Z Deli is a Gem of a Restaurant… I must admit, I approached the prospect of a Jewish restaurant in São Paulo with skepticism. My experiences with restaurants in SP hasn’t been particularly favorable, and I doubted the ability to authentically present such a specific cuisine. However, I was wrong.
This restaurant is not only charming, but it also boasts a great atmosphere that is both relaxing and sophisticated. The staff, particularly our waiter Gustavo, were lovely, smart, and professional, making the experience even more enjoyable.
Now, let's talk about the food—it's nothing short of exceptional. Having lived in New York for 25 years, I can confidently say that I have never encountered better Jewish cuisine in Manhattan or anywhere else in the world.
The latkes were thin, crisp, and absolutely delicious, perfectly complemented by sour cream and applesauce. The French dip sandwich was arguably the best I’ve ever had, featuring tender, succulent, and flavorful thinly sliced beef on a beautiful baguette, paired with a fantastic au jus and perfectly cooked french fries.
The matzoh ball soup was light, clear, and bursting with flavor—a perfect rendition of a classic.
To top it all off, the dessert was a modern twist on Pavlova — absolutely delicious. Sort of like a combination of a Pavlova and Eton Mess.
I highly recommend this stupendously realized restaurant without...
Read moreFalar do Z Deli, à essa altura, é chover no molhado. A casa virou parte da paisagem gastronômica de São Paulo, como um dado do tempo: a espera por uma mesa o torna mais lento e a permanência a uma delas acelera-o. Ora, não é essa a própria definição de apreço por um lugar? Sucesso de público e crítica, escrever a seu respeito difícil, visto que tudo já foi dito. Portanto, limito-me a falar do que comi em uma das melhores saídas do ano.
Assim que nos sentamos, chega como cortesia um bagel macio, levemente adocicado, ainda quente, com casca fina e interior fofo. Vem acompanhado de uma manteiga de tutano untuosa, intensa e com aquele sabor profundo, que a gordura animal bem trabalhada oferece.
Do menu iídiche, sugiro começar pelo patê de fígado de galinha (R$19,00). Tem textura sedosa, sabor mineral e denso, e ganha um belo pão de fermentação natural, com casca crocante, miolo elástico, acidez sutil e um tosta que agrega ao seu sabor.
Em seguida, o quibe cru de atum (R$53,00) tem carne fresca e temperada com coalhada cremosa, cebolas tostadas adocicadas, hortelã fresca e sumac trazendo acidez pontual. A tessitura entre frescor, gordura e acidez dá a medida exata do prato.
As varenikes de batata com cebola (R$36,00) são delicadas, têm recheio macio, adocicado pela batata e realçado pela cebola confitada. O molho de schmaltz (gordura de frango derretida) envolve tudo com untuosidade e profundidade, enquanto o jus de aves reforça a ligação entre os elementos do prato.
As alcachofras (R$29,00) são de comer em estado de graça. São carnudas, com um leve amargor, ganham notas untuosas e salinas do aioli de anchovas, frescor da hortelã, acidez do limão e um toque comfort do pecorino.
Ponto alto das entradas? O krepalach (R$29,00). Uma massa fina, macia, recheada com pato desfiado e servida em um consommé de aves translúcido e concentrado em sabor. Inclusive, depois de alguns anos, entendi perfeitamente o que Nina Horta disse com “a canja de mãe judia, panaceia sagrada a resolver os problemas de náusea existencial.” É daqueles pratos que me arrisco a vaticinar ser uma das experiências mais memoráveis que se pode ter à mesa em São Paulo, atualmente.
Dos principais, chorizo (R$98,00) para os mais comedidos e farfel caldoso com pato (R$79,00) para os mais abertos. A carne é macia, suculenta e chega no ponto pedido. É servida com espinafre refogado, fritas sequinhas e barnaise ou maître d’hôtel butter, a clássica manteiga francesa com salsinha e limão. Já o farfel, uma espécie de massa granulada, que lembra a fregola sarda, é cozido em caldo de aves até absorver seus sabores e vem acompanhado de peito de pato desfiado, criando camadas de textura entre o caldo untuoso, a massa firme e a carne macia.
De sobremesa, o cheesecake (R$38,00) é o melhor que comi por aqui. Segue a linha nova-iorquina: massa densa, cremosa, doce na medida e levemente ácida. Vem com nata fresca batida, que adiciona leveza e notas lácteas sutis, e uma calda de mirtilo rústica, elegante e equilibrada entre acidez e dulçor.
