Fui ao restaurante pela segunda vez neste mês, mais uma entre diversas visitas ao balcão de omakase — já foram quatro — além de outras tantas experiências no rodízio e no lamen. Gastei mais de R$ 1.500 nessa ocasião, junto de amigos com quem compartilhava boas expectativas. A comida, como sempre, estava excelente. No entanto, infelizmente, fui profundamente desrespeitado.
Após terminar a refeição, comentei com o chef que pessoalmente prefiro peixe prego ao robalo e, equivocadamente, afirmei já ter comido peixe prego ali outras vezes. A reação do chef Akira foi totalmente desproporcional: ele me convidou pelo menos três vezes a me retirar do restaurante, em tom agressivo e constrangedor, na frente dos demais clientes e dos meus amigos. A situação foi desconfortável e humilhante.
É importante mencionar que o chef já havia consumido algumas doses de saquê e parecia visivelmente alterado. Em vez de esclarecer com calma meu equívoco — algo absolutamente comum, visto que nem todos têm profundo conhecimento sobre os peixes servidos — ele optou por hostilidade e ironias.
Durante a discussão, o chef fez comentários confusos, como afirmar que peixe prego vive no mangue e se alimenta de lixo, o que, mesmo que fosse verdade, não o desqualifica como ingrediente culinário. Porcos, por exemplo, têm hábitos similares e são parte essencial da gastronomia japonesa. Ao mencionar o caranguejo como outro exemplo de animal de mangue, fui interrompido com mais desinformação e descaso.
A questão principal não é discutir a alimentação de espécies marinhas. O ponto é que clientes — brasileiros ou não — merecem respeito, especialmente em um restaurante de alto padrão. O papel de quem serve não é apenas oferecer boa comida, mas também acolher, informar e tratar os clientes com a mesma dignidade com que é tratado.
Peço desculpas por meu engano ao citar o peixe prego, mas a resposta que recebi esteve muito aquém do que se espera em qualquer ambiente profissional, ainda mais em um restaurante desse nível. Lamento profundamente pela equipe de atendimento, que sempre me tratou com cortesia e excelência. No entanto, não retornarei a um local onde fui publicamente humilhado.
Vale lembrar que “omakase” (お任せ) significa literalmente “deixo com você” ou “confio em você”. No contexto gastronômico japonês, representa uma relação de confiança entre cliente e chef, onde se espera uma experiência acolhedora, atenta e respeitosa. Infelizmente, minha experiência foi o oposto do que esse conceito propõe.
Por fim, é triste que esse episódio tenha manchado minha admiração pela rica e belíssima cultura japonesa, pela qual sempre nutri grande interesse. Atitudes como essa afastam, em vez...
Read moreLugar simples, com um rodízio bem simples (e fraco) e um atendimento mais simples ainda (e beeem fraco), mas com preço de restaurante bem bom (caro demais pelo que te entregam!!!). Vale a experiência? NÃO! Infelizmente, por todo o contexto, nossa experiência não valeria nem as 3 estrelas, mas pelo sashimi e niguiri de salmão e pelo camarão empanado, que estavam muito bons, acabaram ganhando esse ponto a mais. Por outro lado, algumas coisas não deveriam nem servir, como o shitake (muito ruim), o guioza (massudo), o sunomono (que eu acho que esqueceram de temperar, pois não passava de um pepino fatiado com gergelim em cima) e os sushis que vieram com o arroz ressecado, como coisa que tivesse sido feito há algum tempo... justamente aqueles que nem todos comem... (confesso que achei estranho...) Ok, você pode estar pensando: "cada um tem seu gosto!", e eu concordo, mas quando seu filho, de 8 anos, que ama comida japonesa e estava morrendo de vontade, comenta espontaneamente que o outro restaurante é bem melhor, por melhor que realmente o outro seja, bom bom este não deve ser... Tudo bem que até ele já estava irritado com o atendimento ruim, pois, além dos atendentes perdidos, tudo era demorado e quando chegava a porção era ridícula, alguns pratos pareciam menu degustação, outros mal dava pra 1 pessoa experimentar, quem dera 2 pessoas! Por um momento chegamos a achar o atendimento até engraçado, pois pedimos uma bebida, chegou outra, pedimos um temaki, chegou outro, pedimos para não vir X e Y, veio, mas a demora em chegar o que pedíamos e, depois de todo o tempo da espera, ver o tamanho das porções, não tinha como não se decepcionar, por que a sequência era uma nova demora pra pedir e mais um tempo de espera... Chegou que meu filho cansou de esperar (eu também), não quis mais nada e eu acabei não conseguindo pedir o que gostaria, pois ele já não queria mais esperar. Então, como a "cereja" do bolo: a sobremesa, que só tinha de chocolate, depois não tinha mais, só de creme, depois não era de creme, só tinha de chocolate, ... mas trazer, não trouxeram nada! Então, melhor ir embora, afinal, o que era pra ser uma noite agradável, acabou se tornando uma experiência lamentável... Pagamos (R$ 120,00 adulto e R$ 80,00 abaixo de 10 anos, o que foi extremamente caro pelo que recebemos) e fomos embora, sem...
Read moreFomos eu e minha esposa num sábado a noite, em comemoração ao nosso aniversário.
Na recepção a atendente nos perguntou se preferiamos mesa (rodízio a 169,00) ou balcão (estilo omakase a 249,00) a diferença é que no balcão você é servido diretamente pelo chef Akira e os sous-chefs, além de ter incluso sushis especiais. Fomos de balcão.
De pratos quentes, é oferecido missoshiro (detalhe para o tofu que é feito pelo próprio chef), tempurá de shisô com tartar de salmão, camarões empanados, guioza suíno, shimeji, salmão grelhado (o melhor que já comi em restaurantes japoneses), tempurá de legumes, hotrolls, yakisoba e temakis a vontade do cliente, todos muito bem feitos, porém entendo que esses são para os menos chegados ao peixe cru então recomendo pegar somente os indispensáveis ao seu gosto, o salmão grelhado é um deles no meu caso.
As estrelas do show são os pratos frios, cada ingrediente é de fato cuidadosamente selecionado e aprovado a fazem a diferença no sabor, o que pode ser confirmado pelas diversas premiações e certificações japonesas penduradas nas paredes do salão. Aqui o chef Akira brilha, ele mesmo produz o tofu, rala o wasabi (de verdade) limpa e prepara os cortes de salmão, maguro e demais peixes e frutos do mar disponíveis no dia, no nosso dia tinha robalo, polvo, vieiras e ovas. Durante o serviço, ele explica de onde vêm seus produtos e o motivo de usá-los, como por exemplo o limao-caviar, o qual nunca tinha visto pessoalmente, ou a alga wakame importada, de coloração verde brilhante e sabor marcante.
A seleção de sakes disponíveis são a cereja do bolo, não deixe de experimentar um Hakutsuru Junmai Ginjo mesmo que você não esteja acostumado, é totalmente diferente dos sakes de mercado e vale cada centavo adicionado na experiência.
Além de tudo a sobremesa é inclusa, e você pode repetir quaisquer pratos que quiser, eu até gostaria porém no final já não era fisicamente possível.
Recomendo, com certeza é o melhor japonês do ABC, tanto o serviço de mesa quanto de balcão valhem a pena, a depender da ocasião e...
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