não sou. Eu sabia disso, mas Tb sabia que não era meu caso. Fiz exames e ultrassom particulares esta semana, estive em dois pS obstetricos, (inclusive lá há menos de uma semana). Fiquei lá por horas, fiz todos os exames de sangue e urina, cardiotoco e minha pressão arterial estava normal, e após todo esse tempo, me solicitaram que eu agurdasse o período de 6hrs após os primeiros exames para que os refizesse apenas para confirmar os resultados. Sendo assim, seria liberada apenas pela manhã do dia seguinte. São muitos detalhes que não precisarei citar, (inclusive a recusa de entrega dos exames realizados, que são meus de direito, bem como todo o meu prontuário, informações claras e precisas, atendimento humanizado, direito à uma segunda opinião médica, direito à alta hospitalar etc) mas fica aqui minha indignação. Saí de lá chorando, aos cochichos e olhares dos residentes. Não terei meu filho neste lugar pois não me sinto segura e sim um teste para estudantes inseguros com olhares curiosos, diferente do Amparo Maternal na zs, onde a demora Tb existe mas por conta da demanda, e onde os profissionais formados nos tratam com respeito e transmitem confiança.
A saber: Portaria 1820/09 do Ministério da Saúde.
Ela disciplina os direitos e deveres dos usuários da saúde.
Em seu artigo 3º, o documento resume que:
“Toda pessoa tem direito ao tratamento adequado e no tempo certo para resolver o seu problema de saúde.”
Em seguida, são discriminadas as garantias que qualquer serviço de saúde deve assegurar ao paciente.
Nesse sentido, aparece o âmbito da informação, diagnóstico, tratamento e respeito às...
Read moreSe eu cometi pecados eu já os paguei semana passada conhecendo o Pronto Socorro Central da Santa Casa.
Recomendo que você não vá nesse lugar se estiver passando MUITO mal (como era o meu caso). O que chega ser uma ironia, pois fui no pronto socorro central onde o socorro deveria ser prioridade.
Na triagem eu fui super bem atendida, a médica residente Dra Maria Luisa é extremamente competente e me examinou com exatidão. O Dr Eduardo da Cirurgia Geral me deu apoio também, e acolheu o meu caso.
Agora, eu vi gente indo lá com sintomas gripais. Casos leves podem ser tratados na UBS (posto de saúde), ali o ideal é que casos graves passem com os especialistas.
Mas sendo sincera mesmo, os idosos tem muita prioridade nesse local, se você é adulto como eu vai penar e muito. Eu fiquei 3 dias sem ter onde dormir, foram os piores dias da minha vida, arrumaram uma poltrona um dia antes da minha cirurgia sair e finalmente eu pude dormir.
Eu quase desisti e fui pra casa. Infelizmente não sei o nome da médica, mas ao relatar minha angústia ela ignorou legal e nunca olhou na minha cara. Eu super compreendo que pra ser cirurgião deve se ter uma certa frieza, mas o jeito que aquela Dra me tratou eu jamais vou esquecer. Não sendo só isso, quando eu passei mal após ser medicada e ranger os dentes e ter tremedeira, o enfermeiro foi até onde ficam os médicos do centro cirúrgico e a Dra nem se moveu do lugar, não foi ver o que ocorreu comigo. Parei da tremedeira depois de alguns minutos. Infelizmente, não sei o seu nome da Dra e espero que nossas vidas não se encontrem jamais.
Foram dias tão horríveis que eu fiz um plano de saúde para nunca mais ter que passar por essa humilhação de não ter nem onde dormir. Como se eu por ter menos idade não precisasse descansar e dormir. Todo ser humano precisa dormir, não é questão de escolha, é necessidade fisiológica, por pouco não simplesmente deitei no chão. Acredito que isso ocorreu principalmente devido a equipe de enfermagem, que não me acomodou corretamente, fazendo eu ficar 3 dias sem ter onde repousar. Eu uso o SUS há 30 anos, mas nada superou o que eu passei neste local.
