Hoje, após uma visita à casa onde cresci em Paranhos, zona das Antas, já a cair nas dez da noite, decidi arriscar o Restaurante Caetano, ali uns metros abaixo da Praça Velásquez. Uma casa que esteve sempre presente desde a minha infância, pois foram dezenas e dezenas de fins de semana lá em casa servidos pelo serviço Take Away do Restaurante Caetano maioritariamente para a Vitela Arouquesa (D.O.P.) e para as papas de sarrabulho. Ainda na pré-pandemia, em casa dos meus pais, foram vários os almoços de fim de semana, em que a excelente gastronomia do Caetano nos acariciava a alma. Ultimamente, o meu pai, ainda fã desta casa, fazia a sua caminhada para ir buscar lá o almoço.
Pois, hoje, fui matar saudades, pois já há uns 15 anos que não apreciava está cozinha do Caetano lá sentado à mesa.
Dado a tardar da hora, as sugestões não eram muitas mas eram bem acertadas. Apostei as fichas todas nas papas de sarrabulho e no arroz de Aba de Vitela Arouquesa com cogumelos selvagens. Que maravilha, parece que ficou verão, tal foi a rapidez com que a temperatura subiu.
Para ajudar nesta subida de temperatura, degustei dois vinhos, azar do carago, logo das minhas duas zonas preferidas, Douro Superior (Moncorvo) e Vinho Verde tinto da Sub-Regiao do Lima.
Vamos por partes, as papas. Existem várias linhagens de papas de sarrabulho, as confeccionadas com pão, e as confeccionadas com a farinha grosseira de milho, ou carolo de milho, estas últimas, que antigamente, só as casas mais abastadas com fartura deste cereal tinham acesso. Pois estas do Caetano, foram confeccionadas com este carolo de milho, a sentir-se bem na língua, muito boas, bem consistentes, de sentir bem as carnes a desfazerem-se no palato e também a sentir-se bem a textura do milho.
Vamos agora ao arroz, um prato de aquecer de bem a alma, um prato rico, muito saboroso, com um subtil picante, calda bem apurada, cogumelos no ponto, e a carne de cortar com a língua, com aquela gelatina a deslizar por ali abaixo, sabores bem concentrados, a acusar bem a qualidade da matéria-prima. Ainda fui alertado pela casa que, se fosse mais cedo, ainda podia degustar este arroz num patamar mais acima com mais goma a ligar tudo. Mas, à hora que foi, estava mesmo muito saboroso.
A ligar isto tudo, degustei o vinho tinto da casa, tinto de Moncorvo, um vinho que não consegue mentir, um vinho a acusar bem as castas autóctones da região, as Tourigas e a tinta Roriz, vinho elegante, robusto, mas elegante, suave, com aromas bem silvestres. Feita esta degustação, as fichas restantes foram para um vinho Verde Tinto que não conhecia, o Lethes Vinhão 2019, ali da sub-região do Lima, 100% Vinhão, de uma propriedade com cerca de 400 anos! Muito elegante, cor retinta mas cheia de brilho, elegante, com muita fruta e algumas notas silvestres, muito bom. Um grande bem haja pela visão de dar visibilidade aos vinhos tintos excepcionais da região dos Vinhos Verdes.
Para finalizar, a queimar as 22h30, apostei no doce de abóbora com queijo fresco. Doce de abóbora muito bom, muito equilibrado, nada enjoativo, a saber ao que é, e acompanhado de um fresquíssimo queijo fresco. (Embora um requeijão a ligar não seria pior).
Tudo isto, acompanhado de um saber receber caloroso, quer pelo Sr. Gouveia, que ali atrás do balcão ia dando duas de letra comigo como por...
Read moreServiço agradável, sala de refeições para não fumadores demasiado abafada e pouco convidativa com ar condicionado desligado, sala de refeições para fumadores em tamanho exagerado e ventilação ligada mantendo a sala fresca e agradável para quem fumar. Informação de sala de fumadores muito pequena e escondida. Pergunto se os fumadores são clientes mais importantes para terem melhores condições de sala? Comida que não convida a voltar, nada de mais. Pediu-se 3 pratos diferentes (Bife da casa, Filetes de pescada e Pescada à Brás). Filetes de pescada estava bom, arroz de tomate com um travo de pimenta. Pescada à Brás com espinhas e deixaram o ovo colar com as batatas. Bife da casa com bom aspecto pena foi as batatas fritas serem congeladas, bife com muito sal e molho com alguma gordura a mais. Arroz demasiado seco. Bebidas caras, tanto o sumol como o Mateus Rose. De sobremesas existem os típicos gelados, leite creme caseiro muito agradável, pudim francês que de Francês só tinha o molho pois era de leite condensado e com grumos. Café Tenco a 0,90€, demasiado caro para a qualidade do mesmo. Em conclusão preço /qualidade não compensa em nada, sala de refeições para não fumadores na entrada sem ar condicionado num dia de Verão com o sol a bater na sala nada agradável. Se não fossem os Filetes de pescada e o leite creme teria sido um almoço para esquecer! Não...
Read moreThe restaurant is larger than it appears from the outside and was busy with local people and office workers on a weekday lunchtime. Smartly dressed waiters were attentive and willing to explain the menu. There were expensive cuts of beef and also premium wines on the list. The two of us had salmon with a caraffe of house wine, desserts and coffee for 46 euros. It's more expensive than some places around here but was...
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