O Museu Nacional de Arqueologia (MNA) é o principal museu nacional de âmbito arqueológico em Portugal. Localizado em Lisboa, o museu foi fundado em 1893 por iniciativa de José Leite de Vasconcelos. O museu situa-se na ala ocidental do Mosteiro dos Jerónimos, onde ficava o antigo dormitório do Mosteiro, nas instalações oitocentistas em estilo neomanuelino, cedida por decisão governamental de 20 de novembro de 1900, iniciando-se a sua transferência em 1903 e abrindo portas em 1906.
O MNA resulta do esforço de José Leite de Vasconcelos (1858-1941) para criar um “Museu do Homem Português”. Com o patrocínio de Bernardino Machado, foi criado, por decreto régio de 20 de dezembro de 1893, como “Museu Ethnographico Português”. Como instituição centenária, esteve subordinada ao longo dos anos a diversas entidades e viu a sua designação alterar-se por quatro vezes, denominando-se, desde 1989, Museu Nacional de Arqueologia do Dr. Leite de Vasconcelos.
Em mais de um século de existência, este Museu constituiu-se a instituição de referência da Arqueologia Portuguesa com correspondência regular com museus, universidades e centros de investigação em todo o Mundo.
Foi concebido por José Leite de Vasconcelos para ser o “Museu do Homem Português”, sonho que se intensificou com a sua investigação arqueológica.
Para José Leite de Vasconcelos,
"o que pois principalmente se deve buscar no Museu é o methodo scientifico da classificação e do arrumo, de modo que os objectos fallem, por assim dizer, mais á intelligencia do visitante do que aos olhos. Não se estranhe por isso se, ao lado de um bello instrumento de sílex, de osso ou marfim, se vir um caco, ou se ao pé de uma estatua de marmore estiver uma inscripção partida: é que ás vezes, só por um caco, pela natureza da sua pasta, pela sua superficie alisada ou tosca, pelo seu bôrdo, pela sua ornamentação, póde determinar-se uma data e uma filiação histórica; e só pelo fragmento de uma epigraphe póde também resolver-se um problema importante, a exacta situação de um oppidum, a decifração de um texto litterario obscuro, a restituição de uma palavra, ou até de uma língua antiga".
Como instituição centenária esteve subordinada ao longo dos anos a diversas entidades e viu a sua designação alterar-se por quatro vezes, denominando-se, desde 1989, por Museu Nacional de Arqueologia do Dr. Leite de Vasconcelos.
Os diretores que se lhe seguiram apoiaram a realização de escavações arqueológicas cujo espólio reverteu para o museu mas empenharam-se, sobretudo, no estudo do acervo que havia sido acumulado sem, no entanto, ter sido tratado, abrindo as coleções do MNA “para estudo e publicação, por arqueólogos e licenciados em história, com elaboração de teses sobre, no todo, ou em parte, materiais inéditos guardados no Museu”.
O MNA continua hoje com a mesma vocação básica, ou seja, contar a história do povoamento do nosso território, desde as origens até à fundação da nacionalidade. Aí se encontra o principal centro de investigação arqueológica de Portugal: pelas coleções de que dispõe, pelos recursos técnicos que possui, pelo próprio espaço que ocupa no Mosteiro dos Jerónimos (verdadeiro centro de confluência de nacionais e estrangeiros, com especial relevo para as escolas do País, que anualmente procuram o serviço educativo do Museu).
O MNA dispõe de diversos serviços orientados para o cumprimento das funções museológicas previstas na Lei-Quadro dos Museus Portugueses , de onde se destaca o Serviço de Inventário e Coleções, que procede à organização sistemática e à gestão das coleções de acordo com necessidades de investigação, bem como de exposições e cedência de bens culturais, e o Laboratório de Conservação e Restauro , que intervém sobretudo em bens culturais do MNA, ou que integrem exposições ali patentes, e efetua a monitorização das condições atmosféricas dos espaços expositivos.
O Museu apresenta as Antiguidades Egípcias e os Tesouros da Arqueologia Portuguesa, como exposições permanentes, e, frequentemente, organiza exposições temporárias sobre...
Read moreThis museum is not worth 5€ per adult. As an archaeologist that also works at a museum I might have other perspectives about this then others. But the production of the exhibitions are outdated and is more akin to how museums showed their collections in the 60s and 70s. That is to have as many objects as possible in display cases with dry explanations of what objekt you are looking at. Today exhibitions tend to be more narrative driven. With more explanations and questions asked like Why was the object used? Why is it important and so forth. But no the only answers you get when looking at a stone axe is "Stone axe: Neolithic period" Disappointing and I hope they modernise soon.
Also it is very hot in most of the museum except the small egypt exhibition. And...
Read moreThe COVID protocols caused the ticket line to be unnecessarily long (and ironically COVID unsafe). Guests were forced to use ticket machines, one at a time, that take a while longer to navigate than the regular ticket desk. It took 45 minutes for approximately the 12 people in front of us to purchase tickets. I can't imagine how long it took for the 100+ that were in line by the time we left.
I can think of a dozen ways to move people through faster without jeopardizing COVID safety.
The archeology museum is ok. It's not as Portuguese centric as I expected. The Roman era is interesting.
The St Jerome monestery, which uses the same ticket line, is spectacular. The architecture and stone artistry of the building and church are as gorgeous as...
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