Em relação a cirurgia, foi ótimo, deu tudo certo. Em relação as enfermeiras/os do DC1 foram ótimos. Em relação aos médicos, diria que metade são atenciosos.
Só mais um breve relato: ao dizer a outra Dra que eu era autista esperando algum acolhimento ela respondeu que eu não fazia mal aos outros pacientes, então não poderia fazer nada sobre eu ter um leito/poltrona, lugar reservado dos demais. Num ambiente lotado, além de estar doente e privada de sono eu tive que lidar com crises de hipersensibilidade que me faziam ter crises de choro deixando todo o processo ainda mais traumático.
Deixo o registro que os médicos que cuidam das dores físicas também deveriam estudar sobre as neurodivergências, pois elas são tão limitantes quanto as doenças que nossos olhos conseguem ver. Eu sendo TEA não fui acolhida, será que os Drs/enfermeiros conhecem sobre o Transtorno do Espectro Autista?
Enfim, pretendo nunca mais precisar ir a esse local, errar uma vez faz parte,...
Read moreEm julho de 2019 tive minha bebê na maternidade santa casa - centro de São Paulo. Ainda hoje quando lembro do parto choro muito, não foi nada do que eu imaginei e sonhei pra esse momento. Como eu já estava de 40 semanas e 5 dias tive que ser internada para induzir o parto. Fui internada as 12h do dia 8 de julho de 2019. A equipe de enfermeiros e médicos a tarde forma atenciosos e me explicava cada procedimento. As 18h mudaram a equipe foi aí que começou meu sofrimento. Eu ja está sentido leve contrações então comecei a pensar logo logo eu estarei com minha bebê nos meus braços. As horas foram passando as contrações aumentando e muito pouca dilatação. As 22h eu só estava com 4cm de dilatação e muita dor. Lembro - me que eles falaram de parto humanizado mas não teve nada de humano. A todo minuto vinha esrudante de medicina ou enfermagem fazer o exame de toque o que era terrível. Um fazia e em seguida vinha outro, tornando a minha dor pior. Eu já estava com 6cm de dilatação quando pedi para tomar banho pois eu não aguentava mais tanta dor e eu sabia que lá havia banho quente pra ajudar na dilatação. O médico olhou pra mim e disse que infelizmente não séria possível o banho pois a agua quente era desligada a noite. Eu chorava de dor e meu marido ao meu lado sofrendo ao ver o meu sofrimento. Já era 1h da madrugada e eu pouco progredia no trabalho de parto. Pedi então uma Cesária que foi negada. Pedi então alguma técnica que ajudasse a amenizar minha dor. Doi negada também. Então veio uma médica ou enfermeira não sei ao certo pois ela não se apresentou. Veio fazer o exame de toque, como eu estava com muita dor pedi para que ela aguardasse a contração passar, ela se aborreceu e me chamou de figinda, que não estava sentindo tanta dor assim. Quando perceberam a bobagem que ela falou e o crime que ela cometeu então ela não voltou mais com a equipe que cuidava de mim. Então com 8cm de dilatação e sem aguentar mais dor eles me deram anestesia. Foi ali que eu voltei a respirar. As 6hs da manhã do dia 09 de julho ainda estavamos lá tentando um parto normal. As 7:20 minha filha nasceu de uma Cesária de emergência pois mesmo chegando aos 10cm de dilatação tive parada secundária cefálica.
Agradeço a Deus por eu e minha filha estarmos bem. Mas eles forma horrível. No pós parto não deixaram meu marido ficar comigo e no alojamento em conjunto meu marido só podia ficar das 8h até as 15h depois eu ficava sozinha. Não era permitido acompanhante no alojamento conjunto. Mesmo depois da cirurgia eu tinha que cuidar da minha filha sozinha.
Sofri muito e desejo que nem uma outra mulher passe pelo o...
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