A Praça da República, originalmente conhecida como Largo dos Curros, é um dos mais tradicionais logradouros da cidade de São Paulo. Localizada no centro da cidade, a praça é visitada diariamente por turistas e habitantes da cidade. A grande frequência é explicada pela proximidade com avenidas importantes, como a Ipiranga e a São João, ruas comerciais, como a Sete de Abril e Barão de Itapetininga, além de alguns dos principais pontos turísticos da metrópole, como o Theatro Municipal, Viaduto do Chá e o Edifício Copan.
Tem como afluentes as ruas Araújo, Marquês de Itu, do Arouche, Joaquim Gustavo, Pedro Américo, Timbiras, Vinte e Quatro de Maio, Basílio da Gama e as já citadas Barão de Itapetininga e Sete de Abril, além das avenidas Vieira de Carvalho, Ipiranga e São Luís.
Oscar Niemeyer, um dos grandes e renomados arquitetos brasileiros, projetou um prédio que se localiza nesta praça.
Conhecida antigamente como Largo dos Curros, era ali que os paulistanos do século XIX assistiam a rodeios e touradas. Nessa época, como era uma área desvalorizada e afastada da região central, a cidade mantinha no local um hospício e um hospital para portadores de varíola. Posteriormente, foi chamada de Largo da Palha, Praça das Milícias e Largo 7 de Abril. Com a Proclamação da República, em 1889, a praça passou a se chamar 15 de Novembro e, finalmente, Praça da República.
A praça ganhou importância com a construção do Viaduto do Chá, que tinha o objetivo de fazer um elo entre o chamado "centro velho" e o "centro novo" e permitiu à área ser devidamente urbanizada. Em 1894, foi escolhida como o endereço da Escola Normal Caetano de Campos, edifício planejado por Antônio Francisco de Paula Sousa e Ramos Azevedo, que atualmente é a sede da Secretaria Estadual da Educação. Logo no começo do século XX, veio a primeira reforma, que, inspirada em praças europeias, trouxe as pontes e lagos, deixando o lugar mais parecido com sua forma atual.
A praça foi palco de manifestações importantes da história nacional notadamente com a eclosão da Revolução Constitucionalista de 1932, no dia 23 de maio, ao manifestarem-se os paulistas contra a ditadura Vargas, frente à sede do partido governista (era o Partido Popular Paulista, ex-Legião Revolucionária, fundado pelos asseclas da ditadura), na Rua Barão de Itapetininga, esquina da Praça da República. Foram recebidos à bala, morrendo os estudantes Euclides Bueno Miragaia, Mário Martins de Almeida, Dráusio Marcondes de Souza, e Antônio Américo Camargo de Andrade, os mártires do movimento em prol da Constituição.
Defronte dos seus limites, manteve, na década de 1920, o Cine República, inaugurado em 1921 para ser a sala de cinema da aristocracia paulistana. O terreno onde ficava o "República" tornou-se, mais tarde, um grande estacionamento.
Desde fins dos anos 1960, a praça passou a ser um ponto de encontro de hippies que constituíram no local, de forma espontânea, a conhecida feira de artesanatos. Aos poucos, a feira transformou-se em grande atração, seja para turistas, seja para paulistanos. Entre 2005 e 2006, o prefeito José Serra (PSDB) tentou encerrar a feira, porém, o evento persiste até os dias atuais como destino obrigatório para os que visitam São Paulo.
Abriga o Edifício Esther, o Edifício São Tomás, com requintados apartamentos de quatrocentos metros quadrados, o Edifício Eiffel, projetado por Oscar Niemeyer, e o Edifício São Luiz, projetado no estilo neoclássico francês, pelo arquiteto francês Jacques Pilon, em 1944, com abrigo antiaéreo utilizado posteriormente como garagem.
Por abrigar a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, sediada no belíssimo edifício Caetano de Campos, desde os anos 90, a Praça tornou-se ponto de manifestações, de estudantes e profissionais da educação, contra a precarização da educação pública na rede...
Read moreA Praça da República, em São Paulo, é sem dúvida um dos espaços urbanos mais bonitos da cidade, com suas amplas áreas verdes, fontes e a imponente arquitetura ao redor. Ela tem um charme histórico e oferece uma boa oportunidade para quem busca um momento de descanso em meio ao caos da metrópole. A praça também cumpre uma função importante como ponto de ligação com o metrô, o que a torna bastante acessível e estratégica para quem precisa se deslocar pela cidade.
No entanto, infelizmente, o que deveria ser um espaço de lazer e convivência social acaba sendo deixado de lado pelo poder público. A manutenção da praça é visivelmente precária, o que contribui para uma sensação de abandono. Além disso, a presença de algumas pessoas em situações de vulnerabilidade social, que frequentemente circulam pelo local pedindo ajuda, acaba criando uma atmosfera de desconforto e insegurança para quem passa por ali.
Embora a praça esteja atualmente mais policiada, o clima que ela transmite ainda é um pouco de apreensão, especialmente para quem a frequenta à noite ou em horários menos movimentados. A falta de uma maior presença de serviços e de zeladoria torna o local, muitas vezes, um ponto de insegurança, onde é preciso estar atento ao redor.
No geral, a Praça da República tem grande potencial, mas precisa de mais atenção e cuidados por parte das autoridades municipais. Com uma maior manutenção e ações para melhorar a segurança e o bem-estar dos frequentadores, ela poderia se tornar um verdadeiro refúgio urbano no centro de São Paulo, mantendo a beleza histórica e a funcionalidade de um ponto de conexão vital...
Read moreThe Praça da Republica is a city park very close to the centre of São Paulo. It is easy to reach by bus or metro. On saturdays and sundays there is a nice market. I never went on saturdays but on sundays you can buy all sorts of (handmade) souvenirs. Stones from Minas Gerais, bijoux, leather book covers, towels, carpets, paintings, images, statues etc. etc. On sundays there is also a numismatic corner for those who are interested in coins. It is a pity that there are so much homeless people around and people who...
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