Para beber, drinks. A carta é assinada pelo @sucrilhos, que sempre desenvolve trabalhos interessantes e inteligentes pela cidade. Dela, elegante e complexo, com camadas oxidativas e vínicas, a Uva + Folha de Figo (R$42,00) vem com Jerez Oloroso, Vinho Madeira e Vermouth Rouge. Ao seu lado, dos clássicos, o Penicilin (R$38,00) equilibra o defumado do whisky single malt com a acidez do limão siciliano, a picância fresca e sutil do gengibre e o adocicado do mel.
Com reservas esgotadas para os próximos meses, talvez independentemente de quando você leia este texto, as filas começam a se formar cedo, por volta das 11h30, e perduram pelo dia, visto que não há uma pausa entre o almoço e o jantar. Minha dica? Tentem ir às segundas pela manhã ou aos domingos à noite, que são dias de menor movimento. O meu pedido? Não ocupem a calçada inteira, atrapalhando os pedestres. Esperem com dignidade e elegância.
Vale muito a ida.
#eatnicely #eatnicelyzdeli...
Read more“Dei sorte” de ir um dia depois da abertura e sentar rapidamente, sem fila de espera, logo após o início do funcionamento.
Ambiente bacana, charmoso, mas a proximidade das mesas incomoda bastante e, no meu caso, fiquei sentado na última mesa de 4 pessoas perto da esquina. Como posicionaram tudo muito apertado, o tempo todo onde alguém do salão vinha no terminal atrás de mim lançar pedidos ou pegar talheres, eu sofria com a gaveta batendo diretamente na minha cadeira. Uma distribuição mais acertada do salão já resolveria isso.
O atendimento na minha primeira visita, onde não passei da porta, foi MUITO RUIM por parte do gerente que veio organizar a fila de espera, mal educado e impaciente. No dia seguinte, a mesma pessoa não estava e a interação foi melhor.
Entretanto, o salão estava bem desorganizado ainda, nossas pedidas não só demoraram bastante, assim como era notável a apatia do pessoal e o atendimento desinteressado. Talvez pela correria, tudo bem, mas não deveria transparecer dessa forma ao comensal. Esperava um pouco mais de paciência e afinação.
Sobre a comida, tudo estava bom, comemos o schnitzel acompanhado de creme de espinafre e purê de batatas no principal e varenikes de entrada. Comida gostosa e bem apresentada, mas nada excepcional ou mind-blowing. É cozinha judaica bem feita, como podemos encontrar também no Shoshana Delishop, por exemplo.
Dos drinques, eu não estava bebendo álcool, mas minha esposa provou uma das opções da carta (com custo-benefício excelente, aliás) e disse estar bom, bem feito.
Com isso, acho que vale a visita somente se for sem fila. Você vai comer e beber bacana, mas, certamente, não vale duas ou mais horas de fila. Se a ideia for comer judaico, há outras opções tão boas quanto na cidade, sem tanta espera e atendendo com mais qualidade.
Sim, veio um edit aqui: fiz uma nova visita cerca de um mês após minha primeira.
Fomos sem reserva e a espera, mesmo sendo os primeiros da fila para 3 pessoas, levou 2:30h. Caso não faça reserva, recomendo ir em duplas ou sozinho, para que fique menos tempo ou possa pegar um lugar nos balcões internos, essas opções tinham maior rotatividade.
A comida segue bem bacana, fizemos pedidas diferentes dessa vez (kibe cru, cheeseburger e lox bagel). Tudo estava gostoso e bem feito, sem nenhum destaque. Achei os sanduíches mais superfaturados que as outras opções, ainda mais o cheeseburger, que entrega tanto quanto o das outras unidades e realmente não vale o estresse da fila, mesmo sendo bom.
Se vier aqui, vale mais optar pelos pratos que só existem nesse.
O serviço continua sendo um ponto terrível da experiência, o time do salão é completamente displicente e desorganizado, passam correndo de um lado pro outro e não dão a devida atenção às mesas. Cardápios demorando mais de 15min, conta demorando quase meia hora, seguem impacientes, não tem nem um sorriso no rosto, não são afáveis… nada. Não está à par da qualidade da cozinha. Precisa melhorar muito.
Depois de duas visitas?...
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