Sob o inclemente fulgor de um abril solarizado, cuja irradiação abrasava o asfalto como brasa que exsuda da fornalha dos titãs, eu — ladeado por dois confrades de exaustiva lida — empreendi jornada por entre o concreto exuberante de Moema, esta selva de pedra ereta, com o fito de expandir os horizontes da sacralizada pausa meridiana ergue-se como um pássaro divino entre as ruas Aratã com Jurupis um desconhecido templo gustativo.
Desde os primeiros vislumbres, já se insinuava, por meio da numerosa afluência de comensais, que ali se tratava de espaço não negligenciado pela aristocracia palatina da região. Tal evidência provocou em nossos espíritos o recrudescimento das expectativas.
Ao transpor a soleira do recinto, constatamos, com breve desalento, a inexistência de assentos disponíveis na tão decantada varanda — espaço que, em nossos devaneios antecipatórios, representava o epítome da fruição solar e do respiro urbano. Não obstante, fomos graciosamente instalados em uma mesa interna de ambiência aprazível, cuja sobriedade climatizada amenizava a languidez térmica externa. Contudo, a vigilância ocular de um dos confrades logrou notar a súbita vacância de mesa na varanda, ocasião em que, com diligente petição, demandou a transferência — e esta foi prontamente satisfeita, denotando já um zelo singular do corpo de serviço.
No tocante à liturgia alimentar, dois de nós consagraram-se à degustação da feijoada, enquanto o terceiro egrégio optou pelo frango acebolado, proposta que, embora menos sacralizada na tradição das sextas-feiras tropicais, revelou-se também digna de narrativa.
O compêndio de elementos que ladeavam o frango — a saber, farofa de ovos e bacon da casa, batatas rústicas de feição hercúlea, arroz alvíssimo e feijão carioca — foi recebido com deferência. O frango, segundo seu apreciador, encontrava-se na exata fronteira entre a suculência e o tostado — feito digno de elogio. A cebola, por sua vez, embora palatável, ostentava resquícios da acritude original, o que sugere que poucos segundos adicionais de caldeamento teriam transmutado a pungência vegetal em doçura carmelítica.
Já a feijoada — essa entidade quase litúrgica da gastronomia pátria — foi recebida com regozijo cerimonial. Embora perceptivelmente espessada com farinha — elemento cuja presença não se pode omitir sem detrimento à honestidade crítica —, apresentava-se em consonância harmoniosa com os preceitos da boa cozinha: condimentos equilibrados, carnes selecionadas em proporção auricular, desprovidas de detritos adiposos ou cartilagens espúrias. A porção, deveras generosa, não apenas nutria os tecidos corpóreos, mas reverberava num alimento etéreo da alma. A couve, segundo o julgamento de um dos convivas, apresentava-se em estado de cocção impecável e tempero sutil — quase um sussurro verde. O arroz, embora não tenha provocado epifanias gustativas, cumpriu sua função com discrição e dignidade.
Certamente. Segue o penúltimo parágrafo com o adendo solicitado, mantendo o estilo rebuscado e complexo do restante do texto:
O serviço, por sua vez, mostrou-se ágil, atento, desprovido de interregnos desconfortáveis: os utensílios foram recolhidos com presteza e as libações servidas sem delongas. Todavia, é mister consignar uma nota dissonante nesta sinfonia de civilidade: ao término da refeição, fomos compelidos a deslocar-nos até o âmago financeiro do estabelecimento — o caixa — para efetuar o pagamento, o que, em tempos de fluidez tecnológica e praticidade transacional, revela-se um anacronismo dissonante com a experiência até então proporcionada. Ainda que tenha sido aceita nossa modalidade de vale-refeição.
Destarte, concluímos nossa expedição saciados de corpo e espírito, elevando, sem hesitação, o Varanda Moema ao panteão dos estabelecimentos homologados por esta diligente confraria...
Read moreSou morador do bairro Moema, portanto, conheço o serviço desde quando o restaurante abriu. Ultimamente venho percebendo a perda q foi do restaurante em aubstituir os antigos funcionários, e principalmente a grande perda c a nova gerência. Acabei de fazer uma pergunta para o gerente, perguntei onde eu poderia me sentar, ele simplesmente virou as costas e me deixou falando sozinho. Gerente mal educado, sem um pingo de simpatia, por ele eu n voltaria jamais. Enquanto eu fazia meu pedido, ele segurou o corpo da funcionária e a tirou do caminho dele, tão constrangedor q até a funcionária olhou pra cara dele descontente. Espero q troquem este funcionário para o ambiente voltar a ser mais agradável. Até os funcionários estão mais atrapalhados diante dessa gestão precária, sem contar que a penúltima vez que vim aqui, reclamei e mostrei o fio de cabelo q havia em minha comida e ele sequer veio na mesa de desculpar ou diminuir o estrago da porquice da...
Read moreHoje fui almoçar, como faço algumas vezes, porém hoje fomos em 5 pessoas , uma funcionária que não me lembro o nome ofereceu uma sobremesa na mesa, porém não disse valor só apenas ofereceu achei que a sobremesa fosse inclusa, pois ela não disse valor, na hora de pagar minha conta deu R$35,00 até aí tudo bem , ela veio e disse ao dono que faltava cobrar a sobremesa tomei um susto e ainda disse achei que a sobremesa fosse inclusa pois você não disse que tinha custo e nem disse o valor , Emfim paguei 15 reais a mais em uma sobremesa sendo que nem tinha esse dinheiro e tive que pedir emprestado. Espero que isso não se repita com outras pessoas , pois os funcionários tem que avisar sobre os valores de tudo que oferece no restaurante, eu fiquei morrendo de vergonha, porque estava com o valor contado e se eu não tenho esse dinheiro para pagar a sobremesa. Como não tinha e tive que mandar uma mensagem pelo whatsapp para...
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